Noruega
Você sabia?
indicator | value | unit |
---|---|---|
População | 4.9 | mil. |
Visitantes por ano | 2.5 | mil. |
Energia renovável | 46.24 | % |
Como vai a vida?
A Noruega tem um excelente desempenho em muitas medidas de bem estar, comprovado pelo fato de estar classificada entre os principais países em muitos tópicos do Índice para uma Vida Melhor.
O dinheiro, embora não possa comprar felicidade, é um meio importante para alcançar padrões superiores de vida. Na Noruega, a renda média doméstica disponível líquida ajustada per capita é de US$ 32.093 por ano, superior à média da OCDE, de US$ 23.938 por ano. Mas há uma diferença importante entre os mais ricos e os mais pobres –os 20% mais favorecidos da população ganham quase quatro vezes mais do que os 20% menos favorecidos.
Com relação ao índice de emprego, mais que 76% das pessoas com idades entre 15 a 64 anos na Noruega têm emprego remunerado, acima da média de empregos da OCDE, de 65%. Aproximadamente 78% dos homens têm um emprego remunerado, comparado a 74% das mulheres. Na Noruega, as pessoas trabalham 1.420 horas por ano, menos do que a média da OCDE, de 1.765 horas por ano. Somente 3% dos empregados trabalham horas extras, muito abaixo da média da OCDE, de 9%, sendo que 5% dos homens trabalham horas extras, comparado a apenas 2% das mulheres.
Ter uma boa educação é um requisito importante para conseguir um emprego. Na Noruega, 82% dos adultos com idades entre 25 e 64 anos obtiveram o equivalente a um diploma de ensino médio, acima da média da OCDE, de 75%. Isto se aplica igualmente a homens e mulheres. Em termos da qualidade de seu sistema educacional, o aluno médio obteve pontuação de 498 no domínio de leitura, matemática e ciências, no Programa Avaliação de Estudante Internacional (PISA- iniciais em inglês) da OCDE, um pouco acima da média da OCDE, de 497. Em média, na Noruega,as meninas superaram o desempenho dos meninos em 17 pontos, mais do que a diferença média da OCDE, de 11 pontos.
Com relação à saúde, a expectativa de vida no nascimento, na Noruega, é de 81 anos, um ano a mais do que a média da OCDE, de 80 anos. A expectativa de vida das mulheres é de 79 anos, comparada a 84 anos para os homens. O nível de PM10 atmosféricas – minúsculas partículas de poluentes do ar pequenas o suficiente para entrar e causar danos aos pulmões – é de 16,1 microgramas por metro cúbico, consideravelmente abaixo da média da OCDE, de 20,1 microgramas por metro cúbico. A Noruega também apresenta bom desempenho em termos de qualidade da água, pois 96% das pessoas declaram estar satisfeitas com a qualidade de sua água, acima da média da OCDE, de 84%.
No que diz respeito à esfera pública, há um forte senso comunitário e altos níveis de participação cívica na Noruega, onde 93% das pessoas acreditam conhecer alguém com quem poderiam contar em um momento de necessidade, mais do que a média da OCDE, de 89%. A participação eleitoral, uma medida da confiança pública no governo e da participação dos cidadãos no processo político, foi de 78% durante as últimas eleições, acima da média da OCDE, de 72%. O status social e econômico pode afetar os índices de votação; a participação eleitoral para os 20% mais favorecidos da população está estimada em 85% e para os 20% menos favorecidos da população está estimada em 72%, uma diferença um pouco superior à diferença média da OCDE, de 11 pontos percentuais.
De maneira geral, os noruegueses estão mais satisfeitos com suas vidas do que a média da OCDE, sendo que 81% das pessoas declaram ter mais experiências positivas em um dia normal (sentimentos de sossego, orgulho das realizações, proveito, etc.) do que negativas (dor, preocupação, tristeza, chateação, etc.). Este número é superior à média da OCDE, de 76%.
Para obter mais informações sobre as estimativas e anos de referência, consulte a seção de Perguntas Frequentes e a Base de Dados da BLI.
Quesitos
Noruega em detalhes
Moradia - Noruega mais
Principais Resultados
Viver em condições satisfatórias de moradia é um dos aspectos mais importantes para as pessoas. A moradia é essencial para suprir as necessidades básicas, tais como alojamento, mas não se trata apenas de 04 paredes e 01 teto. A moradia deve oferecer um local para dormir e descansar em que as pessoas se sintam seguras, tenham privacidade e espaço pessoal e possam criar sua família. Todos esses elementos ajudam a transformar a casa em lar. E, certamente, existe a questão se as pessoas reúnem meios de sustentar uma moradia adequada.
Os custos com moradia tomam conta de uma grande fatia do orçamento familiar e representam o maior e único gasto para muitos indivíduos e famílias à medida que se adicionam elementos, tais como aluguel, gás, energia elétrica, água, móveis ou consertos. As famílias norueguesas gastam em média 17%da renda bruta ajustada disponível para manter a casa em que vivem, abaixo da média da OCDE de 21%.
Além dos custos domésticos, também é importante examinar as condições de moradia, tais como a média do número de cômodos compartilhados por pessoa, e se as famílias têm acesso às instalações básicas. Na Noruega, 91% dos habitantes dizem que estão satisfeitos com sua atual situação de moradia, maior que a média da OCDE de 87%. Esse nível alto de satisfação subjetiva reflete o bom desempenho do país nos indicadores objetivos de moradia.
O número de cômodos de uma casa, dividido pelo número de pessoas que moram ali, indica se os residentes estão vivendo em condições de lotação. A superlotação em moradias pode ter impacto negativo sobre a saúde física e mental, o relacionamento interpessoal e o desenvolvimento das crianças. Além disso, viver assim é sempre um sinal de fornecimento inadequado de água e esgoto. Na Noruega, as casas dispõem de 2 cômodos em média por pessoa, maior que a média da OCDE de 1,6 cômodos por pessoa. Em termos de instalações básicas, 99,7% dos noruegueses vivem em moradias com acesso particular ao banheiro, maior que a média da OCDE de 97,9%.
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Indicadores
Renda - Noruega mais
Principais Resultados
Embora o dinheiro não compre a felicidade, é um meio importante de obter altos padrões de vida e maior bem-estar. A maior riqueza econômica também pode melhorar o acesso à moradia, saúde e educação de qualidade.
A renda líquida ajustada disponível por família é a quantidade de dinheiro obtido a cada ano após a dedução de impostos e realização de transferências. Representa o dinheiro disponível para a família a fim de ser gasto na aquisição de mercadorias ou serviços. Na Noruega, a média da renda líquida ajustada disponível por família per capita é de US$ 32.093,00 por ano, muito maior que a média da OCDE de US$ 23.938,00.
A riqueza financeira por família é o valor total do patrimônio financeiro familiar. Na Noruega, a média da riqueza financeira líquida por família per capita é estimada em US$ 8.365,00, muito menor que a média da OCDE de US$ 42.903,00. Embora mensurar teoricamente a riqueza familiar devesse incluir ativos não financeiros (por ex., terrenos e casas), esta informação está disponível no momento somente para poucos países da OCDE.
Apesar do crescimento geral dos padrões de vida dos países da OCDE ao longo dos últimos quinze anos, nem todas as pessoas se beneficiaram nesse sentido. Na Noruega, a média da renda líquida ajustada disponível dos 20% da população de classe alta é estimada em US$ 54.999,00 por ano, enquanto os 20% da população de classe baixa vivem com uma estimativa de US$ 14.916,00 por ano.
Para obter mais informações a respeito de estimativas e anos de referência, consulte a seção FAQ e o banco de dados do Indicador Viver Melhor.
Melhores Políticas para Viver Melhor
Redistribuição para uma sociedade igualitária
A sociedade norueguesa é formada de acordo com o modelo de sociedade relativamente igualitária em que o consenso social e o alto grau de inclusão são importantes e existe um nível elevado de coesão social. A desigualdade salarial é baixa e a redistribuição por meio do sistema tributário e de benefícios é grande, a fim de que a distribuição da renda líquida seja cada vez mais uniforme.
O sistema tributário progressivo do país, que inclui um imposto bem elevado sobre os ricos, angaria muitas receitas, ajudando a reduzir a desigualdade de renda, sem prejudicar o desempenho econômico de forma excessiva. No entanto, a tributação varia entre os tipos diferentes de renda e os baixos níveis de tributação de imóveis, aliados às taxas muito altas de impostos sobre os rendimentos de capital, tendem a depreciar os investimentos não relativos à moradia. O tratamento tributário severo dos juros bancários afeta principalmente as famílias mais pobres que talvez venham a usar esse tipo de instrumento de poupança.
O governo da Noruega poderia reformar a tributação do capital e alinhar as taxas de impostos entre os tipos diferentes de renda a fim de melhorar a eficiência econômica por meio da maior neutralidade tributária, sem diminuir o grau de redistribuição em geral.
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Empregos - Noruega mais
Principais Resultados
Ter um emprego traz benefícios muito importantes, como: propiciar uma fonte de renda, melhorar a inclusão social, alcançar as aspirações próprias das pessoas, aumentar a autoestima e desenvolver habilidades e competências. Na Noruega, mais de 76% da população com idade para trabalhar de 15 a 64 anos possui um emprego remunerado. Esse percentual é muito superior à média de emprego da OCDE de 65%. As taxas de emprego são geralmente mais altas para indivíduos com maior grau de escolaridade; na Noruega, uma estimativa de 90% de indivíduos com no mínimo ensino superior possuem emprego remunerado, ante uma estimativa de 62% de indivíduos sem o ensino médio. Essa diferença de 28 pontos percentuais está ligeiramente abaixo da média da OCDE de 33 pontos percentuais e sugere que o mercado de trabalho na Noruega é relativamente inclusivo.
As mulheres ainda estão menos propensas que os homens a participar do mercado de trabalho. Na Noruega, 74% das mulheres possuem empregos. Esse percentual é superior à média da OCDE de 57% e relativamente próximo à taxa de emprego de homens de 78% na Noruega. Essa diferença de 4 pontos percentuais entre gêneros é muito inferior à diferença média da OCDE de 16 pontos percentuais e sugere que a Noruega tem tido êxito ao tratar de restrições e barreiras que as mulheres enfrentam no acesso ao trabalho.
Os jovens noruegueses com idades entre 15 e 24 anos enfrentam uma taxa de desemprego de 8,6%, em comparação com a média da OCDE de 16,3%.
Pessoas desempregadas são definidas como aquelas que não estão trabalhando no momento, porém estão dispostas a fazê-lo e buscam emprego ativamente. O desemprego de longo prazo pode surtir um grande efeito negativo sobre as sensações de bem-estar e valor próprio e acarretar a perda de habilidades, reduzindo ainda mais a empregabilidade. Na Noruega, o percentual da força de trabalho desempregada há no mínimo um ano atualmente é de quase 0,3%, muito inferior à média da OCDE de 2,7%. Há pouca diferença na média entre homens e mulheres na área da OCDE no que diz respeito ao desemprego de longo prazo. Na Noruega, a taxa de desemprego de longo prazo para homens e mulheres é quase a mesma, respectivamente, de 0,3% e 0,2%.
Os salários e outros benefícios monetários trabalhistas são um importante aspecto da qualidade do trabalho. Na Noruega, as pessoas recebem US$ 46.618,00 por ano em média, acima da média da OCDE de US$ 41.010,00. Nem todos recebem esse valor, entretanto. Considerando que a camada superior de 20% da população recebe uma estimativa de US$ 51.634,00 por ano, a camada inferior de 20% vive com uma estimativa de US$ 32.180,00 por ano.
Outro fator essencial de qualidade de emprego é a estabilidade de emprego. Trabalhadores que enfrentam um elevado risco de perda do emprego são mais vulneráveis, principalmente em países com menores redes de segurança social. Na Noruega, trabalhadores enfrentam uma probabilidade de 2,9% de perderem seus empregos, abaixo da média da OCDE de 5,3%.
Para obter mais informações a respeito de estimativas e anos de referência, consulte a seção FAQ e o banco de dados do Indicador Viver Melhor.
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Comunidade - Noruega mais
Principais Descobertas
Os seres humanos são criaturas sociais. A frequência de nosso contato com outros e a qualidade de nossas relações pessoais são, portanto, determinantes essenciais de nosso bem estar. Ajudar aos outros podem também torná-lo mais feliz. As pessoas que atuam como voluntárias tendem a estar mais satisfeitas com suas vidas do que aquelas que não o fazem. O tempo dedicado ao voluntariado também contribui para estabelecer uma sociedade civil sadia. Em média, as pessoas na Noruega passam 2 minutos por dia realizando atividades de voluntariado, menos que a média da OCDE, de 4 minutos por dia. Cerca de 53% das pessoas relataram ter ajudado um desconhecido no último mês, mais do que a média da OCDE, de 49%.
Uma forte rede social, ou comunidade, pode trazer apoio emocional nos momentos bons e ruins e também acesso a oportunidades de emprego, serviço e outras oportunidades relevantes. Na Noruega, 93% das pessoas acreditam conhecer alguém com quem poderiam contar em um momento de necessidade, mais do que a média da OCDE, de 89%. Não há diferença entre homens e mulheres. Embora o gênero não tenha muito impacto sobre a rede de amparo social, há uma relação entre a disponibilidade do amparo social, por um lado, e o nível educacional da população, por outro. Na Noruega, 91% das pessoas que concluíram o ensino fundamental relataram ter alguém com quem contar em um momento de necessidade, comparado com 94% das pessoas que concluíram o ensino superior.
Uma rede social fraca pode gerar oportunidades econômicas limitadas, falta de contato com outros e, eventualmente, sentimentos de isolamento. As pessoas em isolamento social enfrentam dificuldades de integração na sociedade como um membro contribuinte e também para cumprimento suas metas pessoais.
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Escolaridade - Noruega mais
Principais Descobertas
Uma população bem instruída e com treinamento qualificado é essencial para o bem-estar socioeconômico de um país. A educação possui um papel extremamente importante em fornecer às pessoas o conhecimento, as habilidades e as competências necessárias para uma participação efetiva na sociedade e na economia. Ter uma boa educação aumenta consideravelmente a probabilidade de encontrar emprego e ter renda suficiente. Nos países da OCDE, 83% das pessoas com diploma universitário estão empregadas, comparado a 55% das pessoas que possuem apenas diploma de ensino médio. O ganho em anos de vida também aumenta a cada nível de educação obtido.
Com a redução do trabalho braçal ao longo das últimas décadas, os empregadores favorecem agora uma força de trabalho mais instruída. As taxas de conclusão do ensino médio fornecem uma boa indicação sobre o fato de o país estar preparando ou não seus alunos para que atendam as exigências mínimas do mercado de trabalho. Na Noruega, 82% dos adultos entre 25 e 64 anos possuem o equivalente ao diploma de ensino médio, mais que a média da OCDE de 75%. Em toda a OCDE, um pouco mais de homens com idade entre 25 e 64 possuem o equivalente a um diploma de ensino médio comparado às mulheres da mesma faixa etária. Entretanto, na Noruega, isso é igual para homens e mulheres. Entre os jovens - um melhor indicador do futuro da Noruega - 84% das pessoas com 25 a 34 anos possuem o equivalente a um diploma de ensino médio, discretamente maior que a média da OCDE de 82%.
Os noruegueses podem esperar estudar por 18 anos entre os 5 e 39 anos de idade, mais que a média da OCDE de 17,7 anos. Este alto nível de expectativa de escolaridade reflete o bom desempenho da Noruega no que diz respeito ao grau de instrução de sua população de 25 a 34 anos de idade.
Entretanto, ao passo que sejam importantes, as taxas de conclusão dos estudos falam pouco sobre a qualidade da educação recebida. O Programa da OCDE de Avaliação Internacional do Aluno (PISA) revisa a extensão na qual os alunos adquiriram conhecimento e habilidades essenciais para a plena participação nas sociedades modernas. Em 2012, o PISA direcionou seu foco a avaliar alunos no que diz respeito às habilidades de leitura, matemática e nível em ciências, pois pesquisas demonstram que essas habilidades são prognosticadores mais confiáveis do bem-estar econômico e social do que a quantidade de anos passados na escola.
O aluno mediano na Noruega obteve pontuação de 498 em leitura, matemática e ciências, discretamente mais alto que a média da OCDE de 497. Em média, as meninas superaram os meninos em 17 pontos, mais que a média da OCDE de 10 pontos.
Os melhores sistemas educacionais conseguem oferecer educação de alta qualidade a todos os alunos. Na Noruega, a diferença média em resultados, entre os alunos das classes socioeconômicas mais altas e os alunos das classes socioeconômicas mais baixas é de 66 pontos, menos que a média da OCDE de 96 pontos e uma das menores diferenças entre os países da OCDE.Isso sugere que o sistema educacional da Noruega fornece acesso relativamente igualitário à educação de alta qualidade.
Políticas Melhores para Vidas Melhores
Estabelecendo Incentivos para a Carreira na Noruega
Na Noruega, o governo e o sindicato cooperam para melhorar e reconhecer a competência dos professores. O Sindicato da Educação da Noruega (UEN) há tempos considera a existência de poucos incentivos para a carreira de professor. As estruturas existentes relacionadas à carreira permitiam que os professores parassem de lecionar ou lecionassem menos ao assumirem posições de liderança na área. Em 2008, o UEN sugeriu introduzir uma nova e mais alta escala salarial para professores com base na competência. A sugestão foi aceita e os procedimentos foram acordados para promover e reter professores altamente competentes, conforme identificados pelo líder da escola.
Adicionalmente, o UEN estabeleceu uma parceria com o Ministério da Educação da Noruega e outras organizações para introduzir um sistema de educação contínua para os professores. Cerca de 2.000 locais de estudo em tempo integral em faculdades e universidades foram selecionados para estudos em meio-período ou período integral. Os professores que participam recebem licença com pagamento integral por 80% do tempo de estudo normal. Os custos dos professores substitutos são divididos entre o governo central e o empregador local.
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Meio-ambiente - Noruega mais
Principais Resultados
A qualidade do ambiente local em que vivemos surte um impacto direto sobre nossa saúde. Ter acesso a áreas verdes, por exemplo, é essencial para a qualidade de vida. Um meio ambiente intocado é fonte de satisfação, melhora o bem-estar mental, permite que as pessoas se recuperem do estresse do dia a dia e façam atividade física. De acordo com os últimos dados disponíveis, na Noruega, 2% das pessoas sentem que lhes falta acesso a espaços verdes, muito menos que a média de 12% dos países europeus da OCDE e o mais alto nível de satisfação.
A poluição atmosférica em ambientes abertos é um problema ambiental importante que afeta diretamente a qualidade de vida das pessoas. A despeito das intervenções nacionais e internacionais e reduções de grandes emissões de poluentes, os impactos da poluição atmosférica urbana à saúde continuam a piorar, predispondo a poluição atmosférica a se tornar a principal causa ambiental de mortalidade prematura globalmente até 2050. A poluição atmosférica em centros urbanos, comumente causada pelo transporte e uso de queima de madeira ou carvão em pequena escala, está ligada a uma série de problemas de saúde, desde pequenas irritações nos olhos até sintomas do trato respiratório superior de curto prazo e doenças respiratórias crônicas como asma, doenças cardiovasculares e câncer de pulmão a longo prazo. Crianças e idosos podem ser mais vulneráveis.
PM10 – material particulado minúsculo pequeno o suficiente para ser inalado até a parte mais profunda do pulmão – é monitorado em países da OCDE porque pode prejudicar a saúde humana e reduzir a expectativa de vida. Na Noruega, os níveis de PM10 são de 16,1 microgramas por metro cúbico, abaixo da média da OCDE de 20,1 microgramas por metro cúbico e do limite anual de diretriz de 20 microgramas por metro cúbico definido pela Organização Mundial de Saúde. As emissões totais de material particulado (PM10) reduziram em 13% desde 2000, basicamente devido a menores emissões oriundas do uso de madeira como combustível; contudo, o uso de madeira para aquecimento doméstico ainda é a maior fonte. Outras fontes incluem o transporte (7%), que compreende o desgaste de pneus, poeira de estradas e de escapamento.
O acesso à água limpa é fundamental ao bem-estar humano. A despeito do avanço significativo de países da OCDE na redução da poluição da água, melhorias na qualidade da água doce nem sempre são fáceis de discernir. Na Noruega, 96% de pessoas afirmam que estão satisfeitas com a qualidade da água. Este percentual é um dos mais altos da OCDE em que o nível médio de satisfação é de 84%.
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Engajamento Cívico - Noruega mais
Principais Descobertas
A confiança no governo é essencial para a coesão e bem-estar social. Na Noruega, 66% dos cidadãos afirmam confiar em seu governo federal, muito acima da média da OCDE, de 39% e uma das taxas mais altas na OCDE. A alta participação eleitoral é outra medida de confiança pública no governo e da participação dos cidadãos no processo político. Nas últimas eleições para as quais existem dados disponíveis, a participação eleitoral na Noruega foi de 78% dos eleitores cadastrados. Este número é superior à média da OCDE, de 72%.
Embora o direito a voto seja universal em todos os países da OCDE, nem todos exercem esse direito. Não há grande diferença na taxa de votos entre homens e mulheres na maioria dos países da OCDE. Isto se verifica na Noruega, onde a participação eleitoral entre os homens e mulheres é praticamente a mesma. Embora na média haja poucas diferenças entre homens e mulheres com relação à participação nas eleições, a renda exerce forte influência sobre a participação eleitoral. Na Noruega, a participação eleitoral para os 20% mais favorecidos da população é estimada em 85%, enquanto que a participação eleitoral para os 20% menos favorecidos é estimada em 72%. Esta diferença de 13 pontos percentuais é um pouco superior à diferença média da OCDE, de 11 pontos percentuais.
Para manter a confiança no governo, é essencial certificar-se de que a tomada de decisões governamentais não seja comprometida por conflitos de interesses. Dessa forma, a transparência é essencial para manter o governo responsabilizado e manter a confiança nas instituições públicas.
As Leis sobre Liberdade de Informação (FOI) concedem aos cidadãos a possibilidade de acessar informações não divulgadas. Para o sucesso dessas políticas, o público em geral deve ter compreensão clara sobre seus direitos estabelecidos em leis, deve estar apto a registrar solicitações com facilidade e ser protegido contra qualquer possível retaliação. Na Noruega, as pessoas podem registrar solicitações de informações por escrito, online, por telefone ou pessoalmente – o que facilita intensamente o processo de FOI. Existem disposições sobre anonimato - uma proteção importante adotada por poucos países da OCDE. Todavia, ainda não existe proteção contra retaliação.
Para obter mais informações a respeito de estimativas e anos de referência, consulte a seção FAQ e o banco de dados do Indicador Viver Melhor.
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Saúde - Noruega mais
Principais Descobertas
A maior parte dos países da OCDE observou ganhos significativos na expectativa de vida ao longo das últimas décadas devido a melhorias nas condições de vida, intervenções na saúde pública e progresso na assistência médica. A expectativa de vida ao nascer para toda a população da Noruega é de 81 anos, um ano a mais que a média da OCDE de 80 anos. A expectativa de vida das mulheres é de 84 anos comparado a 79 dos homens,uma diferença discretamente menor que a diferença média da OCDE de seis anos entre os sexos, com expectativa de vida de 83 anos para mulheres e de 77 anos para homens.
Maior expectativa de vida está geralmente associada a maior gasto com assistência médica por pessoa, embora muitos outros fatores como padrão de vida, estilo de vida, educação e fatores ambientais tenham impacto na expectativa de vida. O gasto total com saúde representa9,3% do PIB da Noruega, comparável à média de 9,4% da OCDE. Com um valor de USD 5.669 por pessoa, a Noruega possui o segundo gasto mais alto entre os países da OCDE em 2011, bem acima da média da OCDE de USD 3.322. Entre 2000 e 2011, o gasto total com saúde na Noruega aumentou, em termos reais, 3,3% por ano em média, uma taxa de crescimento menor que a média da OCDE de 4,0%. Esta taxa de crescimento foi reduzida para 1,8% por ano, em média, entre 2009 e 2011.
Em toda a OCDE, o consumo de tabaco e o ganho excessivo de peso continuam a ser fatores de risco importantes para muitas doenças crônicas. Na Noruega, a proporção de adultos que fumam diariamente diminuiu de 36% em 1980 para 17,0%, abaixo da média da OCDE de 20,9%. A maior parte desta redução pode ser atribuída a políticas que visam reduzir o consumo de tabaco por meio de campanhas de conscientização, proibições de propaganda e aumento dos impostos sobre o cigarro. Em muitos países da OCDE, grande parte da população está acima do peso ou é obesa. Na Noruega, a taxa de obesidade entre os adultos com base na altura e no peso relatados pelos próprios indivíduos é de 10,0%, muito mais baixa que a média da OCDE de 17,2%. O aumento na prevalência da obesidade anuncia aumento na ocorrência de problemas de saúde, como diabetes, doenças cardiovasculares e asma, além de custos mais altos com assistência médica no futuro.
Após a pergunta “Como está a sua saúde no geral?”, 73% das pessoas na Noruega disseram que a saúde estava boa, mais alto que a média da OCDE de 69%. Apesar da natureza subjetiva da pergunta, considera-se que as respostas recebidas sejam bons prognosticadores do uso futuro de assistência médica por parte dos indivíduos. Sexo, idade e condição social podem afetar as respostas a esta pergunta. Em média, nos países da OCDE, os homens tendem a relatar boa saúde mais do que as mulheres, sendo que a média é de 72% para os homens contra 67% para as mulheres. Na Noruega, a média é 75% para homens e 71% para mulheres.De forma não surpreendente, as pessoas mais velhas relatam menos saúde, assim como as desempregadas ou as que possuem menos grau de instrução ou renda. Cerca de 85% dos adultos com renda líquida nos 20% superiores na Noruega classificam sua saúde como “boa” ou “muito boa”, comparado a cerca de 66% dos adultos com renda líquida nos 20% inferiores.
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Satisfação pessoal - Noruega mais
Principais Resultados
A felicidade ou bem-estar subjetivo pode ser medido em termos de satisfação com a vida, da presença de experiências e sentimentos positivos e da ausência de experiências e sentimentos negativos. Tais medidas, embora subjetivas, constituem um complemento útil a dados objetivos para comparar a qualidade de vida de países.
A satisfação com a vida mensura como as pessoas avaliam sua vida como um todo em vez de seus sentimentos momentâneos. Ela obtém uma avaliação reflexiva de quais condições e circunstâncias da vida são importantes para o bem-estar subjetivo. Quando solicitados a classificar sua satisfação geral com a vida em uma escala de 0 a 10, os noruegueses lhe atribuíram uma nota 7,7, uma das mais altas pontuações da OCDE, cuja satisfação com a vida média corresponde a 6,6.
Há pouca diferença nos níveis de satisfação com a vida entre homens e mulheres nos países da OCDE. Essa afirmação vale para a Noruega, em que os homens atribuíram a sua vida uma nota 7,6 e as mulheres, 7,7. Os níveis de escolaridade influenciam o bem-estar subjetivo em muitos países da OCDE, mas, na Noruega, a diferença é relativamente pequena, com pessoas que concluíram apenas o ensino fundamental informando um nível de satisfação com a vida de 7,5 e pessoas com ensino superior, um nível de 7,8.
A felicidade ou bem-estar subjetivo também é medido(a) pela presença de experiências e sentimentos positivos e/ou a ausência de experiências e sentimentos negativos. Na Noruega, 81% das pessoas informaram mais experiências positivas em um dia comum (sentimentos de descanso, orgulho em realizações, prazer etc.) que negativas (dor, preocupação, tristeza, tédio etc.). Esse percentual é superior à média da OCDE de 76%.
Políticas Melhores para Vidas Melhores
Elevados níveis de satisfação com a vida com base na forte coesão social
A Noruega possui alta pontuação em comparações internacionais de bem-estar considerável e também em outros campos, como a comunidade, meio ambiente, segurança e satisfação geral com a vida.
Essas altas pontuações podem estar relacionadas ao modelo norueguês de uma sociedade relativamente igualitária, em que o consenso social e um elevado grau de inclusão são importantes. Não apenas a desigualdade salarial é relativamente baixa na Noruega, mas também é substancial a redistribuição por meio do sistema de benefícios e impostos. A generosa prestação de serviços públicos, como educação e saúde, também exerce um papel importante no bem-estar e realização pessoal dos noruegueses. Dados recentes demonstram que aproximadamente 25% da economia é dedicada à produção de serviços e produtos públicos.
Graças a ativos de óleo, as receitas do governo superaram os dispêndios na última década, mesmo durante a recente crise fiscal. Protegidos do pior da crise por esse recurso natural e uma sólida estrutura política macroeconômica, a Noruega continua a usufruir de elevados níveis de renda e bem-estar.
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Segurança - Noruega mais
Principais Resultados
A segurança pessoal é um elemento central do bem-estar das pessoas e reflete em grande medida os riscos das pessoas serem agredidas fisicamente ou serem vítimas de outros tipos de crime. Na OCDE, as taxas de agressão decresceram de maneira geral nos últimos cinco anos. Na Noruega, quase 3,3% das pessoas informaram ter sido vítimas de agressão nos últimos 12 meses, menos que a média da OCDE de 3,9%. Há uma diferença de 2 pontos percentuais entre homens e mulheres nas taxas de agressão, que são, respectivamente, de 4,3% e 2,3%.
A taxa de homicídios (o número de assassinatos por 100.000 habitantes) representa uma medida mais confiável de nível de segurança de um país porque, ao contrário dos outros crimes, os assassinatos geralmente são sempre informados à polícia. Segundo os últimos dados da OCDE, a taxa de homicídios da Noruega é de 2,3, abaixo da média da OCDE de 4,1. Na Noruega, a taxa de homicídios de homens é de 2,5 ante 2,1 para mulheres.
O medo do crime é outro importante indicador, posto que pode limitar comportamentos, restringir a liberdade e ameaçar a base das comunidades. A despeito de uma redução geral nas taxas de agressão nos últimos cinco anos, em muitos países da OCDE, a sensação de segurança decresceu. Na Noruega, 87% das pessoas se sentem seguras andando sós à noite, acima da média da OCDE de 69%. Embora os homens tenham um risco maior de ser vítimas de agressões e crimes violentos, as mulheres informam menor sensação de segurança que os homens, o que pode ser explicado por um maior temor de ataques sexuais, a sensação de que também devem proteger seus filhos e sua preocupação de que podem ser vistas como parcialmente responsáveis.
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Equilíbrio vida-trabalho - Noruega mais
Principais Resultados
Encontrar o equilíbrio adequado entre o emprego e a vida cotidiana é um desafio para todos os trabalhadores, principalmente para os pais que possuem colocação no mercado. Alguns casais gostariam de ter (mais) filhos, mas não imaginam como arcariam a inatividade profissional. Outros casais estão felizes com o número de filhos na família e gostariam, no entanto, de trabalhar mais. Trata-se de um desafio para o governo, pois, se os pais não conseguem obter o equilíbrio vida/trabalho desejado, seu bem-estar e o desenvolvimento do país diminuem.
As pessoas passam de 10% a 20% do seu tempo em trabalhos não remunerados. A distribuição das tarefas na família ainda é influenciada pelos papéis dos sexos: os homens tendem mais a passar mais horas em trabalhos remunerados, ao passo que as mulheres passam muito mais horas em trabalhos domésticos não remunerados. Os noruegueses passam 184 minutos por dia cozinhando, limpando ou cuidando dos filhos, maior que a média da OCDE de 141 minutos, porém o tempo ainda é menor em relação às norueguesas que passam 215 minutos por dia em média realizando trabalhos domésticos.
Outro aspecto importante do equilíbrio vida-trabalho é a quantidade de tempo que as pessoas passam no emprego. Os dados sugerem que as longas horas de trabalho podem prejudicar a saúde, pôr a segurança em risco e aumentar o estresse. Na Noruega, as pessoas trabalham 1.420 horas por ano, uma das menores faixas da OCDE e muito menor que a média da OCDE de 1.765 horas. A proporção de colaboradores que trabalham mais de 50 horas por semana não é muito grande nos países da OCDE. Quase 3% dos colaboradores noruegueses trabalham durante horas muito longas, menor que a média da OCDE de 9%. Em geral, os homens passam mais horas em trabalhos remunerados: 5% trabalham durante horas muito longas, enquanto 2% das mulheres o fazem.
Quanto mais as pessoas trabalham, menos tempo têm para outras atividades, tais como lazer ou cuidados pessoais. A quantidade e a qualidade do tempo de lazer são importantes para o bem-estar geral das pessoas e podem trazer benefícios adicionais para a saúde física e mental. Na Noruega, os colaboradores que atuam em tempo integral dedicam 65% do dia em média (ou 15.6 horas) aos cuidados pessoais (alimentação, sono, etc.) e lazer (vida social com amigos e família, hobbies, jogos, uso de computador e televisão, etc.) – maior que a média da OCDE de 15 horas. Os noruegueses dedicam quase15 horas por dia ao lazer e cuidados pessoais e, as norueguesas, 16 horaspor dia.