Estados Unidos
Você sabia?
indicator | value | unit |
---|---|---|
População | 311.6 | mil. |
Visitantes por ano | 59.8 | mil. |
Energia renovável | 5.65 | % |
Como vai a vida?
Os Estados Unidos têm um excelente desempenho em muitas medidas de bem estar, comprovado pelo fato de estar classificada entre os principais países em muitos tópicos do Índice para uma Vida Melhor.
O dinheiro, embora não possa comprar felicidade, é um meio importante para alcançar padrões superiores de vida. Nos Estados Unidos, a renda média doméstica disponível líquida ajustada per capita é de US$ 39.531, superior à média da OCDE, de US$ 23.938 por ano. Mas há uma diferença importante entre os mais ricos e os mais pobres –os 20% mais favorecidos da população ganham aproximadamente oito vezes mais do que os 20% menos favorecidos.
Com relação ao índice de emprego, 67% das pessoas com idades entre 15 a 64 anos no Reino Unido têm emprego remunerado, um pouco acima da média de empregos da OCDE, de 65%. Aproximadamente 72% dos homens têm um emprego remunerado, comparado a 62% das mulheres. Nos Estados Unidos, as pessoas trabalham 1.790 horas por ano, mais do que a média da OCDE, de 1.765 horas por ano. Cerca de 11% dos empregados trabalham horas extras, acima da média da OCDE, de 9%, sendo que 16% dos homens trabalham horas extras, comparado a 7% das mulheres.
Ter uma boa educação é um requisito importante para conseguir um emprego. Nos Estados Unidos, 89% dos adultos com idades entre 25 e 64 anos obtiveram o equivalente a um diploma de ensino médio, acima da média da OCDE, de 75%. Isto se aplica um pouco mais às mulheres do que aos homens, pois 88% dos homens concluíram o ensino médio, comparado a 90% das mulheres. Em termos da qualidade de seu sistema educacional, o aluno médio obteve pontuação de 494 no domínio de leitura, matemática e ciências, no Programa Avaliação de Estudante Internacional (PISA- iniciais em inglês) da OCDE, próximo da média da OCDE, de 497. Em média, nos Estados Unidos, as meninas superaram o desempenho dos meninos em 10 pontos, em linha com a diferença média da OCDE.
Com relação à saúde, a expectativa de vida no nascimento, nos Estados Unidos é de quase 79 anos, um ano a menos do que a média da OCDE, de 80 anos. A expectativa de vida das mulheres é de 81 anos, comparada a 76 anos para os homens. O nível de PM10 atmosféricas – minúsculas partículas de poluentes do ar pequenas o suficiente para entrar e causar danos aos pulmões – é de 17,8 microgramas por metro cúbico, abaixo da média da OCDE, de 20,1 microgramas por metro cúbico. Os Estados Unidos também apresentam bom desempenho em termos de qualidade da água, pois 87% das pessoas declaram estar satisfeitas com a qualidade de sua água, um pouco acima da média da OCDE, de 84%.
No que diz respeito à esfera pública, há um forte senso comunitário e moderado nível de participação cívica nos Estados Unidos, onde 90% das pessoas acreditam conhecer alguém com quem poderiam contar em um momento de necessidade, um pouco mais do que a média da OCDE, de 89%. A participação eleitoral, uma medida da confiança pública no governo e da participação dos cidadãos no processo político, foi de 67% durante as últimas eleições, este número é menor do que a média da OCDE, de 72%. O status social e econômico pode afetar os índices eleitorais; a participação eleitoral para os 20% mais favorecidos da população está estimada em 75% e para os 20% menos favorecidos da população está estimada em 53%, uma diferença maior do que a diferença média da OCDE, de 11 pontos percentuais, sugerindo que há espaço para maior inclusão social nas instituições democráticas dos Estados Unidos.
De maneira geral, os americanos estão mais satisfeitos com suas vidas do que a média da OCDE, sendo que 75% das pessoas declaram ter mais experiências positivas em um dia normal (sentimentos de sossego, orgulho das realizações, proveito, etc.) do que negativas (dor, preocupação, tristeza, chateação, etc.). Este número está abaixo da média da OCDE, de 76%.
Para obter mais informações sobre as estimativas e anos de referência, consulte a seção de Perguntas Frequentes e a Base de Dados da BLI.
Quesitos
Estados Unidos em detalhes
Moradia - Estados Unidos mais
Principais Resultados
Viver em condições satisfatórias de moradia é um dos aspectos mais importantes para as pessoas. A moradia é essencial para suprir as necessidades básicas, tais como alojamento, mas não se trata apenas de 04 paredes e 01 teto. A moradia deve oferecer um local para dormir e descansar em que as pessoas se sintam seguras, tenham privacidade e espaço pessoal e possam criar sua família. Todos esses elementos ajudam a transformar a casa em lar. E, certamente, existe a questão se as pessoas reúnem meios de sustentar uma moradia adequada.
Os custos com moradia tomam conta de uma grande fatia do orçamento familiar e representam o maior e único gasto para muitos indivíduos e famílias à medida que se adicionam elementos, tais como aluguel, gás, energia elétrica, água, móveis ou consertos. As famílias americanas gastam em média 19% da renda bruta ajustada disponível para manter a casa em que vivem, abaixo da média da OCDE de 21%.
Além dos custos domésticos, também é importante examinar as condições de moradia, tais como a média do número de cômodos compartilhados por pessoa, e se as famílias têm acesso às instalações básicas. Nos Estados Unidos, 86% dos habitantes dizem que estão satisfeitos com sua atual situação de moradia, um pouco menor que a média da OCDE de 87%.
O número de cômodos de uma casa, dividido pelo número de pessoas que moram ali, indica se os residentes estão vivendo em condições de lotação. A superlotação em moradias pode ter impacto negativo sobre a saúde física e mental, o relacionamento interpessoal e o desenvolvimento das crianças. Além disso, viver assim é sempre um sinal de fornecimento inadequado de água e esgoto. Em termos de instalações básicas, 99,9% dos americanos vivem em moradias com acesso particular ao banheiro, maior que a média da OCDE de 97,9%.
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Indicadores
Renda - Estados Unidos mais
Principais Resultados
Embora o dinheiro não compre a felicidade, é um meio importante de obter altos padrões de vida e maior bem-estar. A maior riqueza econômica também pode melhorar o acesso à moradia, saúde e educação de qualidade.
A renda líquida ajustada disponível por família é a quantidade de dinheiro obtido a cada ano após a dedução de impostos e realização de transferências. Representa o dinheiro disponível para a família a fim de ser gasto na aquisição de mercadorias ou serviços. Nos Estados Unidos, a média da renda líquida ajustada disponível por família per capita é de US$ 39.531,00 por ano, muito maior que a média da OCDE de US$ 23.938,00.
A riqueza financeira por família é o valor total do patrimônio financeiro familiar. Nos Estados Unidos, a média da riqueza financeira líquida por família per capita é estimada em US$ 132.822,00, muito maior que a média da OCDE de US$ 42.903,00 e o valor mais elevado da OCDE. Embora mensurar teoricamente a riqueza familiar devesse incluir ativos não financeiros (por ex., terrenos e casas), esta informação está disponível no momento somente para poucos países da OCDE.
Apesar do crescimento geral dos padrões de vida dos países da OCDE ao longo dos últimos quinze anos, nem todas as pessoas se beneficiaram nesse sentido. Nos Estados Unidos, a média da renda líquida ajustada disponível dos 20% da população de classe alta é estimada em US$ 85.996,00 por ano, enquanto os 20% da população de classe baixa vivem com uma estimativa de US$ 10.854,00 por ano.
Para obter mais informações a respeito de estimativas e anos de referência, consulte a seção FAQ e o banco de dados do Indicador Viver Melhor.
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Empregos - Estados Unidos mais
Principais Resultados
Ter um emprego traz benefícios muito importantes, como: propiciar uma fonte de renda, melhorar a inclusão social, alcançar as aspirações próprias das pessoas, aumentar a autoestima e desenvolver habilidades e competências. Nos Estados Unidos, quase 67% da população com idade para trabalhar de 15 a 64 anos possui um emprego remunerado. Esse percentual é próximo da média de emprego da OCDE de 65%. As taxas de emprego são geralmente mais altas para indivíduos com maior grau de escolaridade; nos Estados Unidos, uma estimativa de 80% de indivíduos com no mínimo ensino superior possuem emprego remunerado, ante uma estimativa de 34% de indivíduos sem o ensino médio. Essa diferença de 46 pontos percentuais é superior à média da OCDE de 33 pontos percentuais e sugere que o mercado de trabalho nos Estados Unidos é relativamente restritivo.
As mulheres ainda estão menos propensas que os homens a participar do mercado de trabalho. Nos Estados Unidos, 62% das mulheres possuem empregos. Esse percentual é superior à média da OCDE de 57%, porém inferior à taxa de emprego de homens de 72% nos Estados Unidos. Essa diferença de 10 pontos percentuais entre gêneros é inferior à média da OCDE de 16 pontos percentuais e sugere que os Estados Unidos poderiam melhorar ainda mais as oportunidades de emprego para mulheres, mas tem tido êxito de forma geral ao tratar de restrições e barreiras que as mulheres enfrentam no acesso ao trabalho.
Os jovens americanos, com idades entre 15 e 24 anos, enfrentam dificuldades, entretanto, com uma taxa de desemprego de 16,2%, próxima à média da OCDE de 16,3%.
Pessoas desempregadas são definidas como aquelas que não estão trabalhando no momento, porém estão dispostas a fazê-lo e buscam emprego ativamente. O desemprego de longo prazo pode surtir um grande efeito negativo sobre as sensações de bem-estar e valor próprio e acarretar a perda de habilidades, reduzindo ainda mais a empregabilidade. Nos Estados Unidos, o percentual da força de trabalho desempregada há no mínimo um ano atualmente é de 2,4%, ligeiramente inferior à média da OCDE de 2,7%. Há pouca diferença na média entre homens e mulheres na área da OCDE no que diz respeito ao desemprego de longo prazo. Nos Estados Unidos, a taxa de desemprego de longo prazo referente a homens é ligeiramente superior à taxa referente a mulheres, respectivamente, de 2,4% e 2,3%.
Os salários e outros benefícios monetários trabalhistas são um importante aspecto da qualidade do trabalho. Nos Estados Unidos, as pessoas recebem US$ 54.214,00 por ano em média, muito acima da média da OCDE de US$ 41.010,00 e a mais elevada taxa da OCDE. Nem todos recebem esse valor, entretanto. Considerando que a camada superior de 20% da população recebe uma estimativa de US$ 70.619,00 por ano, a camada inferior de 20% vive com uma estimativa de US$ 23.975,00 por ano.
Outro fator essencial de qualidade de emprego é a estabilidade de emprego. Trabalhadores que enfrentam um elevado risco de perda do emprego são mais vulneráveis, principalmente em países com menores redes de segurança social. Nos Estados Unidos, trabalhadores enfrentam uma probabilidade de 6,3% de perderem seus empregos, acima da média da OCDE de 5,3%.
Para obter mais informações a respeito de estimativas e anos de referência, consulte a seção FAQ e o banco de dados do Indicador Viver Melhor.
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Comunidade - Estados Unidos mais
Principais Descobertas
Os seres humanos são criaturas sociais. A frequência de nosso contato com outros e a qualidade de nossas relações pessoais são, portanto, determinantes essenciais de nosso bem estar. Ajudar aos outros podem também torná-lo mais feliz. As pessoas que atuam como voluntárias tendem a estar mais satisfeitas com suas vidas do que aquelas que não o fazem. O tempo dedicado ao voluntariado também contribui para estabelecer uma sociedade civil sadia. Em média, as pessoas nos Estados Unidos gastam 8 minutos por dia realizando atividades de voluntariado, uma das taxas mais altas na OCDE, cuja média é de 4 minutos por dia. Cerca de 77% das pessoas relataram ter ajudado um desconhecido no último mês, a taxa mais alta na OCDE, cuja média é de 49%.
Uma forte rede social, ou comunidade, pode trazer apoio emocional nos momentos bons e ruins e também acesso a oportunidades de emprego, serviço e outras oportunidades relevantes. Nos Estados Unidos, 90% das pessoas acreditam conhecer alguém com quem poderiam contar em um momento de necessidade, um pouco mais do que a média da OCDE, de 89%. Há uma diferença de 4 pontos percentuais entre homens e mulheres, pois 88% dos homens acreditam ter este tipo de amparo social, comparado com 92% das mulheres. Também há uma diferença na disponibilidade do amparo social, dependendo do nível educacional da população. Nos Estados Unidos, 84% das pessoas que concluíram o ensino fundamental relataram ter alguém com quem contar em um momento de necessidade, comparado com 96% das pessoas que concluíram o ensino superior.
Uma rede social fraca pode gerar oportunidades econômicas limitadas, falta de contato com outros e, eventualmente, sentimentos de isolamento. As pessoas em isolamento social enfrentam dificuldades de integração na sociedade como um membro contribuinte e também para cumprimento suas metas pessoais.
Políticas Melhores para Vidas Melhores
Soluções inovadoras de moradia para estimular a solidariedade intergerações
As políticas de moradia podem encorajar formas de convivência comuns como compartilhamento de moradia ou moradias para múltiplas gerações. Esse ato, por sua vez, pode estimular as interações familiares e a solidariedade intergerações na comunidade.
O MEDcottage é uma solução inovadora de moradias modulares que permite aos mais velhos permanecerem na comunidade ou próximos a seus familiares. O chalé pode ser colocado temporariamente no terreno dos proprietários de casas, ligado ao seu sistema de fornecimento de energia elétrica e água, e vem equipado com as tecnologias mais recentes de monitoramento e de Informações e Comunicação. Por exemplo, os sensores conseguem detectar quedas e alertar os cuidadores. Essa solução pode facilitar o cuidado familiar e visa ser uma alternativa viável para as casas de repouso.
O estado da Virgínia promulgou uma lei que permite às famílias inserirem unidades de cuidado móvel em sua propriedade sem necessitar de alvarás especiais. O encorajamento deste tipo de arranjo particular pode diminuir um pouco da pressão do sistema de tratamento público e casas de repouso. Também atende à preferência de diversos idosos de envelhecer em suas próprias casas ou de permanecerem próximos de suas famílias sem precisarem mudar-se para a casa da família.
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Escolaridade - Estados Unidos mais
Principais Descobertas
Uma população bem instruída e com treinamento qualificado é essencial para o bem-estar socioeconômico de um país. A educação possui um papel extremamente importante em fornecer às pessoas o conhecimento, as habilidades e as competências necessárias para uma participação efetiva na sociedade e na economia. Ter uma boa educação aumenta consideravelmente a probabilidade de encontrar emprego e ter renda suficiente. Nos países da OCDE, 83% das pessoas com diploma universitário estão empregadas, comparado a 55% das pessoas que possuem apenas diploma de ensino médio. O ganho em anos de vida também aumenta a cada nível de educação obtido.
Com a redução do trabalho braçal ao longo das últimas décadas, os empregadores favorecem agora uma força de trabalho mais instruída. As taxas de conclusão do ensino médio fornecem uma boa indicação sobre o fato de o país estar preparando ou não seus alunos para que atendam as exigências mínimas do mercado de trabalho. Nos Estados Unidos,89% dos adultos entre 25 e 64 anos possuem o equivalente ao diploma de ensino médio, mais que a média da OCDE de 75%. Em toda a OCDE, um pouco mais de homens com idade entre 25 e 64 possuem o equivalente a um diploma de ensino médio comparado às mulheres da mesma faixa etária. Entretanto, nos Estados Unidos, 88% dos homens concluíram o ensino médio comparado a 90% das mulheres. Entre os jovens - um melhor indicador do futuro dos Estados Unidos - 89% das pessoas com 25 a 34 anos possuem o equivalente a um diploma de ensino médio, também mais que a média da OCDE de 82%.
Os norte-americanos podem esperar estudar por 17,1 anos entre os 5 e 39 anos de idade, perto da média da OCDE de 17,7 anos. Este nível de expectativa de escolaridade reflete o bom desempenho dos Estados Unidos no que diz respeito ao grau de instrução de sua população de 25 a 34 anos de idade.
Entretanto, ao passo que sejam importantes, as taxas de conclusão dos estudos falam pouco sobre a qualidade da educação recebida. O Programa da OCDE de Avaliação Internacional do Aluno (PISA) revisa a extensão na qual os alunos adquiriram conhecimento e habilidades essenciais para a plena participação nas sociedades modernas. Em 2012, o PISA direcionou seu foco a avaliar alunos no que diz respeito às habilidades de leitura, matemática e nível em ciências, pois pesquisas demonstram que essas habilidades são prognosticadores mais confiáveis do bem-estar econômico e social do que a quantidade de anos passados na escola.
O aluno mediano nos Estados Unidos obteve pontuação de 494 em leitura, matemática e ciências, perto da média da OCDE de 497. Em média, as meninas superaram os meninos em 10 pontos, em linha com a média da OCDE. Os melhores sistemas educacionais conseguem oferecer educação de alta qualidade a todos os alunos. Nos Estados Unidos, a diferença média em resultados, entre os alunos das classes socioeconômicas mais altas e os alunos das classes socioeconômicas mais baixas é de 98 pontos, discretamente mais alta que a média da OCDE de 96 pontos.Isso sugere que o sistema educacional dos Estados Unidos não fornece acesso igualitário à educação de alta qualidade.
Políticas Melhores para Vidas Melhores
Programa Inovador de Preparação de Professores em Boston
O Programa de Residência dos Professores de Boston (BTR), criado em 2003, é um programa preparatório de professores que recruta recém-formados e profissionais com bom desempenho, e os prepara para lecionarem nas escolas de Boston. O programa foca no domínio das habilidades que os professores irão precisar para serem bem-sucedidos nas escolas públicas nas quais irão atuar, enfatizando o treinamento clínico e os colocando para trabalhar com professores experientes.
Os residentes iniciam o programa em um instituto de verão de dois meses, e então passam o primeiro ano dentro da sala de aula quatro dias por semana, sendo que o quinto dia é passado em cursos e seminários. Essa abordagem permite que os residentes dominem simultaneamente a teoria e a prática da profissão. Após o primeiro ano, os residentes recebem uma licença inicial de professor e um diploma de Mestrado em Educação, e continuam a receber o apoio do BTR na forma de treinamento de indução, cursos e seminários, além de colocação em grupos colaborativos dentro das escolas.
Um estudo do impacto do programa no rendimento escolar dos alunos está sendo realizado, mas alguns indicadores de sucesso já observados incluem recrutamento e processo seletivo rigorosos, nos quais apenas 13% dos candidatos são admitidos, taxas de permanência por três anos de 85% (bem acima da média dos Estados Unidos para escolas urbanas), aumento do resultado do programa de preencher 60% da necessidade anual de Boston para professores de matemática e ciência, e críticas muito favoráveis de diretores de escolas, sendo que 96% dos diretores disseram que recomendariam a outro diretor contratar um recém-formado treinado pelo BTR. O BTR recebeu recentemente uma concessão de “desenvolvimento” de 5 milhões de dólares como parte do Fundo de Investimento em Inovação do Ministério da Educação dos EUA para identificar e melhorar práticas promissoras e comprovadas relacionadas à educação de professores e outras áreas prioritárias.
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Meio-ambiente - Estados Unidos mais
Principais Resultados
A qualidade do ambiente local em que vivemos surte um impacto direto sobre nossa saúde. A poluição atmosférica em ambientes abertos é um problema ambiental importante que afeta diretamente a qualidade de vida das pessoas. A despeito das intervenções nacionais e internacionais e reduções de grandes emissões de poluentes, os impactos da poluição atmosférica urbana à saúde continuam a piorar, predispondo a poluição atmosférica a se tornar a principal causa ambiental de mortalidade prematura globalmente até 2050. A poluição atmosférica em centros urbanos, comumente causada pelo transporte e uso de queima de madeira ou carvão em pequena escala, está ligada a uma série de problemas de saúde, desde pequenas irritações nos olhos até sintomas do trato respiratório superior de curto prazo e doenças respiratórias crônicas como asma, doenças cardiovasculares e câncer de pulmão a longo prazo. Crianças e idosos podem ser mais vulneráveis.
PM10 – material particulado minúsculo pequeno o suficiente para ser inalado até a parte mais profunda do pulmão – é monitorado em países da OCDE porque pode prejudicar a saúde humana e reduzir a expectativa de vida. Nos Estados Unidos, os níveis de PM10 são de 17,8 microgramas por metro cúbico, abaixo da média da OCDE de 20,1 microgramas por metro cúbico e do limite anual de diretriz de 20 microgramas por metro cúbico definido pela Organização Mundial de Saúde. O acesso à água limpa é fundamental ao bem-estar humano. A despeito do avanço significativo de países da OCDE na redução da poluição da água, melhorias na qualidade da água doce nem sempre são fáceis de discernir. Nos Estados Unidos, 87% de pessoas afirmam que estão satisfeitas com a qualidade da água, ligeiramente acima da média da OCDE de 84%.
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Engajamento Cívico - Estados Unidos mais
Principais Descobertas
A confiança no governo é essencial para a coesão e bem-estar social. Nos Estados Unidos, 35% dos cidadãos afirmam confiar em seu governo federal, abaixo da média da OCDE, de 39%. A alta participação eleitoral é outra medida de confiança pública no governo e da participação dos cidadãos no processo político. Nas últimas eleições para as quais existem dados disponíveis, a participação eleitoral nos Estados Unidos foi de 67% dos eleitores cadastrados. Este número é inferior à média da OCDE, de 72%.
Embora o direito a voto seja universal em todos os países da OCDE, nem todos exercem esse direito. Não há grande diferença na taxa de votos entre homens e mulheres na maioria dos países da OCDE. Nos Estados Unidos, todavia, a participação eleitoral de mulheres supera a de homens em estimados 5 pontos percentuais. A renda exerce forte influência sobre a participação eleitoral. Nos Estados Unidos, a participação eleitoral para os 20% mais favorecidos da população é estimada em 75%, enquanto que a participação eleitoral para os 20% menos favorecidos é estimada em 53%. Esta diferença de 22 pontos percentuais é muito superior à diferença média da OCDE, de 11 pontos percentuais, e indica desvantagens na mobilização política dos menos favorecidos.
Para manter a confiança no governo, é essencial certificar-se de que a tomada de decisões governamentais não seja comprometida por conflitos de interesses. Dessa forma, a transparência é essencial para manter o governo responsabilizado e manter a confiança nas instituições públicas.
As Leis sobre Liberdade de Informação (FOI) concedem aos cidadãos a possibilidade de acessar informações não divulgadas. Para o sucesso dessas políticas, o público em geral deve ter compreensão clara sobre seus direitos estabelecidos em leis, deve estar apto a registrar solicitações com facilidade e ser protegido contra qualquer possível retaliação. Nos Estados Unidos, as pessoas podem registrar solicitações de informações por escrito, online ou pessoalmente – o que facilita intensamente o processo de FOI. Existem até mesmo disposições sobre contra retaliação em vigor – uma forma de proteção importante adotada ainda por poucos países da OCDE. Entretanto, não existem ainda disposições sobre anonimato.
Para obter mais informações a respeito de estimativas e anos de referência, consulte a seção FAQ e o banco de dados do Indicador Viver Melhor.
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Saúde - Estados Unidos mais
Principais Descobertas
A maior parte dos países da OCDE observou ganhos significativos na expectativa de vida ao longo das últimas décadas devido a melhorias nas condições de vida, intervenções na saúde pública e progresso na assistência médica. Ao passo que a expectativa de vida dos Estados Unidos costumava ser um ano e meio acima da média da OCDE em 1960, atualmente, é de quase 79 anos, discretamente abaixo da média de 80 anos. A expectativa de vida das mulheres é de 81 anos comparado a 76 dos homens,uma diferença discretamente menor que a diferença média da OCDE de seis anos entre os sexos, com expectativa de vida de 83 anos para mulheres e de 77 anos para homens.
Maior expectativa de vida está geralmente associada a maior gasto com assistência médica por pessoa, embora muitos outros fatores como padrão de vida, estilo de vida, educação e fatores ambientais tenham impacto na expectativa de vida. O gasto com saúde representa17,7% do PIB dos Estados Unidos, de longe a maior taxa na OCDE, e mais de oito pontos percentuais a mais que a média de 9,4% da OCDE. Os Estados Unidos gastaram USD 8.508 por pessoa com saúde em 2011, duas vezes e meia a média da OCDE de USD 3.322 e a taxa mais alta na OCDE. Entre 2000 e 2010, o gasto total com saúde nos Estados Unidos aumentou, em termos reais, 4,0% por ano em média, em linha com a taxa média de crescimento da OCDE. Esta taxa foi significativamente reduzida para 2,1% entre 2009 e 2011.
Em toda a OCDE, o consumo de tabaco e o ganho excessivo de peso continuam a ser dois fatores de risco importantes para muitas doenças crônicas. Nos Estados Unidos, a proporção de adultos que fumam diariamente diminuiu mais que a metade ao longo dos últimos 30 anos, de 33,5% em 1980 para 14,8%, uma das taxas mais baixas entre os países da OCDE. A maior parte desta redução pode ser atribuída a políticas que visam reduzir o consumo de tabaco por meio de campanhas de conscientização, proibições de propaganda e aumento dos impostos sobre o cigarro. Em muitos países da OCDE, grande parte da população está acima do peso ou é obesa. Altíssimas taxas de obesidade fazem dos EUA o país mais obeso na OCDE, com 36,5% dos adultos considerados obesos, mais que o dobro da taxa média de 17,2% da OCDE. As taxas de sobrepeso e obesidade têm aumentado constantemente desde os anos oitenta, tanto para homens, quanto para mulheres. Adicionalmente, cerca de 30% das crianças norte-americanas estão atualmente acima do peso ou são obesas. O aumento na prevalência da obesidade anuncia aumento na ocorrência de problemas de saúde, como diabetes, doenças cardiovasculares e asma, além de custos mais altos com assistência médica no futuro.
Após a pergunta “Como está a sua saúde no geral?”, 90% das pessoas nos Estados Unidos disseram que a saúde estava boa, muito mais alto que a média da OCDE de 69% e uma das pontuações mais altas na OCDE. Apesar da natureza subjetiva da pergunta, considera-se que as respostas recebidas sejam bons prognosticadores do uso futuro de assistência médica por parte dos indivíduos. Sexo, idade e condição social podem afetar as respostas a esta pergunta. Em média, nos países da OCDE, os homens tendem a relatar boa saúde mais do que as mulheres, sendo que a média é de 72% para os homens contra 67% para as mulheres. Nos Estados Unidos, a média é 90% para homens e 89% para mulheres.De forma não surpreendente, as pessoas mais velhas relatam menos saúde, assim como as desempregadas ou as que possuem menos grau de instrução ou renda. Cerca de 96% dos adultos com renda líquida nos 20% superiores nos Estados Unidos classificam sua saúde como “boa” ou “muito boa”, comparado a cerca de 74% dos adultos com renda líquida nos 20% inferiores.
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Satisfação pessoal - Estados Unidos mais
Principais Resultados
A felicidade ou bem-estar subjetivo pode ser medido em termos de satisfação com a vida, da presença de experiências e sentimentos positivos e da ausência de experiências e sentimentos negativos. Tais medidas, embora subjetivas, constituem um complemento útil a dados objetivos para comparar a qualidade de vida de países.
A satisfação com a vida mensura como as pessoas avaliam sua vida como um todo em vez de seus sentimentos momentâneos. Ela obtém uma avaliação reflexiva de quais condições e circunstâncias da vida são importantes para o bem-estar subjetivo. Quando solicitados a classificar sua satisfação geral com a vida em uma escala de 0 a 10, as pessoas dos Estados Unidos lhe atribuíram uma nota 7,0, superior à média da OCDE de 6,6.
Há pouca diferença nos níveis de satisfação com a vida entre homens e mulheres nos países da OCDE. Nos Estados Unidos, entretanto, as mulheres informaram estar um pouco mais felizes que os homens atribuindo a sua vida uma nota 7,2, ante 6,9 para os homens. Os níveis de escolaridade também influenciam o bem-estar subjetivo. Enquanto pessoas que concluíram apenas o ensino fundamental nos EUA possuem um nível de satisfação com a vida de 6,1, essa pontuação alcança 7,4 para pessoas com ensino superior.
A felicidade ou bem-estar subjetivo também é medido(a) pela presença de experiências e sentimentos positivos e/ou a ausência de experiências e sentimentos negativos. Nos Estados Unidos 75% das pessoas informaram mais experiências positivas em um dia comum (sentimentos de descanso, orgulho em realizações, prazer etc.) que negativas (dor, preocupação, tristeza, tédio etc.). Esse percentual é ligeiramente inferior à média da OCDE de 76%.
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Segurança - Estados Unidos mais
Principais Resultados
A segurança pessoal é um elemento central do bem-estar das pessoas e reflete em grande medida os riscos das pessoas serem agredidas fisicamente ou serem vítimas de outros tipos de crime. Na OCDE, as taxas de agressão decresceram de maneira geral nos últimos cinco anos. Nos Estados Unidos, 1,5% das pessoas informaram ter sido vítimas de agressão nos últimos 12 meses, muito menos que a média da OCDE de 3,9% e uma das taxas mais baixas da OCDE. Há pouca diferença entre homens e mulheres nas taxas de agressão, que são, respectivamente, de 1,7% e 1,3%.
A taxa de homicídios (o número de assassinatos por 100.000 habitantes) representa uma medida mais confiável de nível de segurança de um país porque, ao contrário dos outros crimes, os assassinatos geralmente são sempre informados à polícia. Segundo os últimos dados da OCDE, a taxa de homicídios dos Estados Unidos é de 5,2, acima da média da OCDE de 4,1. Nos Estados Unidos, os homens estão muito mais propensos a ser assassinados que mulheres, com uma taxa de homicídios de homens de 8,1 ante 2,2 para mulheres
O medo do crime é outro importante indicador, posto que pode limitar comportamentos, restringir a liberdade e ameaçar a base das comunidades. A despeito de uma redução geral nas taxas de agressão nos últimos cinco anos, em muitos países da OCDE, a sensação de segurança decresceu. Nos Estados Unidos, 74% das pessoas se sentem seguras andando sós à noite, acima da média da OCDE de 69%. Embora os homens tenham um risco maior de ser vítimas de agressões e crimes violentos, as mulheres informam menor sensação de segurança que os homens, o que pode ser explicado por um maior temor de ataques sexuais, a sensação de que também devem proteger seus filhos e sua preocupação de que podem ser vistas como parcialmente responsáveis.
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Equilíbrio vida-trabalho - Estados Unidos mais
Principais Resultados
Encontrar o equilíbrio adequado entre o emprego e a vida cotidiana é um desafio para todos os trabalhadores, principalmente para os pais que possuem colocação no mercado. Alguns casais gostariam de ter (mais) filhos, mas não imaginam como arcariam a inatividade profissional. Outros casais estão felizes com o número de filhos na família e gostariam, no entanto, de trabalhar mais. Trata-se de um desafio para o governo, pois, se os pais não conseguem obter o equilíbrio vida/trabalho desejado, seu bem-estar e o desenvolvimento do país diminuem.
As pessoas passam de 10% a 20% do seu tempo em trabalhos não remunerados. A distribuição das tarefas na família ainda é influenciada pelos papéis dos sexos: os homens tendem mais a passar mais horas em trabalhos remunerados, ao passo que as mulheres passam muito mais horas em trabalhos domésticos não remunerados. Os americanos passam 161 minutos por dia cozinhando, limpando ou cuidando dos filhos, maior que a média da OCDE de 141 minutos, porém o tempo ainda é menor em relação às americanas que passam 248 minutos por dia em média realizando trabalhos domésticos.
Outro aspecto importante do equilíbrio vida-trabalho é a quantidade de tempo que as pessoas passam no emprego. Os dados sugerem que as longas horas de trabalho podem prejudicar a saúde, pôr a segurança em risco e aumentar o estresse. Nos Estados Unidos, as pessoas trabalham 1.790 horas por ano, um pouco mais que a média da OCDE de 1.765 horas. A proporção de colaboradores que trabalham mais de 50 horas por semana não é muito grande nos países da OCDE. Quase 11% dos colaboradores americanos trabalham durante horas muito longas, maior que a média da OCDE de 9%. Em geral, os homens passam mais horas em trabalhos remunerados: 16% trabalham durante horas muito longas, enquanto 7% das mulheres o fazem.
Quanto mais as pessoas trabalham, menos tempo têm para outras atividades, tais como lazer ou cuidados pessoais. A quantidade e a qualidade do tempo de lazer são importantes para o bem-estar geral das pessoas e podem trazer benefícios adicionais para a saúde física e mental. Nos Estados Unidos, os colaboradores que atuam em tempo integral dedicam 60% do dia em média (ou 14.3 horas) aos cuidados pessoais (alimentação, sono, etc.) e lazer (vida social com amigos e família, hobbies, jogos, uso de computador e televisão, etc.) – menor que a média da OCDE de 15 horas. As poucas horas em trabalhos remunerados para as mulheres não resultam necessariamente em maior tempo de lazer. Os americanos e as americanas dedicam por volta de 14 horas por dia ao lazer e cuidados pessoais.
Melhores Políticas para Viver Melhor
Reduzindo a pobreza entre as famílias que possuem colocação no mercado
A análise da OCDE sugere que os EUA ajudem as famílias empregadas a reduzir as taxas de pobreza ao fortalecer os serviços e benefícios para as crianças em seus primeiros anos de vida, incluindo a legislação que governa a licença parental remunerada, e ao construir os passos de sucesso da educação infantil e cuidados com a criança, tais como o programa Headstart.
As famílias americanas compreendem o valor de um bom início de curso inicial pré-escolar. No país, o gasto público total em educação e bem-estar infantil é de US$ 160.000,00 até os 18 anos, acima da média da OCDE de US$ 149.000,00. Contudo, os EUA o deixaram para mais tarde e gastaram a maior parte do dinheiro em educação pública obrigatória. Isso significa que o prévio investimento – incluindo os cuidados com a criança e o apoio às famílias no período de nascimento – poderia ser fortalecido.
Os EUA, por exemplo, é o único país da OCDE sem uma política nacional de licença parental remunerada, embora alguns estados efetuem os pagamentos de licenças. A licença parental disponível é de curta duração (12 semanas) e somente abrange alguns colaboradores (pertencentes a quadro de empresas com mais de 50 funcionários). Enquanto a realização de mudanças envolverem custos para os colaboradores, haverá benefícios para o bem-estar da criança e para o mercado de trabalho, pois os dados sugerem que, quando os colaboradores americanos gozarem do direito de tirar a licença total, eles tendem mais a voltar a trabalhar do que as mães que não o fazem.
A licença é de curta duração pela seguinte razão: o bem-estar da família americana é fortemente atrelado à empregabilidade porque a proporção significativa do suporte público à família é fornecida por meio de incentivos e créditos tributários (45% do total em comparação à média da OCDE de 10%). No entanto, a empregabilidade das mulheres nos EUA vem caindo durante a última década apesar dos altos níveis. Esta queda está acontecendo embora as americanas tenham melhores perspectivas de carreira em relação à maioria dos países da OCDE (35% das posições de gestão são ocupadas pelas mulheres) e menores custos com a carreira profissional no tocante à educação infantil (em que as mães obtêm mais de 80% dos ganhos oriundos de seu trabalho).