Coreia
Você sabia?
indicator | value | unit |
---|---|---|
População | 51.2 | mil. |
Visitantes por ano | 11.1 | mil. |
Energia renovável | 0.7 | % |
Como vai a vida?
A Coreia tem um bom desempenho em várias das dimensões de bem-estar no Índice para uma Vida Melhor. A Coreia tem desempenho acima da média nos quesitos: educação, saúde e engajamento cívico. Mas está abaixo da média nos quesitos: qualidade do meio ambiente, conexões sociais e satisfação com a vida. Essas avaliações baseiam-se em dados selecionados disponíveis.
O dinheiro, embora não possa comprar felicidade, é um meio importante para alcançar padrões superiores de vida. Na Coreia, a renda média doméstica disponível líquida ajustada per capita é de US$ 21.882 por ano, inferior à média da OCDE, de US$ 33.604 por ano. Mas há uma diferença importante entre os mais ricos e os mais pobres –os 20% mais favorecidos da população ganham mais de cinco vezes do que os 20% menos favorecidos.
Com relação ao índice de emprego, 67% das pessoas com idades entre 15 a 64 anos na Coreia têm emprego remunerado, um pouco abaixo da média de empregos da OCDE, de 68%. Aproximadamente 76% dos homens têm um emprego remunerado, comparado a 57% das mulheres. Na Coréia, o percentual de empregados que trabalham por longas horas é maior que a média da OCDE de 11%.
Boa educação e qualificações são requisitos importantes para conseguir um emprego. Na Coreia, 88% dos adultos com idades entre 25 e 64 anos concluíram o ensino médio, acima da média da OCDE, de 79%. Isto se aplica mais aos homens do que às mulheres, pois 90% dos homens concluíram o ensino médio, comparado a 85% das mulheres. A Coreia é um país de desempenho superior em termos da qualidade de seu sistema educacional. O aluno médio obteve pontuação de 519 no domínio de leitura, matemática e ciências, no Programa Avaliação de Estudante Internacional (PISA- iniciais em inglês) da OCDE. Esta pontuação é superior à média da OCDE, de 486. Em média, na Coreia, as meninas apresentam um desempenho superior ao dos meninos em 19 pontos, muito acima da diferença média de 2 pontos da OCDE.
Com relação à saúde, a expectativa de vida no nascimento, na Coreia é de 82 anos, dois anos a mais do que a média da OCDE, de 80 anos. A expectativa de vida das mulheres é de 85 anos, comparada a 79 anos para os homens. O nível de PM2,5 atmosféricas – minúsculas partículas de poluentes do ar pequenas o suficiente para entrar e causar danos aos pulmões – é de 27,9 microgramas por metro cúbico, consideravelmente acima da média da OCDE, de 13,9 microgramas por metro cúbico. A Coreia também apresenta desempenho abaixo da média da OCDE em termos de qualidade da água, pois 76% das pessoas declaram estar satisfeitas com a qualidade de sua água, comparado à média da OCDE, de 81%.
No que diz respeito à esfera pública, há um senso moderado comunitário e altos níveis de participação cívica na Coreia, onde 78% das pessoas acreditam conhecer alguém com quem poderiam contar em um momento de necessidade, uma das menores taxas da OCDE, onde a média é de 89%. A participação eleitoral, uma medida da participação dos cidadãos no processo político, foi de 77% durante as últimas eleições, taxa superior à média da OCDE, de 68%. O status social e econômico podem afetar a participação eleitoral; a participação eleitoral para os 20% mais favorecidos da população está estimada em 92% e para os 20% menos favorecidos da população está estimada em 60%, uma diferença muito maior do que a diferença média da OCDE, de 13 pontos percentuais, sugerindo deficiências na mobilização política dos menos favorecidos.
De maneira geral, os coreanos estão um pouco menos satisfeitos com suas vidas do que a média da OCDE. Quando questionados sobre a sua satisfação em geral com a vida, numa escala de 0 a 10, os coreanos consideram que estão, em média, em um nível de 5,9, abaixo da média da OCDE de 6,5.
Para obter mais informações sobre as estimativas e anos de referência, consulte a seção de Perguntas Frequentes e a Base de Dados do BLI.
Quesitos
Coreia em detalhes
Moradia - Coreia do Sul mais
Principais Descobertas
Viver em condições satisfatórias de moradia é um dos aspectos mais importantes para as pessoas. A moradia é essencial para suprir as necessidades básicas, tais como alojamento, mas não se trata apenas de quatro paredes e um teto. A moradia deve oferecer um local para dormir e descansar em que as pessoas se sintam seguras, tenham privacidade e espaço pessoal; um local onde possam criar sua família. Todos esses elementos ajudam a transformar a casa em lar. E, certamente, existe a questão sobre se as pessoas reúnem meios de sustentar uma moradia adequada.
Os custos com moradia tomam conta de uma grande fatia do orçamento familiar e representam o maior e único gasto para muitos indivíduos e famílias à medida que se adicionam elementos, tais como aluguel, gás, energia elétrica, água, móveis ou consertos. Na Coreia, as famílias gastam, em média, 15% da renda bruta ajustada disponível para manter a casa em que vivem, a menor porcentagem da OCDE, cuja média é de 20%.
Além dos custos domésticos, também é importante examinar as condições de moradia, tais como a média do número de cômodos compartilhados por pessoa, e se as famílias têm acesso às instalações básicas. O número de cômodos de uma casa dividido pelo número de pessoas que moram ali indica se os residentes estão vivendo em condições de lotação. A superlotação em moradias pode ter impacto negativo sobre a saúde física e mental, o relacionamento interpessoal e o desenvolvimento das crianças. Além disso, viver assim é frequentemente um sinal de fornecimento inadequado de água e esgoto. Na Coreia, as casas dispõem de 1 cômodo, em média, por pessoa, menor que a média da OCDE de 1,8 cômodo por pessoa. Em termos de instalações básicas, 97,5% das moradias na Coreia têm acesso particular a um banheiro com descarga, menor que a média da OCDE de 95,6%.
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How’s Life? 2015: Measuring Well-being
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Renda - Coreia do Sul mais
Principais Pontos
Embora o dinheiro não compre a felicidade, é um meio importante de obter altos padrões de vida e maior bem-estar. A maior riqueza econômica também pode melhorar o acesso à moradia, saúde e educação de qualidade.
A renda líquida ajustada disponível por família é a quantidade de dinheiro obtido a cada ano após a dedução de impostos e realização de transferências. Representa o dinheiro disponível para a família a fim de ser gasto na aquisição de mercadorias ou serviços. Na Coreia, a média da renda líquida ajustada disponível por família per capita é de US$ 24.590,00 por ano, menor que a média da OCDE de US$ 30.490,00.
A riqueza financeira por família é o valor total do patrimônio financeiro familiar, como dinheiro ou ações mantidas em contas bancárias, residência principal, outros imóveis, veículos, valores e outros ativos não financeiros (por exemplo, outros bens duráveis). Na Coreia, a média da riqueza financeira líquida por família per capita é US$ 362.340,00, maior que a média da OCDE de US$ 323.960,00.
Para obter mais informações a respeito de estimativas e anos de referência, consulte a seção FAQ e o banco de dados do Índice para uma Vida Melhor.
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Empregos - Coreia do Sul mais
Principais Pontos
Ter um emprego traz benefícios muito importantes, como: propiciar uma fonte de renda, melhorar a inclusão social, alcançar as aspirações próprias das pessoas, aumentar a autoestima e desenvolver habilidades e competências. Na Coreia, 66% da população de 15 a 64 anos possui um emprego remunerado. Esse percentual está alinhado à média de emprego da OCDE.
Pessoas desempregadas são definidas como aquelas que não estão trabalhando no momento, porém estão dispostas a fazê-lo e buscam emprego ativamente. O desemprego de longo prazo pode surtir um grande efeito negativo sobre as sensações de bem-estar e valor próprio e acarretar a perda de habilidades, reduzindo ainda mais a empregabilidade. Na Coreia, o percentual da força de trabalho desempregada há no mínimo um ano atualmente é de quase 0%, a mais baixa taxa da OCDE, onde a taxa média de desemprego de longo prazo é de 1,3%.
Os salários e outros benefícios monetários trabalhistas são um importante aspecto da qualidade do trabalho. Os coreanos recebem US$ 41.960,00 por ano em média, inferior à média da OCDE de US$ 49.165,00.
Outro fator essencial para a qualidade do emprego é a segurança no trabalho em termos de perdas esperadas dos ganhos quando um trabalhador fica desempregado. Esse fator inclui a probabilidade de perda de emprego, a provável duração do desemprego e que assistência financeira pode ser esperada do governo. Os trabalhadores cujo risco de perda de emprego é mais elevado são mais vulneráveis, especialmente em países onde os sistemas de seguridade social são de menor porte. Na Coreia, os trabalhadores estão sujeitos a uma perda esperada de 2,9% de seus rendimentos se ficarem desempregados, percentual inferior à média da OCDE de 5,1%.
Para mais informações sobre estimativas e anos de referência, consulte a Seção de Perguntas Frequentes e o Banco de dados BLI.
Políticas Melhores para Vidas Melhores
Proteção aos trabalhadores
O Sistema de Seguro Desemprego da Coreia (EIS) desempenhou importante função na atenuação dos efeitos da crise econômica sobre os empregos. O EIS é constituído por um benefício-desemprego, por programas de segurança no trabalho e programas de qualificação no trabalho. O sistema vai além do suporte à remuneração, oferecendo programas que mostram aos empregadores como manter os empregos e como tornar os trabalhadores mais aptos ao trabalho. Por exemplo, o programa de segurança no trabalho cria novos postos de trabalho e incentiva os empregadores a conservar seus funcionários, ao passo que o programa de desenvolvimento de qualificação para o trabalho cria oportunidades de treinamento e instrução. O subsídio para a manutenção do emprego foi de particular importância após a crise, pois incentivou os empregadores a realocar cargos e oferecer aos funcionários oportunidades de treinamento, em vez de demiti-los em tempos difíceis. Em 2009, o subsídio foi dez vezes maior do que o do ano anterior, para restringir os efeitos da crise e evitar disseminação do desemprego. Há necessidade de fazer mais para incluir os trabalhadores não declarados no EIS, e a Coreia adotou uma medida inicial nesse sentido, criando o programa Durunuri, que reduz a carga dos prêmios de seguros do EIS sobre as pequenas empresas.
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How’s Life? 2015: Measuring Well-being
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Comunidade - Coreia do Sul mais
Principais pontos
Os seres humanos são criaturas sociais. A frequência de nosso contato com outros e a qualidade de nossas relações pessoais são, portanto, determinantes essenciais de nosso bem-estar.
Uma forte rede social, ou comunidade, pode trazer apoio emocional nos momentos bons e ruins e também acesso a oportunidades de emprego, serviço e outras oportunidades relevantes. Na Coreia, 80% das pessoas acreditam conhecer alguém com quem poderiam contar em um momento de necessidade, abaixo da média da OCDE de 91%.
Uma rede social fraca pode gerar oportunidades econômicas limitadas, falta de contato com outros e, eventualmente, sentimentos de isolamento. As pessoas em isolamento social enfrentam dificuldades de integração na sociedade como um membro contribuinte e também para cumprimento suas metas pessoais.
Políticas Melhores para Vidas Melhores
Envolvendo a comunidade na regeneração da vizinhança
O Plano de Regeneração da Vizinhança, uma nova abordagem de regeneração urbana da Coreia do Sul, trata de questões socioeconômicas normalmente observadas nas cidades em declínio (incluindo redução da população, desemprego, negócios locais lentos, educação fraca, pobreza, segurança e exclusão social) com a participação da comunidade local. Ele envolve a comunidade em todas as etapas inclusive no desenvolvimento, implementação e monitoramento de projetos de regeneração a fim de evitar o redesenvolvimento físico em larga escala do passado e melhorar a qualidade de vida da comunidade e do meio ambiente.
As cidades de Jeonju e Changwon foram escolhidas para a etapa inicial e de teste dos projetos de regeneração. Os distritos identificados pelas cidades como comunidades em decadência incluíram 952 residências e 1.313 lojas de varejo em Jeonju; e 1.105 residências e 829 lojas de varejo em Changwon. As cidades priorizaram a educação dos residentes a fim de gerar capacidade de regeneração, e revitalização dos negócios de varejo, bem como melhorias ambientais sustentáveis. Os resultados preliminares dos projetos demonstraram reações positivas dos residentes e forte comprometimento do governo local.
Treze regiões líderes foram escolhidas para a regeneração urbana com projetos a serem concluídos em 2017. Até KRW 200 milhões de wons sul-coreanos para o estabelecimento de planos e KRW 6-25 bilhões de wons sul-coreanos para a promoção de projetos que utilizarão investimentos dos recursos públicos durante os quatro anos.
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Escolaridade - Coreia do Sul mais
Principais pontos
Uma população bem instruída e com treinamento qualificado é essencial para o bem-estar socioeconômico de um país. A educação possui um papel extremamente importante em fornecer às pessoas o conhecimento, as habilidades e as competências necessárias para uma participação efetiva na sociedade e na economia. Ter uma boa educação aumenta consideravelmente a probabilidade de encontrar emprego e ter renda suficiente. Os coreanos podem passar 17,2 anos estudando, dos 5 aos 39 anos de idade, similar à média da OCDE de 18 anos.
Concluir o ensino médio tem se tornado cada vez mais importante em todos os países, pois as qualificações exigidas pelo mercado de trabalho cada vez mais se baseiam em conhecimento. As taxas de conclusão do ensino médio fornecem uma boa indicação sobre o fato de o país estar preparando ou não seus alunos para que atendam às exigências mínimas do mercado de trabalho. Na Coreia, 89% dos adultos entre 25 e 64 anos concluíram o ensino médio, mais do que a média da OCDE de 79%.
Entretanto, ainda que sejam importantes, as taxas de conclusão dos estudos pouco têm a ver com a qualidade da educação recebida. O Programa da OCDE de Avaliação Internacional do Aluno (PISA) examina até que ponto os alunos adquiriram conhecimento e habilidades essenciais para a plena participação nas sociedades modernas. Em 2018, o PISA se concentrou na avaliação de habilidades dos alunos em leitura, matemática e ciências, pois pesquisas demonstram que essas habilidades ajudam a criar prognósticos mais confiáveis do bem-estar econômico e social do que a quantidade de anos passados na escola.
A Coreia é o país da OCDE com melhor desempenho em leitura, matemática e ciências, sendo que o aluno médio obteve pontuação de 520, acima da média da OCDE de 488. Os melhores sistemas educacionais conseguem oferecer educação de alta qualidade a todos os alunos.
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Combinação de trabalho e experiência escolar
O Plano de Progresso na Escola Secundária Profissionalizante (2010-15) destinado a construir escolas profissionalizantes com base nas necessidades da indústria e nas competências específicas do setor, privilegia o trabalho em relação ao ingresso na universidade após o término do curso secundário. O aprimoramento da qualidade e da relevância do ensino profissionalizante da Coréia é uma prioridade, já que a taxa média de emprego dos formandos dos cursos superiores de 2 anos e formandos do ensino médio profissionalizante foi de apenas 61% e 41% respectivamente, em 2013.
A pedra angular do Plano foi a criação das escolas Meister, que permitem aos alunos combinarem trabalho e estudo, com base no modelo de treinamento dos artesãos da Alemanha. Existem atualmente 41 escolas Meister na Coréia, com mais de 16 000 alunos, e outras seis estão previstas para 2016-17. O índice de empregabilidade dos alunos formados na escola Meister ultrapassa os 90%, em comparação com apenas 44% das escolas secundárias profissionalizantes tradicionais.
Uma segunda iniciativa é o Sistema Duplo Trabalho-Estudo, que pretende incluir70 .000 alunos/trabalhadores e 10.000 empresas em um sistema de aprendizado, lançando cursos em escolas secundárias profissionalizantes, estados com curso superior de 2 anos e universidades. Uma vez que a maioria das empresas participantes são SMEs, o sistema se depara com desafios financeiros. Para limitar o custo fiscal à medida que o programa se expande, seria preciso reformá-lo para que se tornasse mais rentável para as empresas e os alunos: as SMEs poderiam estabelecer centros de treinamento conjuntos, por exemplo.
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Meio-ambiente - Coreia do Sul mais
Principais Descobertas
A qualidade do ambiente local em que vivemos surte um impacto direto sobre nossa saúde e bem-estar. A poluição atmosférica em ambientes abertos é um problema ambiental importante que afeta diretamente a qualidade de vida das pessoas. A despeito das intervenções nacionais e internacionais e reduções de grandes emissões de poluentes, os impactos da poluição atmosférica urbana à saúde continuam a piorar, predispondo a poluição atmosférica a se tornar a principal causa ambiental de mortalidade prematura em todo o mundo até 2050. A poluição atmosférica em centros urbanos, comumente causada pelo transporte e queima de madeira ou carvão em pequena escala, está ligada a uma série de problemas de saúde, desde pequenas irritações nos olhos até sintomas do trato respiratório superior, a curto prazo, e doenças respiratórias crônicas como asma, doenças cardiovasculares e câncer de pulmão, a longo prazo. Crianças e idosos podem ser mais vulneráveis.
PM2,5 – minúsculo material particulado, pequeno o suficiente para ser inalado até a parte mais profunda do pulmão – é monitorado em países da OCDE porque pode prejudicar a saúde humana e reduzir a expectativa de vida. Na Coreia, os níveis de PM2,5 são de 27,3 microgramas por metro cúbico, o nível mais alto da OCDE onde a média da OCDE de 14 microgramas por metro cúbico e muito acima do limite anual de 10 microgramas por metro cúbico definido pela Organização Mundial da Saúde.
O acesso à água limpa é fundamental ao bem-estar humano. A despeito do avanço significativo de países da OCDE na redução da poluição da água, melhorias na qualidade da água doce nem sempre são fáceis de discernir. Na Coreia, 82% das pessoas afirmam que estão satisfeitas com a qualidade da água, abaixo da média da OCDE de 84%.
Políticas Melhores para Vidas Melhores
Redução da poluição atmosférica nas cidades
A Coreia está entre os países de maior densidade populacional do mundo, com cerca de 70% da população concentrada em áreas urbanas, particularmente no entorno da área metropolitana de Seul. A poluição atmosférica, que já provoca uma vasta gama de problemas de saúde em todo o mundo, representa uma verdadeira ameaça para essa população. Para lidar com essa situação, Seul adotou medidas significativas para reduzir a poluição atmosférica. Os limites anuais de emissão de óxidos de nitrogênio (NOx) e de óxidos de enxofre (SOX) foram reforçados em 2008. As instalações que ultrapassam o limite das emissões que lhes foram alocadas são multadas. As autorizações de emissão também foram paulatinamente reduzidas ao longo dos anos com vistas a melhorar a eficácia. A análise do sucesso do sistema de gerenciamento dos limites de emissão, até hoje, levou à constatação de que há potencial para expandir o sistema a outras partes do país.
O Plano Diretor do controle de qualidade do ar da área metropolitana de Seul (2005-14) reduziu, com sucesso, à metade as emissões de poluentes do ar de 2001 a 2014. Embora a qualidade do ar tenha melhorado significativamente, as concentrações desejadas de PM10 e de NO2 não foram alcançadas. Em um esforço para continuar a melhorar a qualidade do ar, novas metas de concentração para o PM 2.5 e o Ozônio foram incluídas em um segundo plano diretor para o período 2015-24.
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Engajamento Cívico - Coreia do Sul mais
Principais Pontos
A confiança no governo é essencial para a coesão e bem-estar social. A alta participação eleitoral é uma medida da participação dos cidadãos no processo político. Nas últimas eleições para as quais existem dados disponíveis, a participação eleitoral na Coreia foi de 77% dos eleitores cadastrados. Esse número é superior à média da OCDE, de 69%.
Um maior envolvimento público no processo decisório é também um fator significativo para obrigar o governo a prestar contas, e para sustentar a confiança nas instituições públicas. O processo formal de engajamento público no desenvolvimento das leis e de seus regulamentos permite medir o grau de envolvimento das pessoas nas decisões do governo sobre questões-chave que afetam suas vidas. Na Coreia, o nível de envolvimento público na elaboração da legislação é de 2,9 (em uma escala que vai de 0 a 4), acima da média da OCDE, que é de 2,1.
Para obter mais informações sobre as estimativas e anos de referência, consulte a seção de Perguntas Frequentes e a Base de Dados do BLI.
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Envolvendo os jovens nas decisões políticas
O governo da Coreia criou a Youth Participation Organisations (YPOs) (Organizações de Participação dos Jovens) a fim de envolver os jovens nas decisões políticas centrais e locais, e a participar na gestão de diversos centros para jovens.
Até o final da década de 1990, os jovens da Coreia do Sul eram mencionados simplesmente em relação à proteção, e portanto, dificilmente poderiam participar dos problemas sociais. Atualmente, os jovens podem expressar livremente as suas opiniões e necessidades em relação às políticas que os afetam.
As YPOs compreendem o Congresso Nacional dos Jovens, Comitê Diretivo dos Jovens, Comitê de Participação dos Jovens e Programa de Mudança da Comunidade. Em 2014 aproximadamente 100.000 pessoas se beneficiaram com as YPOs. Todos os anos, aproximadamente 10.000 jovens propõem ideias diferentes e criativas a partir das suas próprias perspectivas. Suas novas ideias incluem uma sugestão de criação do sistema “Help Call 120” para os jovens em Seul, uma proposta para a realização de um Plano Básico para os Jovens em Daegu, e chamadas dos programas de experiência da carreira nos centros para jovens. Uma avaliação de 2005-2013 mostra que o congresso nacional dos jovens propôs um total de 357 projetos políticos para o governo central e 316 (88,5%) dos projetos propostos foram aceitos durante esses nove anos.
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Saúde - Coreia do Sul mais
Principais Pontos
A maior parte dos países da OCDE observou um aumento significativo na expectativa de vida ao longo das últimas décadas devido a melhorias nas condições de vida, intervenções na saúde pública e progresso na assistência médica. Atualmente, a expectativa de vida ao nascer é de pouco mais de 83 anos, dois anos a mais que a média da OCDE de 81 anos. Maior expectativa de vida está geralmente associada a maior gasto com assistência médica por pessoa, embora muitos outros fatores como padrão de vida, estilo de vida, educação e fatores ambientais tenham impacto na expectativa de vida.
Ao responderem a pergunta “Como está a sua saúde em geral?”, quase 34% das pessoas na Coreia disseram que a saúde estava boa, muito abaixo da média da OCDE de 68%, e a pontuação mais baixa na OCDE. É necessária cautela ao realizar comparações entre países, pois a avaliação pode ser afetada por diferentes fatores, como base cultural. Apesar da natureza subjetiva da pergunta, considera-se que as respostas recebidas sejam bons prognosticadores do uso futuro de assistência médica por parte dos indivíduos. Sexo, idade e condição social podem afetar as respostas a esta pergunta.
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How's Life? 2015: Measuring Well-being
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Satisfação pessoal - Coreia do Sul mais
Principais Pontos
A felicidade ou bem-estar subjetivo pode ser medido em termos de satisfação com a vida, da presença de experiências e sentimentos positivos e da ausência de experiências e sentimentos negativos. Tais medidas, embora subjetivas, constituem um complemento útil a dados objetivos para comparar a qualidade de vida de países.
A satisfação com a vida mensura como as pessoas avaliam sua vida como um todo em vez de seus sentimentos momentâneos. Quando solicitados a classificar sua satisfação geral com a vida em uma escala de 0 a 10, os coreanos lhe atribuíram em média a nota 5,8, inferior à média da OCDE de 6,7.
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Melhorias para o bem-estar dos estudantes
Os coreanos podem estar no topo da pirâmide quando se trata de educação, mas quando os estudantes são indagados sobre seu nível de satisfação pessoal, sua posição no ranking não é tão elevada. A Free Semester initiative (Iniciativa do Semestre Livre) foi introduzida em 2013 para melhorar o bem-estar dos alunos, permitindo que tenham um semestre livre de exames e outras avaliações formais, e que cumpram em seu lugar um mix de atividades acadêmicas e extracurriculares. Durante esse semestre, são incentivadas atividades de aprendizagem conjunta e experimental, como esportes, artes, estágios, música, observação em locais de trabalho e palestras. Os professores utilizam métodos qualitativos e informativos para avaliar o progresso obtido e oferecer um feedback aos alunos. Mais de 3.000 escolas participaram da “Iniciativa do Semestre Livre” em 2016.
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Segurança - Coreia do Sul mais
Principais Pontos
A segurança pessoal é um elemento central para o bem-estar dos indivíduos. Você se sente seguro, por exemplo, andando sozinho à noite? Na Coreia, 82% das pessoas dizem que se sentem seguras andando sozinhas à noite, acima da média da OCDE de 74%.
A taxa de homicídios (o número de assassinatos por 100.000 habitantes) representa uma medida mais confiável de nível de segurança de um país porque, ao contrário dos outros crimes, os assassinatos geralmente são sempre informados à polícia. Segundo os últimos dados da OCDE, a taxa de homicídios da Coreia é de 0,8, abaixo da média da OCDE de 2,6.
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Ajudando mulheres solteiras
Com mais pessoas escolhendo morar sozinhas, sendo 53% delas mulheres, o Governo Metropolitano de Seul (SMG) precisou criar uma forma de ajudar mulheres solteiras. A Iniciativa Voltada a Mulheres Solteiras inclui diversos serviços para esse grupo da população: moradia segura, programa educacional, serviços de saúde e oportunidades de emprego.
O SMG irá fornecer 2.000 unidades de apartamento-estúdio para aluguel até 2015 exclusivamente para mulheres solteiras, e irá prestar “Serviços Imobiliários” a mulheres com dificuldades nos contratos do imóvel. O governo também está disponibilizando Sistemas de Entrega Automatizados e instalando janelas antifurto, além de serviços médicos no local e uma clínica para mulheres. A fim de aumentar as chances de emprego para mulheres solteiras, o governo está oferecendo estágios com o objetivo de criar boas oportunidades de emprego. Por fim, o governo também irá apoiar 100 comunidades para mulheres solteiras, como a Seoul Med Co-op, até 2015.
Até o momento, 2.000 mulheres solteiras já puderam se mudar para um ambiente mais seguro. Além disso, é esperado que 100 mil mulheres se beneficiem com o programa de prevenção à violência até 2015, e 700 mulheres já aproveitam os benefícios do atendimento de saúde.
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Equilíbrio vida-trabalho - Coreia do Sul mais
Principais Descobertas
Encontrar o equilíbrio adequado entre o emprego e a vida cotidiana é um desafio para todos os trabalhadores, principalmente para os pais que possuem colocação no mercado. A capacidade de combinar com êxito o trabalho, compromissos familiares e vida pessoal é importante para o bem-estar de todos os membros de uma família. Os governos podem ajudar a resolver o problema, incentivando práticas de trabalho favorável e flexível, tornando mais fácil para os pais obter um melhor equilíbrio entre trabalho e vida doméstica. Na Coreia, a porcentagem de empregados que trabalham longas horas de trabalho remunerado é mais do que a média da OCDE de 10%.
Um aspecto importante do equilíbrio vida-trabalho é a quantidade de tempo que as pessoas passam no emprego. Os dados sugerem que as longas horas de trabalho podem prejudicar a saúde, pôr a segurança em risco e aumentar o estresse. Na Coreia, a porcentagem dos empregados que trabalham durante horas muito longas é muito superior em relação à média da OCDE de 10%.
Quanto mais as pessoas trabalham, menos tempo têm para outras atividades, tais como lazer ou cuidados pessoais. A quantidade e a qualidade do tempo de lazer são importantes para o bem-estar geral das pessoas e podem trazer benefícios adicionais para a saúde física e mental. Na Coreia, os empregados que atuam em tempo integral dedicam 62% do dia em média (ou 14,8 horas) aos cuidados pessoais (alimentação, sono, etc.) e lazer (vida social com amigos e família, hobbies, jogos, uso de computador e televisão, etc.) – em torno da média da OCDE de 15 horas.
Políticas Melhores para Vidas Melhores
Ajuda aos pais
À semelhança de muitos países, a Coreia tem lutado contra o declínio da fertilidade batendo na tecla do futuro da economia. O governo coreano vem apoiando inúmeras iniciativas desde o início dos anos 2000 para que os pais não se vejam obrigados a escolher entre o trabalho e os cuidados com a família.
Por exemplo, os cuidados infantis formais tornaram-se prioritários, inicialmente com o aumento e a ampliação dos subsídios de 2004, e posteriormente com a redução da verificação de rendimentos em 2013 e a ampliação da cobertura para crianças de 3 a 5 anos. Essas mudanças criaram um programa universal de assistência pública para os cuidados infantis centralizados. De maneira geral, o orçamento público para o ensino e os cuidados na primeira infância aumentou de 0,1% do PIB em 2000 para 0,9% em 2014, o maior aumento dos investimentos públicos nessa área verificado em qualquer país da OCDE. Tal fato teve um impacto positivo sobre as taxas de matrícula de crianças de 0 a 2 anos, passando de 4% em 2002 para 35% em 2014. As matrículas de crianças de 3 a 5 anos também cresceram consideravelmente, de 31% em 2005 para 92% em 2014. |
Os pais coreanos também são capazes de gerenciar melhor o seu tempo graças a um sistema de licenças parentais, até o segundo aniversário de seus filhos. Os pais que trabalham têm direito a três tipos de licenças, como licença-maternidade, licença-paternidade e licença parental, além de apoio financeiro durante a licença-maternidade e licença-paternidade. O aumento na duração e no pagamento da licença-maternidade e licença-paternidade fizeram crescer cinco vezes mais o recurso à licença-maternidade no setor privado entre 2002 e 2015.