Coreia do Sul
Você sabia?
indicator | value | unit |
---|---|---|
População | 50.0 | mil. |
Visitantes por ano | 8.8 | mil. |
Energia renovável | 1.58 | % |
Como vai a vida?
A Coreia tem um bom desempenho em muitas medidas de bem estar, comprovado pelo fato de estar classificada acima da média em muitos tópicos do Índice para uma Vida Melhor.
O dinheiro, embora não possa comprar felicidade, é um meio importante para alcançar padrões superiores de vida. Na Coreia, a renda média doméstica disponível líquida ajustada per capita é de US$ 18.035 por ano, superior à média da OCDE, de US$ 23.938 por ano. Mas há uma diferença importante entre os mais ricos e os mais pobres –os 20% mais favorecidos da população ganham quase seis vezes mais do que os 20% menos favorecidos.
Com relação ao índice de emprego, quase 64% das pessoas com idades entre 15 a 64 anos na Coreia têm emprego remunerado, um pouco abaixo da média de empregos da OCDE, de 65%. Aproximadamente 75% dos homens têm um emprego remunerado, comparado a 53% das mulheres, sugerindo que as mulheres enfrentam dificuldades em conciliar o trabalho e a vida familiar. Na Coreia, as pessoas trabalham 2.090 horas por ano, mais do que a média da OCDE, de 1.765 horas por ano.
Ter uma boa educação é um requisito importante para conseguir um emprego. Na Coreia, 81% dos adultos com idades entre 25 e 64 anos obtiveram o equivalente a um diploma de ensino médio, acima da média da OCDE, de 75%. Isto se aplica mais aos homens do que às mulheres, pois 86% dos homens concluíram o ensino médio, comparado a 77% das mulheres. A Coreia é um país de desempenho superior em termos da qualidade de seu sistema educacional. O aluno médio obteve pontuação de 537 no domínio de leitura, matemática e ciências, no Programa Avaliação de Estudante Internacional (PISA- iniciais em inglês) da OCDE. Esta pontuação é superior à média da OCDE, de 497, o que faz com que a Coreia seja um dos países mais fortes da OCDE em termos de habilidades estudantis. Embora as meninas apresentem desempenho superior ao dos meninos em muitos países da OCDE, na Coreia os meninos e meninas apresentaram desempenho igual. Com relação à saúde, a expectativa de vida no nascimento, na Coreia é de 81 anos, um ano a mais do que a média da OCDE, de 80 anos. A expectativa de vida das mulheres é de 85 anos, comparada a 78 anos para os homens. O nível de PM10 atmosféricas – minúsculas partículas de poluentes do ar pequenas o suficiente para entrar e causar danos aos pulmões – é de 30,3 microgramas por metro cúbico, acima da média da OCDE, de 20,1 microgramas por metro cúbico. A Coreia também apresenta desempenho abaixo da média da OCDE em termos de qualidade da água, pois 78% das pessoas declaram estar satisfeitas com a qualidade de sua água, comparado à média da OCDE, de 84%.
No que diz respeito à esfera pública, há um senso moderado comunitário e altos níveis de participação cívica na Coreia, onde 77% das pessoas acreditam conhecer alguém com quem poderiam contar em um momento de necessidade, menos do que a média da OCDE, de 89%. A participação eleitoral, uma medida da confiança pública no governo e da participação dos cidadãos no processo político, foi de 76% durante as últimas eleições; esta taxa é superior à média da OCDE, de 72%. O status social e econômico pode afetar a participação eleitoral; a participação eleitoral para os 20% mais favorecidos da população está estimada em 100% e para os 20% menos favorecidos da população está estimada em 71%, uma diferença muito maior do que a diferença média da OCDE, de 11 pontos percentuais, sugerindo a necessidade de trabalhar em prol de maior inclusão social nas instituições democráticas da Coreia.
De maneira geral, os coreanos estão um pouco menos satisfeitos com suas vidas do que a média da OCDE, sendo que 75% das pessoas declaram ter mais experiências positivas em um dia normal (sentimentos de sossego, orgulho das realizações, proveito, etc.) do que negativas (dor, preocupação, tristeza, chateação, etc.). Este número é um pouco inferior à média da OCDE, de 76%.
Para obter mais informações sobre as estimativas e anos de referência, consulte a seção de Perguntas Frequentes e a Base de Dados da BLI.
Quesitos
Coreia do Sul em detalhes
Moradia - Coreia do Sul mais
Principais Resultados
Viver em condições satisfatórias de moradia é um dos aspectos mais importantes para as pessoas. A moradia é essencial para suprir as necessidades básicas, tais como alojamento, mas não se trata apenas de 04 paredes e 01 teto. A moradia deve oferecer um local para dormir e descansar em que as pessoas se sintam seguras, tenham privacidade e espaço pessoal e possam criar sua família. Todos esses elementos ajudam a transformar a casa em lar. E, certamente, existe a questão se as pessoas reúnem meios de sustentar uma moradia adequada.
Os custos com moradia tomam conta de uma grande fatia do orçamento familiar e representam o maior e único gasto para muitos indivíduos e famílias à medida que se adicionam elementos, tais como aluguel, gás, energia elétrica, água, móveis ou consertos. As famílias coreanas gastam em média 16% da renda bruta ajustada disponível para manter a casa em que vivem, o menor nível da OCDE em que a média é de 21%.
Além dos custos domésticos, também é importante examinar as condições de moradia, tais como a média do número de cômodos compartilhados por pessoa, e se as famílias têm acesso às instalações básicas. Na Coreia, 73% dos habitantes dizem que estão satisfeitos com sua atual situação de moradia, muito menor que a média da OCDE de 87% e uma das menores faixas da OCDE. Esse nível baixo de satisfação subjetiva reflete o desempenho misto do país nos indicadores objetivos de moradia.
O número de cômodos de uma casa, dividido pelo número de pessoas que moram ali, indica se os residentes estão vivendo em condições de lotação. A superlotação em moradias pode ter impacto negativo sobre a saúde física e mental, o relacionamento interpessoal e o desenvolvimento das crianças. Além disso, viver assim é sempre um sinal de fornecimento inadequado de água e esgoto. Na Coreia, as casas dispõem de 1,4 cômodos em média por pessoa, menor que a média da OCDE de 1,6 cômodos por pessoa. Em termos de instalações básicas, 95,8% dos coreanos vivem em moradias com acesso particular ao banheiro, menor que a média da OCDE de 97,9%.
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Renda - Coreia do Sul mais
Principais Resultados
Embora o dinheiro não compre a felicidade, é um meio importante de obter altos padrões de vida e maior bem-estar. A maior riqueza econômica também pode melhorar o acesso à moradia, saúde e educação de qualidade.
A renda líquida ajustada disponível por família é a quantidade de dinheiro obtido a cada ano após a dedução de impostos e realização de transferências. Representa o dinheiro disponível para a família a fim de ser gasto na aquisição de mercadorias ou serviços. Na Coreia, a média da renda líquida ajustada disponível por família per capita é de US$ 18.035,00 por ano, menor que a média da OCDE de US$ 23.938,00.
A riqueza financeira por família é o valor total do patrimônio financeiro familiar. Na Coreia, a média da riqueza financeira líquida por família per capita é estimada em US$ 28.290,00, menor que a média da OCDE de US$ 42.903,00. Embora mensurar teoricamente a riqueza familiar devesse incluir ativos não financeiros (por ex., terrenos e casas), esta informação está disponível no momento somente para poucos países da OCDE.
Apesar do crescimento geral dos padrões de vida dos países da OCDE ao longo dos últimos quinze anos, nem todas as pessoas se beneficiaram nesse sentido. Na Coreia, a média da renda líquida ajustada disponível dos 20% da população de classe alta é estimada em US$ 34.184,00 por ano, enquanto os 20% da população de classe baixa vivem com uma estimativa de US$ 5.969,00 por ano.
Para obter mais informações a respeito de estimativas e anos de referência, consulte a seção FAQ e o banco de dados do Indicador Viver Melhor.
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Empregos - Coreia do Sul mais
Principais Resultados
Ter um emprego traz benefícios muito importantes, como: propiciar uma fonte de renda, melhorar a inclusão social, alcançar as aspirações próprias das pessoas, aumentar a autoestima e desenvolver habilidades e competências. Na Coreia do Sul, cerca de 64% da população com idade para trabalhar de 15 a 64 anos possui um emprego remunerado. Esse percentual é ligeiramente inferior à média de emprego da OCDE de 65%. As taxas de emprego são geralmente mais altas para indivíduos com maior grau de escolaridade; na Coreia do Sul, uma estimativa de 77% de indivíduos com no mínimo ensino superior possuem emprego remunerado, ante uma estimativa de 45% de indivíduos sem o ensino médio. Essa diferença de 32 pontos percentuais está ligeiramente abaixo da média da OCDE de 33 pontos percentuais e sugere que o mercado de trabalho na Coreia do Sul é relativamente inclusivo.
As mulheres ainda estão menos propensas que os homens a participar do mercado de trabalho. Na Coreia do Sul, 53% das mulheres possuem empregos, o que é inferior à média da OCDE de 57% e muito inferior à taxa de emprego de homens de 75% na Coreia do Sul. Essa diferença de 22 pontos percentuais entre gêneros é muito superior à média da OCDE de 16 pontos percentuais e sugere que oportunidades de emprego para mulheres poderiam ser melhoradas.
Os jovens coreanos, com idades entre 15 e 24 anos, entretanto, estão se dando bem com uma taxa de desemprego de 9,0% em comparação com a média da OCDE de 16,3%.
Pessoas desempregadas são definidas como aquelas que não estão trabalhando no momento, porém estão dispostas a fazê-lo e buscam emprego ativamente. O desemprego de longo prazo pode surtir um grande efeito negativo sobre as sensações de bem-estar e valor próprio e acarretar a perda de habilidades, reduzindo ainda mais a empregabilidade. Na Coreia do Sul, o percentual da força de trabalho desempregada há no mínimo um ano atualmente é de 0,01%, a mais baixa taxa da OCDE onde a taxa média de desemprego de longo prazo é de 2,7%. Há pouca diferença na média entre homens e mulheres na área da OCDE no que diz respeito ao desemprego de longo prazo, o que também vale para a Coreia do Sul, onde a taxa de desemprego de longo prazo para homens e mulheres é a mesma.
Os salários e outros benefícios monetários trabalhistas são um importante aspecto da qualidade do trabalho. Na Coreia do Sul, as pessoas recebem US$ 34.056,00 por ano em média, abaixo da média da OCDE de US$ 41.010,00. Nem todos recebem esse valor, entretanto. Considerando que a camada superior de 20% da população recebe uma estimativa de US$ 48.487,00, a camada inferior de 20% vive com uma estimativa de US$ 16.793,00 por ano.
Para obter mais informações a respeito de estimativas e anos de referência, consulte a seção FAQ e o banco de dados do Indicador Viver Melhor.
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Comunidade - Coreia do Sul mais
Principais Descobertas
Os seres humanos são criaturas sociais. A frequência de nosso contato com outros e a qualidade de nossas relações pessoais são, portanto, determinantes essenciais de nosso bem estar. Ajudar aos outros podem também torná-lo mais feliz. As pessoas que atuam como voluntárias tendem a estar mais satisfeitas com suas vidas do que aquelas que não o fazem. O tempo dedicado ao voluntariado também contribui para estabelecer uma sociedade civil sadia. Em média, as pessoas na Coreia passam 1 minuto por dia realizando atividades de voluntariado, menos do que a média da OCDE, de 4 minutos por dia. Cerca de 45% das pessoas relataram ter ajudado um desconhecido no último mês, menos do que a média da OCDE, de 49%.
Uma forte rede social, ou comunidade, pode trazer apoio emocional nos momentos bons e ruins e também acesso a oportunidades de emprego, serviço e outras oportunidades relevantes. Na Coreia, 77% das pessoas acreditam conhecer alguém com quem poderiam contar em um momento de necessidade, uma das menores taxas na OCDE, onde a média é de 89%. Há uma diferença de 5 pontos percentuais entre homens e mulheres, pois 74% dos homens acreditam ter este tipo de amparo social, comparado com 79% das mulheres. Também há uma clara relação entre a disponibilidade do amparo social, por um lado, e o nível educacional da população, por outro. Na Coreia, 42% das pessoas que concluíram o ensino fundamental relataram ter alguém com quem contar em um momento de necessidade, comparado com 82% das pessoas que concluíram o ensino superior.
Uma rede social fraca pode gerar oportunidades econômicas limitadas, falta de contato com outros e, eventualmente, sentimentos de isolamento. As pessoas em isolamento social enfrentam dificuldades de integração na sociedade como um membro contribuinte e também para cumprimento suas metas pessoais.
Políticas Melhores para Vidas Melhores
Soluções inovadoras para manter os idosos em suas casas
Cuidar dos idosos representa um desafio diário para as comunidades e famílias. Envelhecer no seu local, perto de familiares, é uma opção confortável, mas pode ser cara e complicada quando se faz necessário um nível de cuidado maior. Por isso, é importante que as autoridades governamentais utilizem políticas de moradia que estimulem inovações no projeto e equipagem de casas mais adequadas para o envelhecimento sem precisar mudar de local.
O sistema Ubiquitous Health House ou uHouse na Coreia é um bom exemplo de um sistema inovador que facilita a moradia multi-gerações. O sistema uHouse faz uso de tecnologia de Internet para monitorar as atividades diárias do paciente e condição física. Esse sistema permite que as famílias e os idosos mantenham sua privacidade e independência, ao mesmo tempo em que facilita o cuidado familiar. Este tipo de casa temporária e modular é projetado para substituir o serviço hospitalar e pode ser muito útil em áreas rurais e para pacientes que não podem se movimentar.
A Coreia encontra-se em um estágio avançado de envelhecimento populacional e acredita-se que ela deverá passar por um dos maiores aumentos na população idosa e, portanto, em potenciais pessoas que necessitam de cuidados. O desenvolvimento deste tipo de solução particular e baseada na família se faz, portanto, necessário e está alinhado com as visões expressas pela população Coreana: mais do que 80% das pessoas afirmam que irão morar perto ou com seus pais quando eles se tornarem dependentes ou necessitarem de cuidados regulares.
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Escolaridade - Coreia do Sul mais
Principais Descobertas
Uma população bem instruída e com treinamento qualificado é essencial para o bem-estar socioeconômico de um país. A educação possui um papel extremamente importante em fornecer às pessoas o conhecimento, as habilidades e as competências necessárias para uma participação efetiva na sociedade e na economia. Ter uma boa educação aumenta consideravelmente a probabilidade de encontrar emprego e ter renda suficiente. Nos países da OCDE, 83% das pessoas com diploma universitário estão empregadas, comparado a 55% das pessoas que possuem apenas diploma de ensino médio. O ganho em anos de vida também aumenta a cada nível de educação obtido.
Com a redução do trabalho braçal ao longo das últimas décadas, os empregadores favorecem agora uma força de trabalho mais instruída. As taxas de conclusão do ensino médio fornecem uma boa indicação sobre o fato de o país estar preparando ou não seus alunos para que atendam as exigências mínimas do mercado de trabalho. Na Coreia, 81% dos adultos entre 25 e 64 anos possuem o equivalente ao diploma de ensino médio, mais que a média da OCDE de 75%. Essa taxa inclui mais homens do que mulheres, pois 86% dos homens concluíram o ensino médio comparado a 77% das mulheres. Essa diferença de nove pontos percentuais é mais alta que a média da OCDE de um ponto percentual e sugere que a participação das mulheres na educação secundária pode ser melhorada. Entre os jovens - um melhor indicador do futuro da Coreia - 98% das pessoas com 25 a 34 anos possuem o equivalente a um diploma de ensino médio, muito mais que a média da OCDE de 82%.
Os coreanos podem esperar estudar por 17,5 anos entre os 5 e 39 anos de idade, perto da média da OCDE de 17,7 anos. Este nível de expectativa de escolaridade reflete o bom desempenho da Coreia no que diz respeito ao grau de instrução de sua população de 25 a 34 anos de idade.
Entretanto, ao passo que sejam importantes, as taxas de conclusão dos estudos falam pouco sobre a qualidade da educação recebida. O Programa da OCDE de Avaliação Internacional do Aluno (PISA) revisa a extensão na qual os alunos adquiriram conhecimento e habilidades essenciais para a plena participação nas sociedades modernas. Em 2012, o PISA direcionou seu foco a avaliar alunos no que diz respeito às habilidades de leitura, matemática e nível em ciências, pois pesquisas demonstram que essas habilidades são prognosticadores mais confiáveis do bem-estar econômico e social do que a quantidade de anos passados na escola.
A Coreia é um país da OCDE de ótimo desempenho em leitura, matemática e ciências, sendo que o aluno mediano obteve pontuação de 537. Essa pontuação é mais alta que a média da OCDE de 497, fazendo da Coreia um dos países da OCDE mais fortes em habilidades dos alunos. Embora as meninas tenham se saído melhor que os meninos em muitos países da OCDE, na Coreia, os meninos e as meninas tiverem o mesmo desempenho. Os melhores sistemas educacionais conseguem oferecer educação de alta qualidade a todos os alunos. Na Coreia, a diferença média em resultados, entre os alunos das classes socioeconômicas mais altas e os alunos das classes socioeconômicas mais baixas é de 71 pontos, menos que a média da OCDE de 96 pontos e uma das menores diferenças entre os países da OCDE.Isso sugere que o sistema educacional da Coreia fornece acesso relativamente igualitário à educação de alta qualidade.
Políticas Melhores para Vidas Melhores
Educação no Coração do Crescimento Econômico da Coreia
A Coreia tem sido especialmente bem sucedida em elevar o nível da educação fornecida ao longo de um período relativamente curto. Em 1970, cerca de 67% da força de trabalho possuía educação primária, 26% possuía educação secundária e cerca 6% possuía educação superior. Três décadas depois, a Coreia alcançou educação primária e secundária universal, e até 2010 a Coreia tinha a maior proporção entre os países da OCDE de pessoas com 25 a 34 anos de idade com pelo menos o diploma de ensino médio. Hoje, 98% dos jovens de 25 a 34 anos da Coreia possuem educação secundária - 55 pontos percentuais a mais que a proporção de pessoas com 55 a 64 anos com este nível de educação.
Além disso, 65% das pessoas com 25 a 34 anos na Coreia concluíram o ensino superior, novamente a maior proporção entre os países da OCDE de adultos nesse grupo etário. Os jovens de 15 anos na Coreia também possuem alto desempenho nas pesquisas do Programa da OCDE de Avaliação Internacional do Aluno (PISA). Na edição de 2012, a Coreia ficou entre os cinco países e economias de melhor desempenho em leitura.
O rápido crescimento econômico da Coreia e a forte ênfase na educação desde 1962 ajudam a explicar esses bons resultados. O foco do país em educação e treinamento aumentou a produtividade e ajudou a acelerar o crescimento econômico, fazendo do país uma economia de alta tecnologia e exportação.
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Meio-ambiente - Coreia do Sul mais
Principais Resultados
A qualidade do ambiente local em que vivemos surte um impacto direto sobre nossa saúde. A poluição atmosférica em ambientes abertos é um problema ambiental importante que afeta diretamente a qualidade de vida das pessoas. A despeito das intervenções nacionais e internacionais e reduções de grandes emissões de poluentes, os impactos da poluição atmosférica urbana à saúde continuam a piorar, predispondo a poluição atmosférica a se tornar a principal causa ambiental de mortalidade prematura globalmente até 2050. A poluição atmosférica em centros urbanos, comumente causada pelo transporte e uso de queima de madeira ou carvão em pequena escala, está ligada a uma série de problemas de saúde, desde pequenas irritações nos olhos até sintomas do trato respiratório superior de curto prazo e doenças respiratórias crônicas como asma, doenças cardiovasculares e câncer de pulmão a longo prazo. Crianças e idosos podem ser mais vulneráveis.
PM10 – material particulado minúsculo pequeno o suficiente para ser inalado até a parte mais profunda do pulmão – é monitorado em países da OCDE porque pode prejudicar a saúde humana e reduzir a expectativa de vida. Na Coreia do Sul, os níveis de PM10 são de 30,3 microgramas por metro cúbico, muito acima da média da OCDE de 20,1 microgramas por metro cúbico e do limite anual de diretriz de 20 microgramas por metro cúbico definido pela Organização Mundial de Saúde.
O acesso à água limpa é fundamental ao bem-estar humano. A despeito do avanço significativo de países da OCDE na redução da poluição da água, melhorias na qualidade da água doce nem sempre são fáceis de discernir. Na Coreia do Sul, 78% de pessoas afirmam que estão satisfeitas com a qualidade da água, abaixo da média da OCDE de 84%.
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Engajamento Cívico - Coreia do Sul mais
Principais Descobertas
A confiança no governo é essencial para a coesão e bem-estar social. Na Coreia, somente 23% dos cidadãos afirmam confiar em seu governo federal, abaixo da média da OCDE, de 39%. A alta participação eleitoral é outra medida de confiança pública no governo e da participação dos cidadãos no processo político. Nas últimas eleições para as quais existem dados disponíveis, a participação eleitoral na Coreia foi de 76% dos eleitores cadastrados. Este número é superior à média da OCDE, de 72%.
Embora o direito a voto seja universal em todos os países da OCDE, nem todos exercem esse direito. Não há grande diferença na taxa de votos entre homens e mulheres na maioria dos países da OCDE. Isto se verifica na Coreia, onde a participação eleitoral é semelhante entre os homens e mulheres, estimada, respectivamente, em 78% e 74%. Embora na média haja poucas diferenças entre homens e mulheres com relação à participação nas eleições, a renda exerce forte influência sobre a participação eleitoral. Na Coreia, a participação eleitoral para os 20% mais favorecidos da população está estimada com sendo próxima de 100%, enquanto que a participação eleitoral para os 20% menos favorecidos é estimada em 71%. Esta diferença de 29 pontos percentuais é muito superior à diferença média da OCDE, de 11 pontos percentuais, e indica desvantagens na mobilização política dos cidadãos de classe socioeconômica inferior.
Para manter a confiança no governo, é essencial certificar-se de que a tomada de decisões governamentais não seja comprometida por conflitos de interesses. Dessa forma, a transparência é essencial para manter o governo responsabilizado e manter a confiança nas instituições públicas.
As Leis sobre Liberdade de Informação (FOI) concedem aos cidadãos a possibilidade de acessar informações não divulgadas. Para o sucesso dessas políticas, o público em geral deve ter compreensão clara sobre seus direitos estabelecidos em leis, deve estar apto a registrar solicitações com facilidade e ser protegido contra qualquer possível retaliação. Na Coreia, as pessoas podem registrar solicitações de informações por escrito, online, por telefone ou pessoalmente – o que facilita intensamente o processo de FOI. Entretanto, não existem disposições sobre anonimato ou proteção contra retaliação.
Para obter mais informações a respeito de estimativas e anos de referência, consulte a seção FAQ e o banco de dados do Indicador Viver Melhor.
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Saúde - Coreia do Sul mais
Principais Descobertas
A maior parte dos países da OCDE observou ganhos significativos na expectativa de vida ao longo das últimas décadas devido a melhorias nas condições de vida, intervenções na saúde pública e progresso na assistência médica. Entre os países da OCDE, a Coreia registrou o maior ganho em expectativa de vida entre 1960 e 2008, com um aumento geral na longevidade de 28 anos, eliminando rapidamente a diferença com relação à média dos países da OCDE. Em 1960, a expectativa de vida na Coreia era 16 anos a menos que a média da OCDE. Atualmente, é de 81 anos, um ano a mais que a média da OCDE de 80 anos. A expectativa de vida das mulheres é de 85 anos comparado a 78 dos homens, uma diferença discretamente maior que a diferença média da OCDE de seis anos entre os sexos, com expectativa de vida de 83 anos para mulheres e de 77 anos para homens.
Maior expectativa de vida está geralmente associada a maior gasto com assistência médica por pessoa, embora muitos outros fatores como padrão de vida, estilo de vida, educação e fatores ambientais tenham impacto na expectativa de vida. O gasto total com saúde representa7,4% do PIB da Coreia, dois pontos percentuais abaixo da média de 9,4% da OCDE. A Coreia também está abaixo da média da OCDE em termos de gasto total com saúde por pessoa, com USD 2.198 em 2011 comparado a uma média da OCDE de USD 3.322. Entre 2000 e 2011, o gasto total com saúde na Coreia aumentou, em termos reais, 9,3% por ano em média, quase o dobro da média da OCDE de 4,0%.
Em toda a OCDE, o consumo de tabaco e o ganho excessivo de peso continuam a ser dois fatores de risco importantes para muitas doenças crônicas. Na Coreia, 23,2% dos adultos disseram fumar todos os dias, comparado a uma média de 20,9% da OCDE. Em muitos países da OCDE, grande parte da população está acima do peso ou é obesa. Entretanto, com apenas 4,3% da população geral, a Coreia possui a uma das menores taxas de obesidade daOCDE, na qual a média é de 17,2%. O aumento na prevalência da obesidade anuncia aumento na ocorrência de problemas de saúde, como diabetes, doenças cardiovasculares e asma, além de custos mais altos com assistência médica no futuro.
Após a pergunta “Como está a sua saúde no geral?”, 37% das pessoas na Coreia disseram que a saúde estava boa, muito abaixo da média da OCDE de 69%, e uma das pontuações mais baixas na OCDE. É necessário cautela ao realizar comparações entre países, pois a avaliação pode ser afetada por diferentes fatores, como base cultural. Apesar da natureza subjetiva da pergunta, considera-se que as respostas recebidas sejam bons prognosticadores do uso futuro de assistência médica por parte dos indivíduos. Sexo, idade e condição social podem afetar as respostas a esta pergunta. Em média, nos países da OCDE, os homens tendem a relatar boa saúde mais do que as mulheres, sendo que a média é de 72% para os homens contra 67% para as mulheres. Na Coreia, a média é 40% para homens e 34% para mulheres. De forma não surpreendente, as pessoas mais velhas relatam menos saúde, assim como as desempregadas ou as que possuem menos grau de instrução ou renda. Cerca de 44% dos adultos com renda líquida nos 20% superiores na Coreia classificam sua saúde como “boa” ou “muito boa”, comparado a cerca de 31% dos adultos com renda líquida nos 20% inferiores.
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Satisfação pessoal - Coreia do Sul mais
Principais Resultados
A felicidade ou bem-estar subjetivo pode ser medido em termos de satisfação com a vida, da presença de experiências e sentimentos positivos e da ausência de experiências e sentimentos negativos. Tais medidas, embora subjetivas, constituem um complemento útil a dados objetivos para comparar a qualidade de vida de países.
A satisfação com a vida mensura como as pessoas avaliam sua vida como um todo em vez de seus sentimentos momentâneos. Ela obtém uma avaliação reflexiva de quais condições e circunstâncias da vida são importantes para o bem-estar subjetivo. Quando solicitados a classificar sua satisfação geral com a vida em uma escala de 0 a 10, os coreanos lhe atribuíram uma nota 6,0, inferior à média da OCDE de 6,6.
Há pouca diferença nos níveis de satisfação com a vida entre homens e mulheres nos países da OCDE. Na Coreia do Sul, entretanto, mulheres informam ser mais felizes que homens, classificando sua satisfação com a vida em 6,2 ante 5,8 para os homens. Os níveis de escolaridade também influenciam o bem-estar subjetivo. Enquanto pessoas que concluíram apenas o ensino fundamental na Coreia do Sul possuem um nível de satisfação com a vida de 4,6, essa pontuação alcança 6,5 para pessoas com ensino superior.
A felicidade ou bem-estar subjetivo também é medido(a) pela presença de experiências e sentimentos positivos e/ou a ausência de experiências e sentimentos negativos. Na Coreia do Sul, 75% das pessoas informaram mais experiências positivas em um dia comum (sentimentos de descanso, orgulho em realizações, prazer etc.) que negativas (dor, preocupação, tristeza, tédio etc.). Esse percentual é ligeiramente inferior à média da OCDE de 76%.
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Segurança - Coreia do Sul mais
Principais Resultados
A segurança pessoal é um elemento central do bem-estar das pessoas e reflete em grande medida os riscos das pessoas serem agredidas fisicamente ou serem vítimas de outros tipos de crime. Na OCDE, as taxas de agressão decresceram de maneira geral nos últimos cinco anos. Na Coreia do Sul, quase 2,1% das pessoas informaram ter sido vítimas de agressão nos últimos 12 meses, menos que a média da OCDE de 3,9%. Há pouca diferença entre homens e mulheres nas taxas de agressão, que são, respectivamente, de 1,9% e 2,2%.
A taxa de homicídios (o número de assassinatos por 100.000 habitantes) representa uma medida mais confiável de nível de segurança de um país porque, ao contrário dos outros crimes, os assassinatos geralmente são sempre informados à polícia. Segundo os últimos dados da OCDE, a taxa de homicídios da Coreia do Sul é de 1,1, abaixo da média da OCDE de 4,1.Na Coreia do Sul, as taxas de homicídios são praticamente as mesmas para homens e para mulheres, que são, respectivamente, de 1,3 e 0,9.
O medo do crime é outro importante indicador, posto que pode limitar comportamentos, restringir a liberdade e ameaçar a base das comunidades. A despeito de uma redução geral nas taxas de agressão nos últimos cinco anos, em muitos países da OCDE, a sensação de segurança decresceu. Na Coreia do Sul, 67% das pessoas se sentem seguras andando sós à noite, ligeiramente abaixo da média da OCDE de 69%. Embora os homens tenham um risco maior de ser vítimas de agressões e crimes violentos, as mulheres informam menor sensação de segurança que os homens, o que pode ser explicado por um maior temor de ataques sexuais, a sensação de que também devem proteger seus filhos e sua preocupação de que podem ser vistas como parcialmente responsáveis.
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Equilíbrio vida-trabalho - Coreia do Sul mais
Principais Resultados
Encontrar o equilíbrio adequado entre o emprego e a vida cotidiana é um desafio para todos os trabalhadores, principalmente para os pais que possuem colocação no mercado. Alguns casais gostariam de ter (mais) filhos, mas não imaginam como arcariam a inatividade profissional. Outros casais estão felizes com o número de filhos na família e gostariam, no entanto, de trabalhar mais. Trata-se de um desafio para o governo, pois, se os pais não conseguem obter o equilíbrio vida/trabalho desejado, seu bem-estar e o desenvolvimento do país diminuem.
As pessoas passam de 10% a 20% do seu tempo em trabalhos não remunerados. A distribuição das tarefas na família ainda é influenciada pelos papéis dos sexos: os homens tendem mais a passar mais horas em trabalhos remunerados, ao passo que as mulheres passam muito mais horas em trabalhos domésticos não remunerados. Os coreanos passam 45 minutos por dia cozinhando, limpando ou cuidando dos filhos, uma das menores faixas da OCDE em que a média é de 141 minutos. O tempo é cinco vezes menor em relação às coreanas que passam 227 minutos por dia em média realizando trabalhos domésticos.
Outro aspecto importante do equilíbrio vida-trabalho é a quantidade de tempo que as pessoas passam no emprego. Os dados sugerem que as longas horas de trabalho podem prejudicar a saúde, pôr a segurança em risco e aumentar o estresse. Na Coreia, as pessoas trabalham 2.090 horas por ano, uma das faixas mais expressivas da OCDE em que a média é de 1.765 horas.
Quanto mais as pessoas trabalham, menos tempo têm para outras atividades, tais como lazer ou cuidados pessoais. A quantidade e a qualidade do tempo de lazer são importantes para o bem-estar geral das pessoas e podem trazer benefícios adicionais para a saúde física e mental. Na Coreia, os colaboradores que atuam em tempo integral dedicam 61% do dia em média (ou 14.6 horas) aos cuidados pessoais (alimentação, sono, etc.) e lazer (vida social com amigos e família, hobbies, jogos, uso de computador e televisão, etc.) – em torno da média da OCDE de 15 horas. Os coreanos dedicam quase15 horas por dia ao lazer e cuidados pessoais e, as coreanas, 14 horaspor dia.
Melhores Políticas para Viver Melhor
Poucos bebês e pouca quantidade de empregos para as mulheres
Com 1,24 filhos por mulher, a taxa de fertilidade total da Coreia em 2011 foi a segunda menor da OCDE. A queda da taxa de fertilidade é principalmente explicada pelo fato de que as mulheres casadas têm menos filhos – as famílias com três ou mais filhos se tornaram raras na Coreia – e o aumento do número de mulheres solteiras. Assim, as coreanas que são mais instruídas, estão empregadas e vivem nas cidades tendem a adiar o casamento.
Além da baixa taxa de fertilidade, a taxa de empregabilidade das mulheres também foi menor em 2012 (53,5%), abaixo da média da OCDE de 57,2%. A Coreia tem o desafio duplo de promover a participação das mulheres no mercado de trabalho e aumentar as taxas de fertilidade. As práticas no local de trabalho (longas horas de trabalho, vida social depois do trabalho, poucas licenças) dificultam a conciliação do trabalho e família por parte dos pais. Após os altos investimentos privados na educação, muitos jovens coreanos querem primeiro se estabelecer profissionalmente antes de ter filhos. Entretanto, uma vez que as coreanas que deixam de trabalhar para cuidar dos filhos queiram voltar a trabalhar, elas sempre acabam assumindo empregos não regulares, que sempre são de meio período, temporários e mal remunerados. Portanto, se tiverem condições financeiras, as mães ficarão em casa em vez de voltar para um emprego de má-qualidade. O resultado se traduz em muitos poucos bebês e baixíssimos níveis de empregabilidade das mulheres, no momento quando a Coreia precisa de mais trabalhadoras à medida que a população economicamente ativa envelhece.
Como os níveis de rendimento escolar das mulheres agora ultrapassam os dos homens e com a projeção de queda da mão de obra, a economia do país precisa fazer um uso mais eficiente de seu investimento em capital humano para manter a continuidade de sua força motriz. No entanto, com menos de 1% do PIB alocado para os benefícios destinados à família, a Coreia é o país da OCDE com o menor gasto público no tocante aos benefícios destinados à família. A Coreia deve ainda desenvolver seu sistema pago de creches para ajudar os pais que possuem colocação no mercado a arcar com os custos relativos às crianças novas. Além disso, os pais devem trabalhar mais em casa para facilitar a entrada de mais mulheres no mercado de trabalho. Em resumo, deve-se haver um maior papel para providenciar horários de trabalho flexíveis, oportunidades de trabalhos de meio período e remunerações atreladas ao desempenho no intuito de ajudar os coreanos a conciliar melhor o trabalho e a família.