Japão
Você sabia?
indicator | value | unit |
---|---|---|
População | 127.2 | mil. |
Visitantes por ano | 8.4 | mil. |
Energia renovável | 4.2 | % |
Como vai a vida?
O Japão apresenta um bom desempenho em várias dimensões de bem-estar no Índice para uma Vida Melhor. O Japão performa acima da média nos quesitos: educação, segurançae qualidade do meio ambiente. Essas avaliações baseiam-se em dados selecionados disponíveis.
O dinheiro, embora não possa comprar felicidade, é um meio importante para alcançar padrões superiores de vida. No Japão, a renda média doméstica disponível líquida ajustada per capita é de US$ 28.872 por ano, abaixo da média da OCDE, de US$ 30.490 por ano.
Com relação ao índice de emprego, 77% das pessoas com idades entre 15 a 64 anos no Japão têm emprego remunerado, acima da média de empregos da OCDE, de 66%. Aproximadamente 84% dos homens têm um emprego remunerado, comparado a 71% das mulheres. No Japão, o percentual de empregados que trabalham por longas horas é superior à média da OCDE de 10%.
Boa educação e qualificações são requisitos importantes para conseguir um emprego. No Japão, a percentagem de adultos entre os 25 e os 64 anos concluiu o ensino secundário, está acima da média da OCDE de 79%. O aluno médio obteve pontuação de 520 no domínio de leitura, matemática e ciências, no Programa Avaliação de Estudante Internacional (PISA- iniciais em inglês) da OCDE. Esta pontuação é muito superior à da OCDE, de 488. Em média, em Israel, as meninas superaram o desempenho dos meninos em 3 pontos, uma diferença inferior à diferença média da OCDE, de 5 pontos.
Com relação à saúde, a expectativa de vida no nascimento, no Japão, é de 84 anos, três anos a mais do que a média da OCDE, de 81 anos. A expectativa de vida das mulheres é de 88 anos, comparada a 81 anos para os homens. O nível de PM2,5 atmosféricas – minúsculas partículas de poluentes do ar pequenas o suficiente para entrar e causar danos aos pulmões – é de 13,7 microgramas por metro cúbico, ligeiramente inferior à média da OCDE, de 14 microgramas por metro cúbico. O Japão apresenta desempenho melhor em termos de qualidade da água, pois 87% das pessoas declaram estar satisfeitas com a qualidade de sua água, comparado à média da OCDE, de 84%.
No que diz respeito à esfera pública, há um forte senso comunitário e níveis moderados de participação cívica no Japão, onde 89% das pessoas acreditam conhecer alguém com quem poderiam contar em um momento de necessidade, abaixo da média da OCDE, de 91%. A participação eleitoral, uma medida da participação dos cidadãos no processo político, foi de 53% durante as últimas eleições; abaixo da média da OCDE, de 69%. O status social e econômico podem afetar a participação eleitoral; a participação eleitoral para os 20% mais favorecidos da população está estimada em 53% e para os 20% menos favorecidos da população está estimada em 49%.
Quando questionados sobre a sua satisfação em geral com a vida, numa escala de 0 a 10, em média os japoneses consideram que estão em um nível de 6,1, abaixo da média da OCDE de 6,7.
Para obter mais informações sobre as estimativas e anos de referência, consulte a seção de Perguntas Frequentes e a Base de Dados do BLI.
Quesitos
Japão em detalhes
Moradia - Japão mais
Principais Descobertas
Viver em condições satisfatórias de moradia é um dos aspectos mais importantes para as pessoas. A moradia é essencial para suprir as necessidades básicas, tais como alojamento, mas não se trata apenas de quatro paredes e um teto. A moradia deve oferecer um local para dormir e descansar em que as pessoas se sintam seguras, tenham privacidade e espaço pessoal; um local onde possam criar sua família. Todos esses elementos ajudam a transformar a casa em lar. E, certamente, existe a questão sobre se as pessoas reúnem meios de sustentar uma moradia adequada.
Os custos com moradia tomam conta de uma grande fatia do orçamento familiar e representam o maior e único gasto para muitos indivíduos e famílias à medida que se adicionam elementos, tais como aluguel, gás, energia elétrica, água, móveis ou consertos. No Japão, as famílias gastam, em média, 22% da renda bruta ajustada disponível para manter a casa em que vivem, acima da média da OCDE de 20%.
Além dos custos domésticos, também é importante examinar as condições de moradia, tais como a média do número de cômodos compartilhados por pessoa, e se as famílias têm acesso às instalações básicas. O número de cômodos de uma casa dividido pelo número de pessoas que moram ali indica se os residentes estão vivendo em condições de lotação. A superlotação em moradias pode ter impacto negativo sobre a saúde física e mental, o relacionamento interpessoal e o desenvolvimento das crianças. Além disso, viver assim é frequentemente um sinal de fornecimento inadequado de água e esgoto. No Japão, as casas dispõem de 1,9 cômodo em média por pessoa, um pouco acima da média da OCDE de 1,8 cômodo por pessoa. Em termos de instalações básicas, 93,6% das moradias no Japão têm acesso particular a um banheiro com descarga, menor que a média da OCDE de 95,6%.
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Indicadores
Renda - Japão mais
Principais Pontos
Embora o dinheiro não compre a felicidade, é um meio importante de obter altos padrões de vida e maior bem-estar. A maior riqueza econômica também pode melhorar o acesso à moradia, saúde e educação de qualidade.
A renda líquida ajustada disponível por família é a quantidade de dinheiro obtido a cada ano após a dedução de impostos e realização de transferências. Representa o dinheiro disponível para a família a fim de ser gasto na aquisição de mercadorias ou serviços. No Japão, a média da renda líquida ajustada disponível por família per capita é de US$ 28.872,00 por ano, um pouco maior que a média da OCDE de US$ 30.490,00.
A riqueza financeira por família é o valor total do patrimônio financeiro familiar, como dinheiro ou ações mantidas em contas bancárias, residência principal, outros imóveis, veículos, valores e outros ativos não financeiros (por exemplo, outros bens duráveis). No Japão, a média da riqueza financeira líquida das famílias é estimada em US$ 294.735,00, menor que a média da OCDE de US$ 323.960,00.
Para obter mais informações a respeito de estimativas e anos de referência, consulte a seção FAQ e o banco de dados do Índice para uma Vida Melhor.
Políticas Melhores para Vidas Melhores
Medidas fiscais e benefícios sociais para redução da pobreza
A base do imposto de renda das pessoas físicas é relativamente estreita no Japão, e a carga fiscal para as famílias de baixa renda com filhos é significativamente superior à média da OCDE. O comitê de tributação está estudando esses problemas, incluindo as medidas a serem adotadas para melhorar o sistema tributário.
O Japão está adotando diversas medidas para melhorar o poder de redistribuição dos sistemas de impostos e benefícios sociais. O período mínimo exigido para recebimento de pensões públicas, por exemplo, será abreviado, e os benefícios líquidos recebidos por pensionistas de baixa renda será aumentado em 2017. Quanto ao sistema de assistência social, o governo introduziu algumas medidas para incrementar os incentivos laborais, como, tornar mais substanciosa a dedução dos rendimentos do trabalho para os beneficiários do Programa de Proteção Básica ao Sustento (BLPP) em 2013 e o lançamento de um benefício único associado ao trabalho em 2014 para pessoas que deixam o BLPP.
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Empregos - Japão mais
Principais Pontos
Ter um emprego traz benefícios muito importantes, como: propiciar uma fonte de renda, melhorar a inclusão social, alcançar as aspirações próprias das pessoas, aumentar a autoestima e desenvolver habilidades e competências. No Japão, 77% da população de 15 a 64 anos possui um emprego remunerado. Esse percentual é superior à média de emprego da OCDE de 66%.
Pessoas desempregadas são definidas como aquelas que não estão trabalhando no momento, porém estão dispostas a fazê-lo e buscam emprego ativamente. O desemprego de longo prazo pode surtir um grande efeito negativo sobre as sensações de bem-estar e valor próprio e acarretar a perda de habilidades, reduzindo ainda mais a empregabilidade. No Japão, o percentual da força de trabalho desempregada há no mínimo um ano atualmente é de aproximadamente 0,8%, inferior à média da OCDE de 1,3%.
Os salários e outros benefícios monetários trabalhistas são um importante aspecto da qualidade do trabalho. Os japoneses recebem US$ 38.515,00 por ano em média, abaixo da média da OCDE de US$ 49.165,00.
Outro fator essencial para a qualidade do emprego é a segurança no trabalho em termos de perdas esperadas dos ganhos quando um trabalhador fica desempregado. Esse fator inclui a probabilidade de perda de emprego, a provável duração do desemprego e que assistência financeira pode ser esperada do governo. Os trabalhadores cujo risco de perda de emprego é mais elevado são mais vulneráveis, especialmente em países onde os sistemas de seguridade social são de menor porte. No Japão, os trabalhadores estão sujeitos a uma perda esperada de 2,7% de seus rendimentos se ficarem desempregados, muito inferior à média da OCDE de 5,1%.
Para mais informações sobre estimativas e anos de referência, consulte a Seção de Perguntas Frequentes e o Banco de dados BLI.
Políticas Melhores para Vidas Melhores
Visando os jovens em busca de emprego
Os estudantes que concluem o ensino médio no Japão tradicionalmente fazem um treinamento profissionalizante no trabalho. Essas colocações são organizadas pelas escolas e por um serviço público de emprego denominado "Hello Work” (Alô Trabalho). O programa tem obtido grande sucesso, com a admissão de cerca de 98% dos participantes do programa por um empregador ao final do ano escolar de 2015-16
Os “Job Cafés” oferecem aos jovens um centro de serviços de emprego único. Existem filiais da iniciativa “Hello Work” em alguns dos “cafés” oferecendo serviços de colocação. As pessoas também podem acessar serviços correspondentes, seminários de informações coletivas, consultoria individual, elaboração de currículos, treinamento sobre técnicas de entrevistas e testes de aptidão. Trata-se de uma iniciativa particularmente útil para pessoas com nível superior que não estão aptas para o curso de treinamento profissionalizante. Os “Job Cafés” são gerenciados pelas prefeituras japonesas em cooperação com empresas e instituições de ensino locais, para que a consultoria possa ser adaptada a fim de refletir as competências técnicas requeridas pela indústria local. Em 2014, 110 centros (“cafés”) e 39 filiais do “Hello Work” estavam funcionando em 46 prefeituras, alcançando cerca de 1,68 milhões de pessoas anualmente.
Apoio ao desenvolvimento de competências e ao emprego
O Centro de Apoio ao Treinamento Vocacional Chiba – Centro Politécnico Chiba (PPC) - é uma instituição pública de formação profissional que protege o emprego dos idosos, promove a independência profissional de pessoas com deficiência e fornece cursos de formação e serviços de assistência. O PCC atua em quatro áreas: cursos para as pessoas que procuram emprego (disponível para candidatos a emprego de modo geral); cursos de treinamento para trabalhadores; consultoria e assistência aos empregadores; e treinamento de apoio a candidatos a emprego (direcionado às pessoas que não possuem seguro-desemprego - EI). Após o treinamento, o índice de emprego dos 715 candidatos foi de 90,3%; 1.003 trabalhadores foram matriculados em cursos de treinamento para aprimorar suas competências; e o treinamento de apoio aos candidatos a emprego ofereceu, em 2012, 343 cursos a 7.902 estagiários. Em média, 75% dos estagiários encontraram um emprego permanente tendo em vista que o treinamento é adaptado às necessidades locais.
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How’s Life? 2015: Measuring Well-being
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Comunidade - Japão mais
Principais pontos
Os seres humanos são criaturas sociais. A frequência de nosso contato com outros e a qualidade de nossas relações pessoais são, portanto, determinantes essenciais de nosso bem-estar.
Uma forte rede social, ou comunidade, pode trazer apoio emocional nos momentos bons e ruins e também acesso a oportunidades de emprego, serviço e outras oportunidades relevantes. No Japão, 89% das pessoas acreditam conhecer alguém com quem poderiam contar em um momento de necessidade, taxa abaixo da média da OCDE de 91%.
Uma rede social fraca pode gerar oportunidades econômicas limitadas, falta de contato com outros e, eventualmente, sentimentos de isolamento. As pessoas em isolamento social enfrentam dificuldades de integração na sociedade como um membro contribuinte e também para cumprimento suas metas pessoais.
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Escolaridade - Japão mais
Principais pontos
Uma população bem instruída e com treinamento qualificado é essencial para o bem-estar socioeconômico de um país. A educação possui um papel extremamente importante em fornecer às pessoas o conhecimento, as habilidades e as competências necessárias para uma participação efetiva na sociedade e na economia. Ter uma boa educação aumenta consideravelmente a probabilidade de encontrar emprego e ter renda suficiente. Os japoneses podem esperar estudar por 16,4 anos, entre os 5 e 39 anos de idade, menos que a média da OCDE de 18 anos.
Concluir o ensino médio tem se tornado cada vez mais importante em todos os países, pois as qualificações exigidas pelo mercado de trabalho cada vez mais se baseiam em conhecimento. As taxas de conclusão do ensino médio fornecem uma boa indicação sobre o fato de o país estar preparando ou não seus alunos para que atendam às exigências mínimas do mercado de trabalho. No Japão, o número de adultos entre 25 e 64 anos que concluíram o ensino médio, é maior do que a média da OCDE de 79%.
O Programa da OCDE de Avaliação Internacional do Aluno (PISA) examina até que ponto os alunos adquiriram conhecimento e habilidades essenciais para a plena participação nas sociedades modernas. Em 2018, o PISA direcionou seu foco para a avaliação de alunos no que diz respeito às habilidades de leitura, matemática e nível em ciências, pois pesquisas demonstram que essas habilidades ajudam a criar prognósticos mais confiáveis do bem-estar econômico e social do que a quantidade de anos passados na escola ou em instituições de nível superior.
O Japão é um dos países da OCDE com melhor desempenho em leitura, matemática e ciências, tendo um aluno médio obtido pontuação de 520, acima da média da OCDE de 488. Os melhores sistemas educacionais conseguem oferecer educação de alta qualidade a todos os alunos.
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Mudanças nas práticas de ensino
Após o terremoto que atingiu a região de Tohoku no norte do Japão em março de 2011, os governos federal, regional e local, juntamente com a OCDE, lançaram o projeto Escola OCDE-Tohoku para ajudar os alunos e professores da região a reforçarem as habilidades do século XXI, a internacionalização e a inovação ascendente.
O projeto Escola Tohoku produziu uma “estrutura de inovação” aberta, caracterizada por liderança distribuída, incentivo à diversidade interna em iniciativas locais, experimentação voluntária com novas pedagogias, e maior senso de responsabilidade entre os participantes. Por exemplo, no norte de Fukushima, o projeto começou a inspirar mudanças em parceiros externos, como líderes de negócios e parceiros internacionais, e incentivou a cooperação entre escolas e as comunidades onde estão instaladas. Os professores atualmente trabalham com seus alunos e comunidades em torno de um problema que ameaça o sustento de produtores agrícolas locais, já que os boatos sobre a questão da poluição estão afetando a venda de alimentos cultivados no local. Os alunos e produtores trabalharam juntos para encontrar uma solução e criaram uma geleia de frutas, que está vendendo bem em todo o território japonês. Para os produtores, isso significa um novo futuro e mais esperança; para os alunos, o trabalho facilitou uma mudança de foco: antes nas provas escolares, agora no empreendedorismo, pensamento crítico, criatividade e engajamento comunitário.
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Meio-ambiente - Japão mais
Principais Descobertas
A qualidade do ambiente local em que vivemos surte um impacto direto sobre nossa saúde e bem-estar. A poluição atmosférica em ambientes abertos é um problema ambiental importante que afeta diretamente a qualidade de vida das pessoas. A despeito das intervenções nacionais e internacionais e reduções de grandes emissões de poluentes, os impactos da poluição atmosférica urbana à saúde continuam a piorar, predispondo a poluição atmosférica a se tornar a principal causa ambiental de mortalidade prematura em todo o mundo até 2050. A poluição atmosférica em centros urbanos, comumente causada pelo transporte e queima de madeira ou carvão em pequena escala, está ligada a uma série de problemas de saúde, desde pequenas irritações nos olhos até sintomas do trato respiratório superior, a curto prazo, e doenças respiratórias crônicas como asma, doenças cardiovasculares e câncer de pulmão, a longo prazo. Crianças e idosos podem ser mais vulneráveis.
PM2,5 – minúsculo material particulado, pequeno o suficiente para ser inalado até a parte mais profunda do pulmão – é monitorado em países da OCDE porque pode prejudicar a saúde humana e reduzir a expectativa de vida. No Japão, os níveis de PM2,5 são de 13,7 microgramas por metro cúbico, um pouco abaixo da média da OCDE de 14 microgramas por metro cúbico e do limite anual de 10 microgramas por metro cúbico definido pela Organização Mundial da Saúde.
O acesso à água limpa é fundamental ao bem-estar humano. A despeito do avanço significativo de países da OCDE na redução da poluição da água, melhorias na qualidade da água doce nem sempre são fáceis de discernir. No Japão, 87% das pessoas afirmam que estão satisfeitas com a qualidade da água, acima da média da OCDE de 84%.
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Gerenciamento inteligente da água
A cidade de Fukuoka criou uma extensa rede de infraestrutura hídrica para atender a crescente demanda desse recurso natural. O centro de controle de distribuição de água gerencia e monitora manômetros de pressão da água, medidores de vazão e válvulas elétricas nos 21 blocos que compõem a área de serviço de fornecimento de água. O sistema foi modificado várias vezes ao longo dos anos para resolver o problema do envelhecimento das instalações e adaptá-las às mudanças demográficas. O centro agora pode ajustar a pressão da água com base no nível de demanda no bloco pertinente. Esse aperfeiçoamento já permitiu baixar a pressão da água em todo o sistema e economizou um volume estimado de 4.000 a 5.000 m3 de vazamento de água todos os dias. Se qualquer parte do sistema sofrer algum dano, o fornecimento de água poderá ser cortado imediatamente, minimizando ainda mais a perda de água.
As Diretrizes do Governo Metropolitano da Cidade de Tóquio, sobre a promoção do Uso Eficiente da Água, promovem a instalação de sistemas de água não potável e sistemas de águas pluviais. O Business Standards Act, que reduz as restrições das áreas de piso e cria subsídios para os prédios que implementam esses sistemas, apoia essa iniciativa. A dependência de água de superfície já foi reduzida e a população está mais consciente sobre a importância de poupar água. Até 2012, 408 instalações haviam introduzido sistemas de reciclagem, 360 já tinham instalado sistemas de água industrial e 1.335 dispunham de sistemas de águas pluviais. Metade da demanda total do estádio Tókio Dome é suprida pela água da chuva e por um sistema de reciclagem de água
Estímulo à bioeconomia
Na sequência da ratificação do protocolo de Quioto, em junho de 2002, pelo Japão, o governo japonês anunciou, em dezembro de 2002, duas novas iniciativas: o Biotechnology Strategic Scheme e o Biomass Nippon Strategy. O objetivo principal dessas medidas era promover a utilização da biomassa, reduzir o consumo de recursos fósseis e mitigar o aquecimento global através da utilização da biotecnologia. A política objetivada pelo Biotechnology Strategic Scheme é a substituição, até 2020, de cerca de 20% (2,5 a 3 milhões de toneladas por ano) dos plásticos convencionais por plásticos produzidos com recursos renováveis. Essa política levou algumas das maiores empresas japonesas, como a Toyota por exemplo, a utilizar o bioplástico na fabricação de seus produtos.
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Indicadores
Engajamento Cívico - Japão mais
Principais Pontos
A confiança no governo é essencial para a coesão e bem-estar social. A alta participação eleitoral é uma medida da participação dos cidadãos no processo político. Nas últimas eleições para as quais existem dados disponíveis, a participação eleitoral no Japão foi de 53% dos eleitores cadastrados. Esse número é inferior à média da OCDE, de 69%.
Um maior envolvimento público no processo decisório é também um fator significativo para obrigar o governo a prestar contas, e para sustentar a confiança nas instituições públicas. O processo formal de engajamento público no desenvolvimento das leis e de seus regulamentos permite medir o grau de envolvimento das pessoas nas decisões do governo sobre questões-chave que afetam suas vidas. No Japão, o nível de envolvimento público na elaboração da legislação é de 1,4 (em uma escala que vai de 0 a 4), inferior à média da OCDE, que é de 2,1.
Para obter mais informações sobre as estimativas e anos de referência, consulte a seção de Perguntas Frequentes e a Base de Dados do BLI.
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Indicadores
Saúde - Japão mais
Principais Pontos
A maior parte dos países da OCDE observou um aumento significativo na expectativa de vida ao longo das últimas décadas devido a melhorias nas condições de vida, intervenções na saúde pública e progresso na assistência médica. O Japão possui uma das expectativas de vida mais altas entre os países da OCDE, ligeiramente acima de 84 anos, três anos a mais que a média da OCDE de 81 anos. Maior expectativa de vida está geralmente associada a maior gasto com assistência médica por pessoa, embora muitos outros fatores como padrão de vida, estilo de vida, educação e fatores ambientais tenham impacto na expectativa de vida.
Ao responderem a pergunta “Como está a sua saúde em geral?”, apenas cerca 37% das pessoas no Japão disseram que a saúde estava boa, muito abaixo da média da OCDE de 68%, e um dos percentuais mais baixos da OCDE. É necessária cautela ao realizar comparações entre países, pois a avaliação pode ser afetada por diferentes fatores, como meio cultural. Apesar da natureza subjetiva da pergunta, considera-se que as respostas recebidas sejam bons prognosticadores do uso futuro de assistência médica por parte dos indivíduos. Sexo, idade e condição social podem afetar as respostas a esta pergunta.
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How's Life? 2015: Measuring Well-being
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Satisfação pessoal - Japão mais
Principais Pontos
A felicidade ou bem-estar subjetivo pode ser medido em termos de satisfação com a vida, da presença de experiências e sentimentos positivos e da ausência de experiências e sentimentos negativos. Tais medidas, embora subjetivas, constituem um complemento útil a dados objetivos para comparar a qualidade de vida de países.
A satisfação com a vida mensura como as pessoas avaliam sua vida como um todo em vez de seus sentimentos momentâneos. Quando solicitados a classificar sua satisfação geral com a vida em uma escala de 0 a 10, os japoneses lhe atribuíram em média anota 6,1, inferior à média da OCDE de 6,7.
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Segurança - Japão mais
Principais Pontos
A segurança pessoal é um elemento central para o bem-estar dos indivíduos. Você se sente seguro, por exemplo, andando sozinho à noite? No Japão, 77% das pessoas dizem que se sentem seguras andando sozinhas à noite, acima da média da OCDE de 74%.
A taxa de homicídios (o número de assassinatos por 100.000 habitantes) representa uma medida mais confiável de nível de segurança de um país porque, ao contrário dos outros crimes, os assassinatos geralmente são sempre informados à polícia. Segundo os últimos dados da OCDE, a taxa de homicídios do Japão é de 0,2, uma das mais baixas entre os países da OCDE, cuja taxa de homicídios média é de 2,6.
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Equilíbrio vida-trabalho - Japão mais
Principais Descobertas
Encontrar o equilíbrio adequado entre o emprego e a vida cotidiana é um desafio para todos os trabalhadores, principalmente para os pais que possuem colocação no mercado. A capacidade de combinar com êxito o trabalho, compromissos familiares e vida pessoal é importante para o bem-estar de todos os membros de uma família. Os governos podem ajudar a resolver o problema, incentivando práticas de trabalho favorável e flexível, tornando mais fácil para os pais obter um melhor equilíbrio entre trabalho e vida doméstica. No Japão, a porcentagem de empregados que trabalham longas horas de trabalho remunerado é acima da média da OCDE de 10%.
Quanto mais as pessoas trabalham, menos tempo têm para outras atividades, tais como lazer, alimentação ou sono. A quantidade e a qualidade do tempo de lazer são importantes para o bem-estar geral das pessoas e podem trazer benefícios adicionais para a saúde física e mental. No Japão, os empregados que atuam em tempo integral dedicam 59% do dia (ou 14,1 horas) em média aos cuidados pessoais (alimentação, sono, etc.) e lazer (vida social com amigos e família, hobbies, jogos, uso de computador e televisão, etc.) em relação à média da OCDE de 15 horas.
Políticas Melhores para Vidas Melhores
Incentivo à participação do trabalho feminino
Serviços de assistência à criança de alto padrão e as licenças para cuidar dos filhos promovem um equilíbrio maior entre a vida familiar e a participação das mulheres no mercado de trabalho. Em 2014, o Japão aumentou os benefícios das licenças para criação dos filhos de 50% para 67% dos salários (antes da licença). O número de opções disponíveis e acessíveis de assistência infantil também está aumentando. A quantidade de locais públicos para assistência à criança sofrerá um aumento de 0,5 milhões até março de 2018. Os centros de cuidados infantis pós-escola oferecerão assistência para outros 0,3 milhões de crianças até março de 2020. O governo também estabeleceu um novo sistema de certificação para empregadores que criarem um ambiente de emprego que favoreça a criação dos filhos e incentive um melhor equilíbrio entre trabalho e vida familiar.
O Japão tem menos bebês e menor índice de emprego para mulheres
Os pais no Japão têm dificuldades para conciliar suas obrigações no trabalho e no lar. As práticas no local de trabalho, os custos privados (moradia e juku), e as normas sociais exercem muita pressão sobre os jovens. Assim sendo, a juventude japonesa posterga o casamento, adia a paternidade e muitas vezes tem menos filhos do que pretendia.
O Japão está entre os países com o “menor dos menores” índices de fertilidade, com 1,42 em 2014. Ocorreu um pequeno recuo a partir de 2005, porém, apesar disso, a população começou a diminuir.
As políticas sociais do Japão introduziram várias medidas para reduzir as barreiras à geração de filhos e ao emprego. No entanto, apesar desses esforços, políticas como as da assistência à criança ainda podem melhorar. A maior oferta de creches e a redução dos custos privados com serviços fora da escola são igualmente cruciais para o emprego dos pais. A despesa pública do Japão com assistência à criança e serviços de pré-escola é a quarta mais baixa entre os países da OCDE. Ainda persistem as limitações à assistência à criança, e as taxas de matrícula de crianças com menos de 3 anos (de 30,4%), embora estejam crescendo, ainda se encontram abaixo da média da OCDE (33%).
As práticas nos locais de trabalho do Japão fazem com que seja difícil para os pais conciliarem o trabalho e a vida familiar. Após os altos custos educacionais, muitas mulheres japonesas com instrução preferem garantir, em primeiro lugar, um emprego fixo antes de terem filhos. Além disso, como as mulheres japonesas abandonam seus empregos para cuidar dos filhos, muitas vezes acabam realizando trabalhos informais, que são geralmente mal remunerados, de meio expediente e temporários. O casal que pretende voltar a trabalhar precisa de melhores oportunidades para seu reingresso no mercado de trabalho formal, caso contrário, as pessoas que têm meios para ficar em casa assim o fazem, em vez de retornar para um emprego de baixa qualidade. Isso resulta em menos bebês e menores índices de emprego feminino do que a média da OCDE, em um momento no qual o Japão necessita de mais mulheres no trabalho para substituir a população em idade ativa que está envelhecendo.
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How’s Life? 2015: Measuring Well-being