Hungria
Você sabia?
indicator | value | unit |
---|---|---|
População | 10.0 | mil. |
Visitantes por ano | 39.9 | mil. |
Energia renovável | 7.67 | % |
Como vai a vida?
A Hungria tem um bom desempenho em apenas algumas medidas de bem estar, comprovado pelo fato de estar classificada abaixo ou próxima da média em muitos tópicos do Índice para uma Vida Melhor.
O dinheiro, embora não possa comprar felicidade, é um meio importante para alcançar padrões superiores de vida. Na Hungria, a renda média doméstica disponível líquida ajustada per capita é de US$ 15.240 por ano, menos do que a média da OCDE, de US$ 23.938 por ano. Mas há uma diferença importante entre os mais ricos e os mais pobres –os 20% mais favorecidos da população ganham quatro vezes mais do que os 20% menos favorecidos.
Com relação ao índice de emprego, cerca de 57% das pessoas com idades entre 15 a 64 anos na Grécia têm emprego remunerado, bem abaixo da média de empregos da OCDE de 65%. Aproximadamente 63% dos homens têm um emprego remunerado, comparado a 52% das mulheres. Na Hungria, as pessoas trabalham 1.888 horas por ano, mais do que a média da OCDE, de 1.765 horas por ano. Todavia, outra medida importante, é quantas pessoas trabalham horas extras. Cerca de 3% dos empregados trabalham horas extras, bem abaixo da média da OCDE, de 9%, sendo que 4% dos homens trabalham horas extras, comparado a somente 1% das mulheres.
Ter uma boa educação é um requisito importante para conseguir um emprego. Na Hungria, 82% dos adultos com idades entre 25 e 64 anos obtiveram o equivalente a um diploma de ensino médio, mais do que a média da OCDE, de 75%. Cerca de 85% dos homens concluíram o ensino médio, comparado a 79% das mulheres. Em termos da qualidade de seu sistema educacional, o aluno médio obteve pontuação de 486 no domínio de leitura, matemática e ciências, no Programa Avaliação de Estudante Internacional (PISA- iniciais em inglês) da OCDE, abaixo da média da OCDE, de 497. Em média, na Hungria, as meninas superaram o desempenho dos meninos em 10 pontos, em linha com a diferença média da OCDE.
Com relação à saúde, a expectativa de vida no nascimento, na Hungria, é de quase 75 anos, cinco anos a menos do que a média da OCDE, de 80 anos. A expectativa de vida das mulheres é de 79 anos, comparada a 71 anos para os homens. O nível de PM10 atmosféricas – minúsculas partículas de poluentes do ar pequenas o suficiente para entrar e causar danos aos pulmões – é de 15 microgramas por metro cúbico, consideravelmente abaixo da média da OCDE, de 20,1 microgramas por metro cúbico. A Hungria poderia apresentar desempenho melhor em termos de qualidade da água, pois 77% das pessoas declaram estar satisfeitas com a qualidade de sua água, abaixo da média da OCDE, de 84%.
No que diz respeito à esfera pública, há um forte senso comunitário e níveis moderados de participação cívica na Hungria, onde 87% das pessoas acreditam conhecer alguém com quem poderiam contar em um momento de necessidade, um pouco abaixo da média da OCDE, de 89%. A participação eleitoral, uma medida da confiança pública no governo e da participação dos cidadãos no processo político, foi de 64% durante as últimas eleições; abaixo da média da OCDE, de 72%. A participação eleitoral para os 20% mais favorecidos da população está estimada em 72% e para os 20% menos favorecidos da população está estimada em 53%, um pouco maior do que a diferença média da OCDE, de 11 pontos percentuais.
De maneira geral, os húngaros estão menos satisfeitos com suas vidas do que a média da OCDE, sendo que 67% das pessoas declaram ter mais experiências positivas em um dia normal (sentimentos de sossego, orgulho das realizações, proveito, etc.) do que negativas (dor, preocupação, tristeza, chateação, etc.). Este número é inferior à média da OCDE, de 76%.
Para obter mais informações sobre as estimativas e anos de referência, consulte a seção de Perguntas Frequentes e a Base de Dados da BLI.
Quesitos
Hungria em detalhes
Moradia - Hungria mais
Principais Resultados
Viver em condições satisfatórias de moradia é um dos aspectos mais importantes para as pessoas. A moradia é essencial para suprir as necessidades básicas, tais como alojamento, mas não se trata apenas de 04 paredes e 01 teto. A moradia deve oferecer um local para dormir e descansar em que as pessoas se sintam seguras, tenham privacidade e espaço pessoal e possam criar sua família. Todos esses elementos ajudam a transformar a casa em lar. E, certamente, existe a questão se as pessoas reúnem meios de sustentar uma moradia adequada.
Os custos com moradia tomam conta de uma grande fatia do orçamento familiar e representam o maior e único gasto para muitos indivíduos e famílias à medida que se adicionam elementos, tais como aluguel, gás, energia elétrica, água, móveis ou consertos. As famílias húngaras gastam em média 21% da renda bruta ajustada disponível para manter a casa em que vivem, de acordo com a média da OCDE.
Além dos custos domésticos, também é importante examinar as condições de moradia, tais como a média do número de cômodos compartilhados por pessoa, e se as famílias têm acesso às instalações básicas. Na Hungria, 79% dos habitantes dizem que estão satisfeitos com sua atual situação de moradia, muito menor que a média da OCDE de 87%. Esse nível baixo de satisfação subjetiva reflete o desempenho do país nos indicadores objetivos de moradia.
O número de cômodos de uma casa, dividido pelo número de pessoas que moram ali, indica se os residentes estão vivendo em condições de lotação. A superlotação em moradias pode ter impacto negativo sobre a saúde física e mental, o relacionamento interpessoal e o desenvolvimento das crianças. Além disso, viver assim é sempre um sinal de fornecimento inadequado de água e esgoto. Na Hungria, as casas dispõem de 1 cômodo em média por pessoa, menor que a média da OCDE de 1,6 cômodos por pessoa e uma das menores faixas da OCDE. Em termos de instalações básicas, 95,2% dos húngaros vivem em moradias com acesso particular ao banheiro, menor que a média da OCDE de 97,9%.
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Indicadores
Renda - Hungria mais
Principais Resultados
Embora o dinheiro não compre a felicidade, é um meio importante de obter altos padrões de vida e maior bem-estar. A maior riqueza econômica também pode melhorar o acesso à moradia, saúde e educação de qualidade.
A renda líquida ajustada disponível por família é a quantidade de dinheiro obtido a cada ano após a dedução de impostos e realização de transferências. Representa o dinheiro disponível para a família a fim de ser gasto na aquisição de mercadorias ou serviços. Na Hungria, a média da renda líquida ajustada disponível por família per capita é de US$ 15.240,00 por ano, menor que a média da OCDE de US$ 23.938,00.
A riqueza financeira por família é o valor total do patrimônio financeiro familiar. Na Hungria, a média da riqueza financeira líquida por família per capita é estimada em US$ 13.652,00, menor que a média da OCDE de US$ 42.903,00. Embora mensurar teoricamente a riqueza familiar devesse incluir ativos não financeiros (por ex., terrenos e casas), esta informação está disponível no momento somente para poucos países da OCDE.
Apesar do crescimento geral dos padrões de vida dos países da OCDE ao longo dos últimos quinze anos, nem todas as pessoas se beneficiaram nesse sentido. Na Hungria, a média da renda líquida ajustada disponível dos 20% da população de classe alta é estimada em US$ 27.926,00 por ano, enquanto os 20% da população de classe baixa vivem com uma estimativa de US$ 6.899,00 por ano.
Para obter mais informações a respeito de estimativas e anos de referência, consulte a seção FAQ e o banco de dados do Indicador Viver Melhor.
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Empregos - Hungria mais
Principais Resultados
Ter um emprego traz benefícios muito importantes, como: propiciar uma fonte de renda, melhorar a inclusão social, alcançar as aspirações próprias das pessoas, aumentar a autoestima e desenvolver habilidades e competências. Na Hungria, 57% da população com idade para trabalhar de 15 a 64 anos possui um emprego remunerado. Esse percentual é muito inferior à média de emprego da OCDE de 65%. As taxas de emprego são geralmente mais altas para indivíduos com maior grau de escolaridade; na Hungria, uma estimativa de 80% de indivíduos com no mínimo ensino superior possuem emprego remunerado, ante uma estimativa de 26% de indivíduos sem o ensino médio. Essa diferença de 54 pontos percentuais é muito superior à média da OCDE de 33 pontos percentuais e sugere que o mercado de trabalho na Hungria é consideravelmente restritivo.
As mulheres ainda estão menos propensas que os homens a participar do mercado de trabalho. Na Hungria, 52% das mulheres possuem empregos, o que é inferior à média da OCDE de 57% e à taxa de emprego de homens de 63% na Hungria. Essa diferença de 11 pontos percentuais, entretanto, é inferior aos 16 pontos percentuais e sugere que a Hungria poderia melhorar ainda mais as oportunidades de emprego para mulheres, mas, de forma geral, tem tido êxito ao tratar de restrições e barreiras que as mulheres enfrentam no acesso ao trabalho.
Os jovens húngaros, com idades entre 15 e 24 anos, entretanto, enfrentam dificuldades, com uma taxa de desemprego de 28,1% em comparação com a média da OCDE de 16,3%.
Pessoas desempregadas são definidas como aquelas que não estão trabalhando no momento, porém estão dispostas a fazê-lo e buscam emprego ativamente. O desemprego de longo prazo pode surtir um grande efeito negativo sobre as sensações de bem-estar e valor próprio e acarretar a perda de habilidades, reduzindo ainda mais a empregabilidade. Na Hungria, o percentual da força de trabalho desempregada há no mínimo um ano atualmente é de quase 5,1%, superior à média da OCDE de 2,7%. Há pouca diferença na média entre homens e mulheres na área da OCDE no que diz respeito ao desemprego de longo prazo. Na Hungria, a taxa de desemprego de longo prazo referente a homens é ligeiramente superior à taxa referente a mulheres, respectivamente, de 5,2% e 4,8%.
Os salários e outros benefícios monetários trabalhistas são um importante aspecto da qualidade do trabalho. Na Hungria, as pessoas recebem US$ 20.514,00 por ano em média, muito inferior à média da OCDE de US$ 41.010,00. Nem todos recebem esse valor, entretanto. Considerando que a camada superior de 20% da população recebe uma estimativa de US$ 25.820,00 por ano, a camada inferior de 20% vive com uma estimativa de US$ 10.126,00 por ano.
Outro fator essencial de qualidade de emprego é a estabilidade de emprego. Trabalhadores que enfrentam um elevado risco de perda do emprego são mais vulneráveis, principalmente em países com menores redes de segurança social. Na Hungria, trabalhadores enfrentam uma probabilidade de 6,7% de perderem seus empregos, acima da média da OCDE de 5,3%.
Para obter mais informações a respeito de estimativas e anos de referência, consulte a seção FAQ e o banco de dados do Indicador Viver Melhor.
Políticas Melhores para Vidas Melhores
Resolvendo a exclusão do mercado de trabalho de ciganos da etnia Roma por meio da educação
Na Hungria, a etnia Roma representa cerca de 7% da população total. Eles sofrem de ampla pobreza e exclusão social, estreitamente relacionada à sua taxa de desemprego mais elevada e marginalização do mercado de trabalho. O menor rendimento escolar da etnia Roma contribui fortemente com essa defasagem de emprego. Com o intuito de melhorar sua integração e especialmente suas perspectivas de mercado de trabalho, é portanto crucial reduzir essas defasagens de educação.
O governo húngaro tomou várias medidas para resolver o desafio de educação da etnia Roma. Uma medida política recente emprega uma abordagem de “cenoura e bastão” à questão: recompensar financeiramente escolas que aceitem alunos da etnia Roma além das obrigações legais e penalizar aquelas que se recusem. As primeiras avaliações desse programa de integração sugerem que o desempenho de alunos da etnia Roma tende a crescer, embora aqueles que não sejam da etnia Roma não sejam afetados.
A despeito de essas políticas direcionadas terem um custo, elas tiveram sucesso em aumentar o rendimento escolar da etnia Roma e conseguiram se revelar um valioso investimento. Por levarem a uma empregabilidade mais forte da população Roma, essas políticas beneficiam o orçamento nacional por meio de maiores recebimentos de impostos e previdência social e menores benefícios de desemprego durante a vida de trabalho do indivíduo.
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Comunidade - Hungria mais
Principais Descobertas
Os seres humanos são criaturas sociais. A frequência de nosso contato com outros e a qualidade de nossas relações pessoais são, portanto, determinantes essenciais de nosso bem estar. Ajudar aos outros podem também torná-lo mais feliz. As pessoas que atuam como voluntárias tendem a estar mais satisfeitas com suas vidas do que aquelas que não o fazem. O tempo dedicado ao voluntariado também contribui para estabelecer uma sociedade civil sadia. Em média, as pessoas na Hungria passam menos do que um minuto por dia realizando atividades de voluntariado, a menor taxa da OCDE, onde a média é de 4 minutos por dia. Cerca de 51% das pessoas relataram ter ajudado um desconhecido no último mês, mais do que a média da OCDE, de 49%.
Uma forte rede social, ou comunidade, pode trazer apoio emocional nos momentos bons e ruins e também acesso a oportunidades de emprego, serviço e outras oportunidades relevantes. Na Hungria, 87% das pessoas acreditam conhecer alguém com quem poderiam contar em um momento de necessidade, menos do que a média da OCDE, de 89%. Não há diferença entre homens e mulheres. Embora o gênero não tenha muito impacto sobre a rede de amparo social, há uma relação entre a disponibilidade do amparo social, por um lado, e o nível educacional da população, por outro. Na Hungria, cerca de 82% das pessoas que concluíram o ensino fundamental relataram ter alguém com quem contar em um momento de necessidade, comparado com 92% das pessoas que concluíram o ensino superior.
Uma rede social fraca pode gerar oportunidades econômicas limitadas, falta de contato com outros e, eventualmente, sentimentos de isolamento. As pessoas em isolamento social enfrentam dificuldades de integração na sociedade como um membro contribuinte e também para cumprimento suas metas pessoais.
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Escolaridade - Hungria mais
Principais Descobertas
Uma população bem instruída e com treinamento qualificado é essencial para o bem-estar socioeconômico de um país. A educação possui um papel extremamente importante em fornecer às pessoas o conhecimento, as habilidades e as competências necessárias para uma participação efetiva na sociedade e na economia. Ter uma boa educação aumenta consideravelmente a probabilidade de encontrar emprego e ter renda suficiente. Nos países da OCDE, 83% das pessoas com diploma universitário estão empregadas, comparado a 55% das pessoas que possuem apenas diploma de ensino médio. O ganho em anos de vida também aumenta a cada nível de educação obtido.
Com a redução do trabalho braçal ao longo das últimas décadas, os empregadores favorecem agora uma força de trabalho mais instruída. As taxas de conclusão do ensino médio fornecem uma boa indicação sobre o fato de o país estar preparando ou não seus alunos para que atendam as exigências mínimas do mercado de trabalho. Na Hungria, 82% dos adultos entre 25 e 64 anos possuem o equivalente ao diploma de ensino médio, mais que a média da OCDE de 75%. Essa taxa inclui mais homens do que mulheres, pois 85% dos homens concluíram o ensino médio comparado a 79% das mulheres. Essa diferença de seis pontos percentuais é mais alta que a média da OCDE de um ponto percentual e sugere que a participação das mulheres na educação secundária pode ser melhorada. Entre os jovens - um melhor indicador do futuro da Hungria - 87% das pessoas com 25 a 34 anos possuem o equivalente a um diploma de ensino médio, também mais que a média da OCDE de 82%.
Os húngaros podem esperar estudar por 17,5 anos entre os 5 e 39 anos de idade, perto da média da OCDE de 17,7 anos. Este nível de expectativa de escolaridade reflete o bom desempenho da Hungria no que diz respeito ao grau de instrução de sua população de 25 a 34 anos de idade.
Entretanto, ao passo que sejam importantes, as taxas de conclusão dos estudos falam pouco sobre a qualidade da educação recebida. O Programa da OCDE de Avaliação Internacional do Aluno (PISA) revisa a extensão na qual os alunos adquiriram conhecimento e habilidades essenciais para a plena participação nas sociedades modernas. Em 2012, o PISA direcionou seu foco a avaliar alunos no que diz respeito às habilidades de leitura, matemática e nível em ciências, pois pesquisas demonstram que essas habilidades são prognosticadores mais confiáveis do bem-estar econômico e social do que a quantidade de anos passados na escola.
O aluno mediano na Hungria obteve pontuação de 486 em leitura, matemática e ciências, perto da média da OCDE de 497. Em média, as meninas superaram os meninos em 10 pontos, em linha com a média da OCDE de 10 pontos.
Os melhores sistemas educacionais conseguem oferecer educação de alta qualidade a todos os alunos. Na Hungria, a diferença média em resultados, entre os alunos das classes socioeconômicas mais altas e os alunos das classes socioeconômicas mais baixas é de 121 pontos, muitomais que a média da OCDE de 96 pontos e uma das maiores diferenças entre os países da OCDE.Isso sugere que o sistema educacional da Hungria não fornece acesso igualitário à educação de alta qualidade.
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Meio-ambiente - Hungria mais
Principais Resultados
A qualidade do ambiente local em que vivemos surte um impacto direto sobre nossa saúde. Ter acesso a áreas verdes, por exemplo, é essencial para a qualidade de vida. Um meio ambiente intocado é fonte de satisfação, melhora o bem-estar mental, permite que as pessoas se recuperem do estresse do dia a dia e façam atividade física. Na Hungria, 11% das pessoas sentem que lhes falta acesso a áreas recreativas ou a espaços verdes, ligeiramente menos que a média de 12% dos países europeus da OCDE.
A poluição atmosférica em ambientes abertos é um problema ambiental importante que afeta diretamente a qualidade de vida das pessoas. A despeito das intervenções nacionais e internacionais e reduções de grandes emissões de poluentes, os impactos da poluição atmosférica urbana à saúde continuam a piorar, predispondo a poluição atmosférica a se tornar a principal causa ambiental de mortalidade prematura globalmente até 2050. A poluição atmosférica em centros urbanos, comumente causada pelo transporte e uso de queima de madeira ou carvão em pequena escala, está ligada a uma série de problemas de saúde, desde pequenas irritações nos olhos até sintomas do trato respiratório superior de curto prazo e doenças respiratórias crônicas como asma, doenças cardiovasculares e câncer de pulmão a longo prazo. Crianças e idosos podem ser mais vulneráveis.
PM10 – material particulado minúsculo pequeno o suficiente para ser inalado até a parte mais profunda do pulmão – é monitorado em países da OCDE porque pode prejudicar a saúde humana e reduzir a expectativa de vida. Na Hungria, os níveis de PM10 são de 15,0 microgramas por metro cúbico, uma ótima melhoria em relação aos níveis anteriores e abaixo da média da OCDE de 20,1 microgramas por metro cúbico e do limite anual de diretriz de 20 microgramas por metro cúbico definido pela Organização Mundial de Saúde.
O acesso à água limpa é fundamental ao bem-estar humano. A despeito do avanço significativo de países da OCDE na redução da poluição da água, melhorias na qualidade da água doce nem sempre são fáceis de discernir. Na Hungria, 77% de pessoas afirmam que estão satisfeitas com a qualidade da água, abaixo da média da OCDE de 84%.
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Engajamento Cívico - Hungria mais
Principais Descobertas
A confiança no governo é essencial para a coesão e bem-estar social. Na Hungria, apenas 33% dos cidadãos afirmam confiar em seu governo federal, abaixo da média da OCDE, de 39%. A alta participação eleitoral é outra medida de confiança pública no governo e da participação dos cidadãos no processo político. Nas últimas eleições para as quais existem dados disponíveis, a participação eleitoral na Hungria foi de 64% dos eleitores cadastrados. Este número é inferior à média da OCDE, de 72%.Embora o direito a voto seja universal em todos os países da OCDE, nem todos exercem esse direito. Não há grande diferença na taxa de votos entre homens e mulheres na maioria dos países da OCDE. Isto se verifica na Hungria, onde a participação eleitoral é semelhante entre os homens e mulheres, estimada, respectivamente, em 65% e 63%. Embora na média haja poucas diferenças entre homens e mulheres com relação à participação nas eleições, a renda exerce forte influência sobre a participação eleitoral. Na Hungria, a participação eleitoral para os 20% mais favorecidos da população é estimada em 72%, enquanto que a participação eleitoral para os 20% menos favorecidos é estimada em 53%. Esta diferença de19 pontos percentuais é superior à diferença média da OCDE, de 11 pontos percentuais, e indica desvantagens na mobilização política dos cidadãos de classe socioeconômica inferior.
Para manter a confiança no governo, é essencial certificar-se de que a tomada de decisões governamentais não seja comprometida por conflitos de interesses. Dessa forma, a transparência é essencial para manter o governo responsabilizado e manter a confiança nas instituições públicas.
As Leis sobre Liberdade de Informação (FOI) concedem aos cidadãos a possibilidade de acessar informações não divulgadas. Para o sucesso dessas políticas, o público em geral deve ter compreensão clara sobre seus direitos estabelecidos em leis, deve estar apto a registrar solicitações com facilidade e ser protegido contra qualquer possível retaliação. Na Hungria, as pessoas podem registrar solicitações de informações por escrito, online, por telefone ou pessoalmente – o que facilita intensamente o processo de FOI. Existem disposições sobre anonimato - uma proteção importante adotada por poucos países da OCDE. Todavia, ainda não existe proteção contra retaliação.
Para obter mais informações a respeito de estimativas e anos de referência, consulte a seção FAQ e o banco de dados do Indicador Viver Melhor.
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Saúde - Hungria mais
Principais Descobertas
A maior parte dos países da OCDE observou ganhos significativos na expectativa de vida ao longo das últimas décadas devido a melhorias nas condições de vida, intervenções na saúde pública e progresso na assistência médica. A expectativa de vida na Hungria ao nascer é de 75 anos, cinco anos abaixo da média da OCDE de 80 anos e uma das mais baixas na OCDE.A expectativa de vida das mulheres é de 79 anos comparado a 71 dos homens, uma diferença discretamente maior que a diferença média da OCDE de seis anos entre os sexos, com expectativa de vida de 83 anos para mulheres e de 77 anos para homens.
Maior expectativa de vida está geralmente associada a maior gasto com assistência médica por pessoa, embora muitos outros fatores como padrão de vida, estilo de vida, educação e fatores ambientais tenham impacto na expectativa de vida. O gasto total com saúde representa7,9% do PIB da Hungria, menos que a média de 9,4% da OCDE. No valor de USD 1.689 em 2011, o gasto com saúde por pessoa na Hungria é cerca da metade da média da OCDE de USD 3.322. Entre 2000 e 2011, o gasto total com saúde na Hungria aumentou, em termos reais, 2,8% por ano em média, uma taxa de crescimento menor que a média da OCDE de 4,0%. Esta taxa de crescimento caiu para -0,2% em 2011.
Em toda a OCDE, o consumo de tabaco e o ganho excessivo de peso continuam a ser dois fatores de risco importantes para muitas doenças crônicas. Ao passo que a porcentagem de adultos que fumam diariamente tenha diminuído na Hungria de 35,5% em 1994 para 26,5%, ainda está acima da média da OCDE de 20,9%. Em muitos países da OCDE, grande parte da população está acima do peso ou é obesa. Na Hungria, a taxa de obesidade entre os adultos é de 20,0%, mais alta que a média da OCDE de 17,2%. O aumento na prevalência da obesidade anuncia aumento na ocorrência de problemas de saúde, como diabetes, doenças cardiovasculares e asma, além de custos mais altos com assistência médica no futuro.
Após a pergunta “Como está a sua saúde no geral?”, 56% das pessoas na Hungria disseram que a saúde estava boa, muito menos que a média da OCDE de 69%. Apesar da natureza subjetiva da pergunta, considera-se que as respostas recebidas sejam bons prognosticadores do uso futuro de assistência médica por parte dos indivíduos. Sexo, idade e condição social podem afetar as respostas a esta pergunta. Em média, nos países da OCDE, os homens tendem a relatar boa saúde mais do que as mulheres, sendo que a média é de 72% para os homens contra 67% para as mulheres. Na Hungria, a média é 60% para homens e 53% para mulheres. De forma não surpreendente, as pessoas mais velhas relatam menos saúde, assim como as desempregadas ou as que possuem menos grau de instrução ou renda. Cerca de 69% dos adultos com renda líquida nos 20% superiores na Hungria classificam sua saúde como “boa” ou “muito boa”, comparado a cerca de 52% dos adultos com renda líquida nos 20% inferiores.
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Satisfação pessoal - Hungria mais
Principais Resultados
A felicidade ou bem-estar subjetivo pode ser medido em termos de satisfação com a vida, da presença de experiências e sentimentos positivos e da ausência de experiências e sentimentos negativos. Tais medidas, embora subjetivas, constituem um complemento útil a dados objetivos para comparar a qualidade de vida de países.
A satisfação com a vida mensura como as pessoas avaliam sua vida como um todo em vez de seus sentimentos momentâneos. Ela obtém uma avaliação reflexiva de quais condições e circunstâncias da vida são importantes para o bem-estar subjetivo. Quando solicitados a classificar sua satisfação geral com a vida em uma escala de 0 a 10, os húngaros lhe atribuíram uma nota 4,9, uma das menores da OCDE, cuja satisfação com a vida média corresponde a 6,6.
Há pouca diferença nos níveis de satisfação com a vida entre homens e mulheres nos países da OCDE. Na Hungria, entretanto, os homens informaram estar um pouco mais felizes que as mulheres, atribuindo a suas vidas uma nota 5,1, em comparação com 4,8 para as mulheres. Os níveis de escolaridade de fato influenciam também o bem-estar subjetivo. Enquanto pessoas que concluíram apenas o ensino fundamental na Hungria possuem um nível de satisfação com a vida de 4,5, essa pontuação alcança 6,1 para pessoas com ensino superior.
A felicidade ou bem-estar subjetivo também é medido(a) pela presença de experiências e sentimentos positivos e/ou a ausência de experiências e sentimentos negativos. Na Hungria, 67% das pessoas informaram mais experiências positivas em um dia comum (sentimentos de descanso, orgulho em realizações, prazer etc.) que negativas (dor, preocupação, tristeza, tédio etc.). Esse percentual é inferior à média da OCDE de 76%.
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Segurança - Hungria mais
Principais Resultados
A segurança pessoal é um elemento central do bem-estar das pessoas e reflete em grande medida os riscos das pessoas serem agredidas fisicamente ou serem vítimas de outros tipos de crime. Na OCDE, as taxas de agressão decresceram de maneira geral nos últimos cinco anos. Na Hungria, 3,6% das pessoas informaram ter sido vítimas de agressão nos últimos 12 meses, menos que a média da OCDE de 3,9%. Há pouca diferença entre homens e mulheres nas taxas de agressão, que são, respectivamente, de 3,4% e 3,8%.
A taxa de homicídios (o número de assassinatos por 100.000 habitantes) representa uma medida mais confiável de nível de segurança de um país porque, ao contrário dos outros crimes, os assassinatos geralmente são sempre informados à polícia. Segundo os últimos dados da OCDE, a taxa de homicídios da Hungria é de 1,5, abaixo da média da OCDE de 4,1. Na Hungria, a taxa de homicídios de homens é de 1,9 ante 1,3 para mulheres.
O medo do crime é outro importante indicador, posto que pode limitar comportamentos, restringir a liberdade e ameaçar a base das comunidades. A despeito de uma redução geral nas taxas de agressão nos últimos cinco anos, em muitos países da OCDE, a sensação de segurança decresceu. Na Hungria, 50% das pessoas se sentem seguras andando sós à noite, abaixo da média da OCDE de 69%. Embora os homens tenham um risco maior de ser vítimas de agressões e crimes violentos, as mulheres informam menor sensação de segurança que os homens, o que pode ser explicado por um maior temor de ataques sexuais, a sensação de que também devem proteger seus filhos e sua preocupação de que podem ser vistas como parcialmente responsáveis.
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Equilíbrio vida-trabalho - Hungria mais
Principais Resultados
Encontrar o equilíbrio adequado entre o emprego e a vida cotidiana é um desafio para todos os trabalhadores, principalmente para os pais que possuem colocação no mercado. Alguns casais gostariam de ter (mais) filhos, mas não imaginam como arcariam a inatividade profissional. Outros casais estão felizes com o número de filhos na família e gostariam, no entanto, de trabalhar mais. Trata-se de um desafio para o governo, pois, se os pais não conseguem obter o equilíbrio vida/trabalho desejado, seu bem-estar e o desenvolvimento do país diminuem.
As pessoas passam de 10% a 20% do seu tempo em trabalhos não remunerados. A distribuição das tarefas na família ainda é influenciada pelos papéis dos sexos: os homens tendem mais a passar mais horas em trabalhos remunerados, ao passo que as mulheres passam muito mais horas em trabalhos domésticos não remunerados. Os húngaros passam 127 minutos por dia cozinhando, limpando ou cuidando dos filhos, menor que a média da OCDE de 141 minutos e menos da metade do tempo das húngaras, que passam 268 minutos por dia em média realizando trabalhos domésticos.
Outro aspecto importante do equilíbrio vida-trabalho é a quantidade de tempo que as pessoas passam no emprego. Os dados sugerem que as longas horas de trabalho podem prejudicar a saúde, pôr a segurança em risco e aumentar o estresse. Na Hungria, as pessoas trabalham 1.888 horas por ano, maior que a média da OCDE de 1.765 horas. Por outro lado, outra mensuração importante é saber quantas pessoas trabalham durante horas muito longas. A proporção de colaboradores que trabalham mais de 50 horas por semana não é muito grande nos países da OCDE. Quase 3% dos colaboradores húngaros trabalham durante horas muito longas, menor que a média da OCDE de 9%. Em geral, os homens passam mais horas em trabalhos remunerados: 4% trabalham durante horas muito longas, enquanto 1% das mulheres o fazem.
Melhores Políticas para Viver Melhor
Mais apoio às famílias pode estimular a fertilidade na Hungria
Com 1,24 filhos por mulher, a taxa de fertilidade total da Hungria é a menor na OCDE (a média é de 1,7). A queda da fertilidade começou nos anos 80 e se acelerou no começo dos anos 90. Desde 2000, as taxas de fertilidade se estabilizaram no país, enquanto em torno da metade dos outros países da OCDE teve um aumento nesse sentido. A baixa fertilidade anda lado a lado com a baixa empregabilidade entre as mulheres. Em 2010, a taxa de empregabilidade das mulheres estava abaixo de 50% (10 pontos percentuais abaixo da média da OCDE) e, em 2007, a taxa de empregabilidade das mães foi a menor dos países europeus da OCDE (46%).
A baixa fertilidade e as taxas de empregabilidade das mulheres são amplamente explicadas pelo apoio insuficiente dado para os pais conciliarem trabalho e cuidado com os filhos. A Hungria está entre os principais gastadores da OCDE no tocante às famílias, com 3,6% do PIB alocado para os benefícios destinados às famílias em 2009. No entanto, apenas 1/3 desses recursos são usados para ajudar nos custos com creches, ao passo que essa proporção está abaixo de 43% nos países que apresentam taxas de fertilidade elevadas.
A duração prolongada da licença parental e o fornecimento limitado de suporte às creches estabelecem barreiras à empregabilidade de muitas mães. A licença parental pode durar até 3 anos (em relação à média da OCDE de 1,5 anos) e ser integrada ao pagamento monetário da prestação de cuidados aos filhos; os pais com três ou mais filhos podem até ficar em casa e receber esse benefício até o mais novo fazer oito anos. Além disso, 11% das crianças abaixo de 3 anos são matriculadas em creches formais.
A Hungria introduziu recentemente a dedução fiscal para as famílias com grande número de filhos, o que pode vir a exercer influência positiva sobre as taxas de natalidade. A evidência de outros países é, entretanto, de que a oferta mais ampla de creches formais se trata de uma ferramenta mais efetiva para ajudar os pais a trabalharem e cuidarem da família e aumentar as taxas de natalidade.