Áustria
Você sabia?
indicator | value | unit |
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População | 8.4 | mil. |
Visitantes por ano | 17.2 | mil. |
Energia renovável | 28.11 | % |
Como vai a vida?
A Áustria tem um bom desempenho em muitas medidas de bem estar, comprovado pelo fato de estar classificada entre os 10 principais países em muitos tópicos do Índice para uma Vida Melhor.
O dinheiro, embora não possa comprar felicidade, é um meio importante para alcançar padrões superiores de vida. Na Áustria, a renda média doméstica disponível líquida ajustada per capita é de US$ 29.256 por ano, mais do que a média da OCDE, de US$ 23.938 por ano. Mas há uma diferença considerável entre os mais ricos e os mais pobres – os 20% mais favorecidos da população ganham quase quatro vezes mais do que os 20% menos favorecidos.
Com relação ao índice de emprego, mais que 73% das pessoas com idades entre 15 a 64 anos na Áustria têm emprego remunerado, acima da média de empregos da OCDE de 65%. Aproximadamente 78% dos homens têm um emprego remunerado, comparado a 67% das mulheres. Na Áustria, as pessoas trabalham 1.699 horas por ano, menos do que a maioria das pessoas na OCDE que trabalham 1.765 horas. Outra medida principal, todavia, é quantas pessoas trabalham horas extras. Cerca de 9% dos empregados trabalham horas extras, em linha com a média da OCDE, sendo que 13% dos homens trabalham horas extras, comparado a somente 4% das mulheres.
Ter uma boa educação é um requisito importante para conseguir um emprego. Na Áustria, 82% dos adultos com idades entre 25 e 64 anos obtiveram o equivalente a um diploma de ensino médio, próximo à média da OCDE, de 75%. Isso se aplica mais aos homens do que às mulheres, pois 87% dos homens concluíram o ensino médio, comparado a 78% das mulheres. Esta diferença é superior à média da OCDE e sugere que a participação das mulheres no ensino superior poderia ser fortalecida. Em termos da qualidade de seu sistema educacional, o aluno médio obteve pontuação de 498 no domínio de leitura, matemática e ciências, no Programa Avaliação de Estudante Internacional (PISA- iniciais em inglês) da OCDE. Esta pontuação é um pouco inferior à média da OCDE, de 497. Em média, na Áustria, as meninas superaram o desempenho dos meninos em 3 pontos, abaixo da diferença média da OCDE, de 10 pontos.
Com relação à saúde, a expectativa de vida no nascimento, na Áustria, é de quase 81 anos, 1 ano a mais do que a média da OCDE, de 80 anos. A expectativa de vida das mulheres é de 84 anos, comparada a 78 anos para os homens. O nível de PM10 atmosféricas – minúsculas partículas de poluentes do ar pequenas o suficiente para entrar e causar danos aos pulmões – é de 27,4 microgramas por metro cúbico, acima da média da OCDE, de 20,1 microgramas por metro cúbico. A Áustria tem um bom desempenho em termos de qualidade da água, pois 93% das pessoas declaram estar satisfeitas com a qualidade de sua água, acima da média da OCDE, de 84%.
No que diz respeito à esfera pública, há um forte senso comunitário e altos níveis de participação cívica na Áustria, onde 95% das pessoas acreditam conhecer alguém com quem poderiam contar em um momento de necessidade, acima da média da OCDE, de 89%. A participação eleitoral, uma medida da confiança pública no governo e da participação dos cidadãos no processo político, foi de 75% durante as últimas eleições, acima da média da OCDE, de 72%.
De maneira geral, os austríacos estão mais satisfeitos com suas vidas do que a média da OCDE, sendo que 82% das pessoas declaram ter mais experiências positivas em um dia normal (sentimentos de sossego, orgulho das realizações, proveito, etc.) do que negativas (dor, preocupação, tristeza, chateação, etc.). Este número é superior à média da OCDE, de 76%.
Para obter mais informações sobre as estimativas e anos de referência, consulte a seção de Perguntas Frequentes e a Base de Dados da BLI.
Quesitos
Áustria em detalhes
Moradia - Áustria mais
Principais Resultados
Viver em condições satisfatórias de moradia é um dos aspectos mais importantes para as pessoas. A moradia é essencial para suprir as necessidades básicas, tais como alojamento, mas não se trata apenas de 04 paredes e 01 teto. A moradia deve oferecer um local para dormir e descansar em que as pessoas se sintam seguras, tenham privacidade e espaço pessoal e possam criar sua família. Todos esses elementos ajudam a transformar a casa em lar. E, certamente, existe a questão se as pessoas reúnem meios de sustentar uma moradia adequada.
Os custos com moradia tomam conta de uma grande fatia do orçamento familiar e representam o maior e único gasto para muitos indivíduos e famílias à medida que se adicionam elementos, tais como aluguel, gás, energia elétrica, água, móveis ou consertos. As famílias austríacas gastam em média 21% da renda bruta ajustada disponível para manter a casa em que vivem, de acordo com a média da OCDE.
Além dos custos domésticos, também é importante examinar as condições de moradia, tais como a média do número de cômodos compartilhados por pessoa, e se as famílias têm acesso às instalações básicas. Na Áustria, 88% dos habitantes dizem que estão satisfeitos com sua atual situação de moradia,um pouco maior que a média da OCDE de 87%. Esse nível de satisfação subjetiva reflete o bom desempenho do país nos indicadores objetivos de moradia.
O número de cômodos de uma casa, dividido pelo número de pessoas que moram ali, indica se os residentes estão vivendo em condições de lotação. A superlotação em moradias pode ter impacto negativo sobre a saúde física e mental, o relacionamento interpessoal e o desenvolvimento das crianças. Além disso, viver assim é sempre um sinal de fornecimento inadequado de água e esgoto. Na Áustria, as casas dispõem de 1,6 cômodos em média por pessoa, de acordo com a média da OCDE. Em termos de instalações básicas, 99,0% dos austríacos vivem em moradias com acesso particular ao banheiro, maior que a média da OCDE de 97,9%.
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Renda - Áustria mais
Principais Resultados
Embora o dinheiro não compre a felicidade, é um meio importante de obter altos padrões de vida e maior bem-estar. A maior riqueza econômica também pode melhorar o acesso à moradia, saúde e educação de qualidade.
A renda líquida ajustada disponível por família é a quantidade de dinheiro obtido a cada ano após a dedução de impostos e realização de transferências. Representa o dinheiro disponível para a família a fim de ser gasto na aquisição de mercadorias ou serviços. Na Áustria, a média da renda líquida ajustada disponível por família per capita é de US$ 29.256,00 por ano, maior que a média da OCDE de US$ 23.938,00.
A riqueza financeira por família é o valor total do patrimônio financeiro familiar. Na Áustria, a média da riqueza financeira líquida por família per capita é estimada em US$ 48.125,00, maior que a média da OCDE de US$ 42.903,00. Embora mensurar teoricamente a riqueza familiar devesse incluir ativos não financeiros (por ex., terrenos e casas), esta informação está disponível no momento somente para poucos países da OCDE.
Apesar do crescimento geral dos padrões de vida dos países da OCDE ao longo dos últimos quinze anos, nem todas as pessoas se beneficiaram nesse sentido. Na Áustria, a média da renda líquida ajustada disponível dos 20% da população de classe alta é estimada em US$ 52.736,00 por ano, enquanto os 20% da população de classe baixa vivem com uma estimativa de US$ 13.287,00 por ano.
Para obter mais informações a respeito de estimativas e anos de referência, consulte a seção FAQ e o banco de dados do Indicador Viver Melhor.
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Empregos - Áustria mais
Principais Resultados
Ter um emprego traz benefícios muito importantes, como: propiciar uma fonte de renda, melhorar a inclusão social, alcançar as aspirações próprias das pessoas, aumentar a autoestima e desenvolver habilidades e competências. Na Áustria, quase 73% da população com idade para trabalhar de 15 a 64 anos possui um emprego remunerado. Esse percentual é superior à média de emprego da OCDE de 65%. As taxas de emprego são geralmente mais altas para indivíduos com maior grau de escolaridade. Na Áustria, uma estimativa de 86% de indivíduos com no mínimo ensino superior possuem emprego remunerado, ante uma estimativa de 50% de indivíduos sem o ensino médio. Essa diferença de 36 pontos percentuais é superior à diferença média da OCDE de 33 pontos percentuais e sugere que o mercado de trabalho na Áustria é relativamente restritivo.
As mulheres ainda estão menos propensas que os homens a participar do mercado de trabalho. Na Áustria, 67% das mulheres possuem empregos. Esse percentual é superior à média da OCDE de 57%, porém inferior à taxa de emprego de homens de 78% na Áustria. Essa diferença de 11 pontos percentuais entre gêneros é inferior à média da OCDE de 16 pontos percentuais e sugere que a Áustria poderia melhorar ainda mais as oportunidades de emprego para mulheres, mas, de forma geral, tem tido êxito ao tratar de restrições e barreiras que as mulheres enfrentam no acesso ao trabalho.
Os jovens austríacos com idades entre 15 e 24 anos enfrentam uma taxa de desemprego de 8,7% em comparação com a média da OCDE de 16,3%.
Ao mesmo tempo, há uma diferença significativa entre um grande centro com bom desempenho da força de trabalho e alguns grupos mais vulneráveis com menores taxas de emprego. O desempenho melhor de grupos vulneráveis – trabalhadores mais velhos e trabalhadores estrangeiros — expandiriam o emprego de toda a economia, a produção potencial e coesão social.
Pessoas desempregadas são definidas como aquelas que não estão trabalhando no momento, porém estão dispostas a fazê-lo e buscam emprego ativamente. O desemprego de longo prazo pode surtir um grande efeito negativo sobre as sensações de bem-estar e valor próprio e acarretar a perda de habilidades, reduzindo ainda mais a empregabilidade. Na Áustria, o percentual da força de trabalho desempregada há no mínimo um ano atualmente é de 1,1%, inferior à média da OCDE de 2,7%. Há pouca diferença na média entre homens e mulheres na área da OCDE no que diz respeito ao desemprego de longo prazo, o que também vale para a Áustria, onde a taxa de desemprego de longo prazo referente a homens e mulheres é quase a mesma, respectivamente, de 1,1% e 1,0%.
Os salários e outros benefícios monetários trabalhistas são um importante aspecto da qualidade do trabalho. Na Áustria, as pessoas recebem US$ 43.837,00 por ano em média, acima da média da OCDE de US$ 41.010,00. Nem todos recebem esse valor, entretanto. Considerando que a camada superior de 20% da população recebe uma estimativa de 56.023,00 por ano, a camada inferior de 20% vive com uma estimativa de 26.167,00 por ano.
Outro fator essencial de qualidade de emprego é a estabilidade de emprego. Trabalhadores que enfrentam um elevado risco de perda do emprego são mais vulneráveis, principalmente em países com menores redes de segurança social. Na Áustria,trabalhadores enfrentam uma probabilidade de 3,4% de perderem seus empregos, abaixo da média da OCDE de 5,3%.
Para obter mais informações a respeito de estimativas e anos de referência, consulte a seção FAQ e o banco de dados do Indicador Viver Melhor.
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Comunidade - Áustria mais
Principais Descobertas
Os seres humanos são criaturas sociais. A frequência de nosso contato com outros e a qualidade de nossas relações pessoais são, portanto, determinantes essenciais de nosso bem estar. Ajudar aos outros podem também torná-lo mais feliz. As pessoas que atuam como voluntárias tendem a estar mais satisfeitas com suas vidas do que aquelas que não o fazem. O tempo dedicado ao voluntariado também contribui para estabelecer uma sociedade civil sadia. Em média, as pessoas na Áustria passaram 4 minutos por dia realizando atividades de voluntariado, em linha com a média da OCDE e cerca de 57% das pessoas relataram ter ajudado um desconhecido no último mês, mais do que a média da OCDE, de 49%.
Uma forte rede social, ou comunidade, pode trazer apoio emocional nos momentos bons e ruins e também acesso a oportunidades de emprego, serviço e outras oportunidades relevantes. Na Áustria, 95% das pessoas acreditam conhecer alguém com quem poderiam contar em um momento de necessidade, uma das taxas mais altas da OCDE onde a média é de 89%. Há uma diferença de 1 ponto percentual entre homens e mulheres, pois 94% dos homens acreditam ter este tipo de amparo social, comparado com 95% das mulheres. Embora em média na OCDE haja uma relação clara entre a disponibilidade do amparo social por um lado, e nível educacional da população, por outro, na Áustria o nível de amparo social é semelhante em toda a sociedade: cerca de 97% das pessoas que concluíram o ensino fundamental e aquelas que concluíram o ensino superior relataram ter alguém com quem contar em um momento de necessidade.
Uma rede social fraca pode gerar oportunidades econômicas limitadas, falta de contato com outros e, eventualmente, sentimentos de isolamento. As pessoas em isolamento social enfrentam dificuldades de integração na sociedade como um membro contribuinte e também para cumprimento suas metas pessoais.
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Escolaridade - Áustria mais
Principais Descobertas
Uma população bem instruída e com treinamento qualificado é essencial para o bem-estar socioeconômico de um país. A educação possui um papel extremamente importante em fornecer às pessoas o conhecimento, as habilidades e as competências necessárias para uma participação efetiva na sociedade e na economia. Ter uma boa educação aumenta consideravelmente a probabilidade de encontrar emprego e ter renda suficiente. Nos países da OCDE, 83% das pessoas com diploma universitário estão empregadas, comparado a 55% das pessoas que possuem apenas diploma de ensino médio. O ganho em anos de vida também aumenta a cada nível de educação obtido.
Com a redução do trabalho braçal ao longo das últimas décadas, os empregadores favorecem agora uma força de trabalho mais instruída. As taxas de conclusão do ensino médio fornecem uma boa indicação sobre o fato de o país estar preparando ou não seus alunos para que atendam as exigências mínimas do mercado de trabalho. Na Áustria, 82% dos adultos entre 25 e 64 anos possuem o equivalente ao diploma de ensino médio, próximo à média da OCDE de 75%. Essa taxa inclui mais homens do que mulheres, pois 87% dos homens concluíram o ensino médio comparado a 78% das mulheres. Essa diferença de nove pontos percentuais é mais alta que a média da OCDE de um ponto percentual e sugere que a participação das mulheres na educação secundária pode ser melhorada. Entre os jovens - um melhor indicador do futuro da Áustria - 88% das pessoas com 25 a 34 anos possuem o equivalente a um diploma de ensino médio, mais que a média da OCDE de 82%.
Os austríacos podem esperar estudar por 16,9 anos entre os 5 e 39 anos de idade, menos que a média da OCDE de 17,7 anos.
Entretanto, ao passo que sejam importantes, as taxas de conclusão dos estudos falam pouco sobre a qualidade da educação recebida. O Programa da OCDE de Avaliação Internacional do Aluno (PISA) revisa a extensão na qual os alunos adquiriram conhecimento e habilidades essenciais para a plena participação nas sociedades modernas. Em 2012, o PISA direcionou seu foco a avaliar alunos no que diz respeito às habilidades de leitura, matemática e nível em ciências, pois pesquisas demonstram que essas habilidades são prognosticadores mais confiáveis do bem-estar econômico e social do que a quantidade de anos passados na escola.
O aluno mediano na Áustria obteve pontuação de 498 em leitura, matemática e ciências, discretamente mais que a média da OCDE de 497. Em média, na Áustria, as meninas superaram os meninos em 3 pontos, menos que a média da OCDE de 10 pontos.
Os melhores sistemas educacionais conseguem oferecer educação de alta qualidade a todos os alunos. Na Áustria, a diferença média em resultados, entre os alunos das classes socioeconômicas mais altas e os alunos das classes socioeconômicas mais baixas é de 103 pontos, mais que a média da OCDE de 96 pontos.Isso sugere que o sistema educacional da Áustria não fornece acesso igualitário à educação de alta qualidade.
Políticas Melhores para Vidas Melhores
Aprimoramento das Políticas Educacionais para Crianças Imigrantes
O sistema educacional da Áustria teve bons registros no período pós-guerra. Promoveu educação em massa e apresentou boas qualificações vocacionais. Mesmo assim, está enfrentando a difícil tarefa de oferecer aos jovens habilidades novas e mais genéricas, nas circunstâncias econômicas e sociais sempre em mudança. Em especial, as taxas de matrícula em universidades e as taxas de conclusão estão bem atrás de outros países de alta renda, especialmente em ciências e engenharia. Adicionalmente, o nível acadêmico dos alunos também não é compatível com as ambições da Áustria relacionadas à qualidade de seu sistema educacional, dada a quantidade de recursos investidos por aluno.
A OCDE descobriu que a Áustria é um dos países membros no qual as conquistas acadêmicas dos alunos são mais afetadas pelo histórico socioeconômico de suas famílias. Em especial, o sistema educacional não possui uma abordagem satisfatória com relação a crianças imigrantes - um grande desafio considerando que a educação é uma das principais maneiras de integração social e econômica em uma sociedade. O sistema educacional da Áustria, da pré-escola à universidade, deve ser, portanto, fortalecido. Reformas ambiciosas, que já foram iniciadas em algumas áreas, devem ser consideradas prioridade nacional.
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Meio-ambiente - Áustria mais
Principais Resultados
A qualidade do ambiente local em que vivemos surte um impacto direto sobre nossa saúde e bem-estar. Um meio ambiente intocado é fonte de satisfação, melhora o bem-estar mental, permite que as pessoas se recuperem do estresse do dia a dia e façam atividade física. Ter acesso a áreas verdes, por exemplo, é essencial para a qualidade de vida. Na Áustria, 9% das pessoas sentem que lhes falta acesso a áreas recreativas ou a espaços verdes, menos que a média de 12% dos países europeus da OCDE.
A poluição atmosférica em ambientes abertos é um problema ambiental importante que afeta diretamente a qualidade de vida das pessoas. A despeito das intervenções nacionais e internacionais e reduções de grandes emissões de poluentes, os impactos da poluição atmosférica urbana à saúde continuam a piorar, predispondo a poluição atmosférica a se tornar a principal causa ambiental de mortalidade prematura globalmente até 2050. A poluição atmosférica em centros urbanos, comumente causada pelo transporte e uso de queima de madeira ou carvão em pequena escala, está ligada a uma série de problemas de saúde, desde pequenas irritações nos olhos até sintomas do trato respiratório superior de curto prazo e doenças respiratórias crônicas como asma, doenças cardiovasculares e câncer de pulmão a longo prazo. Crianças e idosos podem ser mais vulneráveis.
PM10 – material particulado minúsculo pequeno o suficiente para ser inalado até a parte mais profunda do pulmão – é monitorado em países da OCDE porque pode prejudicar a saúde humana e reduzir a expectativa de vida. Na Áustria, os níveis de PM10 são de 27,4 microgramas por metro cúbico, acima da média da OCDE de 20,1 microgramas por metro cúbico, bem como do limite anual de diretriz de 20 microgramas por metro cúbico definido pela Organização Mundial de Saúde. O acesso à água limpa é fundamental ao bem-estar humano. A despeito do avanço significativo de países da OCDE na redução da poluição da água, melhorias na qualidade da água doce nem sempre são fáceis de discernir. Na Áustria, 95% de pessoas afirmam que estão satisfeitas com a qualidade da água, acima da média da OCDE de 84%.
Políticas Melhores para Vidas Melhores
Adaptando-se à mudança climática nos Alpes
Os Alpes são especialmente sensíveis à mudança climática. O aquecimento desde a época pré-industrial na Região dos Alpes Europeia tem sido duas vezes e meia superior à média global. As receitas com turismo da Áustria respondem por 4,5% da economia nacional e metade delas advém do turismo de inverno. Com a mudança climática, a confiabilidade da neve natural das áreas austríacas de esqui reduzirá consideravelmente.
O segmento de esqui da Áustria já vem investindo maciçamente em medidas para elevar a confiabilidade de suas pistas de esqui. A principal ferramenta tem sido o emprego de máquinas de neve para proporcionar cobertura adequada. No entanto, conforme as temperaturas (ou umidade ou ambas) aumentam, também aumentam os volumes de água e energia necessários e os custos. No final, o aumento das temperaturas poderia prejudicar cada vez mais as rampas de esqui austríacas em relação a países dos Alpes com acesso a rampas mais elevadas, embora possam surgir oportunidades do aumento do turismo de verão.
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Engajamento Cívico - Áustria mais
Principais Descobertas
A confiança no governo é essencial para a coesão e bem-estar social. Na Áustria, 42% dos cidadãos afirmam confiar em seu governo federal, acima da média da OCDE, de 39%. A alta participação eleitoral é outra medida da confiança pública no governo e da participação dos cidadãos no processo político. Nas últimas eleições para as quais existem dados disponíveis, a participação eleitoral na Áustria foi 75% dos eleitores cadastrados. Este número é superior à média da OCDE, de 72%.
Embora o direito a voto seja universal em todos os países da OCDE, nem todos exercem esse direito. Não há grande diferença na taxa de votos entre homens e mulheres na maioria dos países da OCDE. Isto se verifica na Áustria, onde a participação eleitoral é semelhante entre os homens e mulheres, estimada, respectivamente, em 77% e 73%. Embora na média haja poucas diferenças entre homens e mulheres com relação à participação nas eleições, a renda exerce forte influência sobre a participação eleitoral. Na Áustria, a participação eleitoral para os 20% mais favorecidos da população é estimada em 82%, enquanto que a participação eleitoral para os 20% menos favorecidos é estimada em 72%. Esta diferença de 10 pontos percentuais fica um pouco abaixo da diferença média da OCDE, de 11 pontos percentuais.
Para manter a confiança no governo, é essencial certificar-se de que a tomada de decisões governamentais não seja comprometida por conflitos de interesses. Dessa forma, a transparência é essencial para manter o governo responsabilizado e manter a confiança nas instituições públicas.
As Leis sobre Liberdade de Informação (FOI) concedem aos cidadãos a possibilidade de acessar informações não divulgadas. Para o sucesso dessas políticas, o público em geral deve ter compreensão clara sobre seus direitos estabelecidos em leis, deve estar apto a registrar solicitações com facilidade e ser protegido contra qualquer possível retaliação. Na Áustria, as pessoas podem registrar solicitações de informações por escrito, online ou pessoalmente – o que facilita intensamente o processo de FOI. Entretanto, não existem disposições sobre anonimato ou proteção contra retaliação.
Para obter mais informações a respeito de estimativas e anos de referência, consulte a seção FAQ e o banco de dados do Indicador Viver Melhor.
Políticas Melhores para uma Vida Melhor
Fortalecimento do envolvimento da população na tomada de decisões
O Governo Austríaco acredita que o envolvimento real da população no processo de tomada de decisões precisa ser sustentado por meio da organização adequada e, dessa forma, desenvolveu Normas de Participação Pública para auxiliar os funcionários públicos na realização de processos participativos de alta qualidade.
O preparo dessas normas envolveu ONGs e outras partes interessadas, incluindo elementos como: disponibilização de informações, promoção da criação de políticas de forma aberta e inclusiva, promoção da integridade e transparência e aprimoramento do fornecimento de serviços. Ademais, foram criados dois aplicativos ‘e-government’ [e-governo] para facilitar a participação da população, um direcionado aos funcionários públicos e outro para os cidadãos.
Para mobilizar os cidadãos, empresas e sociedade civil, foram realizadas diversas consultas público-privadas sobre a reforma de temas importantes, como a educação ou ciência, envolvendo diferentes organizações da sociedade civil.
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Saúde - Áustria mais
Principais Descobertas
A maior parte dos países da OCDE observou ganhos significativos na expectativa de vida ao longo das últimas décadas devido a melhorias nas condições de vida, intervenções na saúde pública e progresso na assistência médica. A expectativa de vida na Áustria ao nascer é de 81 anos, um ano a mais que a média da OCDE de 80 anos. A expectativa de vida das mulheres é de 84 anos comparado a 78 dos homens, em linha com a diferença média da OCDE de seis anos entre os sexos, com expectativa de vida de 83 anos para mulheres e de 77 anos para homens.
Maior expectativa de vida está geralmente associada a maior gasto com assistência médica por pessoa, embora muitos outros fatores como padrão de vida, estilo de vida, educação e fatores ambientais tenham impacto na expectativa de vida. O gasto total com saúde representa10,8% do PIB da Áustria, mais de um ponto percentual a mais que a média de 9,4% da OCDE. A Áustria também está acima da média da OCDE em termos de gasto total com saúde por pessoa, com USD 4.546 em 2011 comparado a uma média da OCDE de USD 3.322. Entre 2000 e 2010, o gasto total com saúde na Áustria aumentou, em termos reais, 2,3% por ano em média, uma taxa de crescimento menor que a média da OCDE de4,0%. Esta taxa de crescimento foi reduzida para apenas 0,5% entre 2009 e 2011.
Em toda a OCDE, o consumo de tabaco e o ganho excessivo de peso continuam a ser dois fatores de risco importantes para muitas doenças crônicas. A taxa de tabagismo entre os adultos na Áustria é de 23,2%, mais alta que a média da OCDE de 20,9%. Em muitos países da OCDE, grande parte da população está acima do peso ou é obesa. Na Áustria, a taxa de obesidade entre os adultos com base na altura e no peso relatados pelos próprios indivíduos é de 12,4%, mais baixa que a média da OCDE de 17,2%. O aumento na prevalência da obesidade anuncia aumento na ocorrência de problemas de saúde, como diabetes, doenças cardiovasculares e asma, além de custos mais altos com assistência médica no futuro.
Após a pergunta “Como está a sua saúde no geral?”, 69% das pessoas na Áustria disseram que a saúde estava boa, em linha com a média daOCDE. Apesar da natureza subjetiva da pergunta, considera-se que as respostas recebidas sejam bons prognosticadores do uso futuro de assistência médica por parte dos indivíduos. Sexo, idade e condição social podem afetar as respostas a esta pergunta. Em média, nos países da OCDE, os homens tendem a relatar boa saúde mais do que as mulheres, sendo que a média é de 72% para os homens contra 67% para as mulheres. Na Áustria, a média é 71% para homens e 68% para mulheres.De forma não surpreendente, as pessoas mais velhas relatam menos saúde, assim como as desempregadas ou as que possuem menos grau de instrução ou renda. Cerca de 82% dos adultos com renda líquida nos 20% superiores na Áustria classificam sua saúde como “boa” ou “muito boa”, comparado a cerca de 55% dos adultos com renda líquida nos 20% inferiores.
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Satisfação pessoal - Áustria mais
Principais Resultados
A felicidade ou bem-estar subjetivo pode ser medido em termos de satisfação com a vida, da presença de experiências e sentimentos positivos e da ausência de experiências e sentimentos negativos. Tais medidas, embora subjetivas, constituem um complemento útil a dados objetivos para comparar a qualidade de vida de países.
A satisfação com a vida mensura como as pessoas avaliam sua vida como um todo em vez de seus sentimentos momentâneos. Ela obtém uma avaliação reflexiva de quais condições e circunstâncias da vida são importantes para o bem-estar subjetivo. Quando solicitados a classificar sua satisfação geral com a vida em uma escala de 0 a 10, os austríacos lhe atribuíram uma nota 7,5, superior à média da OCDE de 6,6.
Há pouca diferença nos níveis de satisfação com a vida entre homens e mulheres nos países da OCDE. Essa afirmação vale para a Áustria, em que os homens atribuíram a sua vida uma nota 7,4, apenas ligeiramente inferior à nota 7,6 fornecida por mulheres. Os níveis de escolaridade, entretanto, influenciam o bem-estar subjetivo. Enquanto pessoas que concluíram apenas o ensino fundamental na Áustria possuem um nível de satisfação com a vida de 6,5, essa pontuação alcança 7,9 para pessoas com ensino superior.
A felicidade ou bem-estar subjetivo também é medido(a) pela presença de experiências e sentimentos positivos e/ou a ausência de experiências e sentimentos negativos. Na Áustria, 82% das pessoas informaram mais experiências positivas em um dia comum (sentimentos de descanso, orgulho em realizações, prazer etc.) que negativas (dor, preocupação, tristeza, tédio etc.). Esse percentual é superior à média da OCDE de 76%.
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Segurança - Áustria mais
Principais Resultados
A segurança pessoal é um elemento central do bem-estar das pessoas e reflete em grande medida os riscos das pessoas serem agredidas fisicamente ou serem vítimas de outros tipos de crime. Na OCDE, as taxas de agressão decresceram de maneira geral nos últimos cinco anos. Na Áustria, 3,4% das pessoas informaram ter sido vítimas de agressão nos últimos 12 meses, menos que a média da OCDE de 3,9%. A diferença entre homens e mulheres nas taxas de agressão é de aproximadamente 2 pontos percentuais, com 4,6% para homens e 2,4% para mulheres.
A taxa de homicídios (o número de assassinatos por 100.000 habitantes) representa uma medida mais confiável de nível de segurança de um país porque, ao contrário dos outros crimes, os assassinatos geralmente são sempre informados à polícia. Segundo os últimos dados da OCDE, A taxa de homicídios da Áustria é de 0,5, muito abaixo da média da OCDE de 4,1. Na Áustria, a taxa de homicídios de homens é de 0,6 ante 0,4 para mulheres.
O medo do crime é outro importante indicador, posto que pode limitar comportamentos, restringir a liberdade e ameaçar a base das comunidades. A despeito de uma redução geral nas taxas de agressão nos últimos cinco anos, em muitos países da OCDE, a sensação de segurança decresceu. Na Áustria, 85% das pessoas se sentem seguras andando sós à noite, acima da média da OCDE de 69%. Embora os homens tenham um risco maior de ser vítimas de agressões e crimes violentos, as mulheres informam menor sensação de segurança que os homens, o que pode ser explicado por um maior temor de ataques sexuais, a sensação de que também devem proteger seus filhos e sua preocupação de que podem ser vistas como parcialmente responsáveis.
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Equilíbrio vida-trabalho - Áustria mais
Principais Resultados
Encontrar o equilíbrio adequado entre o emprego e a vida cotidiana é um desafio para todos os trabalhadores, principalmente para os pais que possuem colocação no mercado. Alguns casais gostariam de ter (mais) filhos, mas não imaginam como arcariam a inatividade profissional. Outros casais estão felizes com o número de filhos na família e gostariam, no entanto, de trabalhar mais. Trata-se de um desafio para o governo, pois, se os pais não conseguem obter o equilíbrio vida/trabalho desejado, seu bem-estar e o desenvolvimento do país diminuem.
As pessoas passam de 10% a 20% do seu tempo em trabalhos não remunerados. A distribuição das tarefas na família ainda é influenciada pelos papéis dos sexos: os homens tendem mais a assumir longas horas de trabalhos remunerados, ao passo que as mulheres passam mais tempo em trabalhos domésticos não remunerados. Os austríacos passam 135 minutos por dia cozinhando, limpando ou cuidando dos filhos, um pouco maior que a média da OCDE de 141 minutos, porém o tempo é menor em relação às austríacas que passam 269 minutos por dia em média realizando trabalhos domésticos.
Outro aspecto importante do equilíbrio vida-trabalho é a quantidade de tempo que as pessoas passam no emprego. Os dados sugerem que as longas horas de trabalho podem prejudicar a saúde, pôr a segurança em risco e aumentar o estresse. Na Áustria, as pessoas trabalham 1.699 horas por ano, menor que a média da OCDE de 1.765 horas. Por outro lado, outra mensuração importante é saber quantas pessoas trabalham durante horas muito longas. A proporção de colaboradores que trabalham mais de 50 horas por semana não é muito grande nos países da OCDE. Por volta de 9% dos colaboradores austríacos trabalham durante horas muito longas, de acordo com a média da OCDE. Em geral, os homens passam mais horas em trabalhos remunerados: 13% trabalham durante horas muito longas, enquanto 4% das mulheres o fazem.
Quanto mais as pessoas trabalham, menos tempo têm para outras atividades, tais como lazer ou cuidados pessoais. A quantidade e a qualidade do tempo de lazer são importantes para o bem-estar geral das pessoas e podem trazer benefícios adicionais para a saúde física e mental. Na Áustria, os colaboradores que atuam em tempo integral dedicam 60% do dia em média (ou 14.5 horas) aos cuidados pessoais (alimentação, sono, etc.) e lazer (vida social com amigos e família, hobbies, jogos, uso de computador e televisão, etc.) – menor que a média da OCDE de 15 horas. As poucas horas em trabalhos remunerados para as mulheres não resultam necessariamente em maior tempo de lazer. Os austríacos dedicam quase 15 horas por dia ao lazer e cuidados pessoais e, as austríacas, em torno de 14 horas por dia.