Portugal
Você sabia?
| indicator | value | unit |
|---|---|---|
| População | 10.6 | mil. |
| Visitantes por ano | 6.8 | mil. |
| Energia renovável | 21.22 | % |
Como vai a vida?
Portugal fez progresso significativo na última década em termos de modernização de sua economia e melhora na qualidade de vida de seus cidadãos, todavia, a crise financeira mundial certamente afetou seu crescimento. Portugal apresenta desempenho adequado apenas em poucas medidas de bem estar, comprovado pelo fato de estar classificado abaixou ou próximo da média em muitos tópicos do Índice para uma Vida Melhor.
O dinheiro, embora não possa comprar felicidade, é um meio importante para alcançar padrões superiores de vida. Em Portugal, a renda média doméstica disponível líquida ajustada per capita é de US$ 18.806 por ano, inferior à média da OCDE, de US$ 23.938 por ano. Mas há uma diferença importante entre os mais ricos e os mais pobres –os 20% mais favorecidos da população ganham quase seis vezes mais do que 20% menos favorecidos.
Com relação ao índice de emprego, cerca de 62% das pessoas com idades entre 15 a 64 anos em Portugal têm emprego remunerado, abaixo da média de empregos da OCDE, de 65%. Aproximadamente 65% dos homens têm um emprego remunerado, comparado a 59% das mulheres. Em Portugal, as pessoas trabalham 1.691 horas por ano, um pouco menos do que a média da OCDE, de 1.765 horas por ano. Todavia, outra medida importante, é quantas pessoas trabalham horas extras. Cerca de 9% dos empregados trabalham horas extras, em linha com a média da OCDE, de 9%, sendo que 13% dos homens trabalham horas extras, comparado a somente 6% das mulheres.
Ter uma boa educação é um requisito importante para conseguir um emprego. Em Portugal, 35% dos adultos com idades entre 25 e 64 anos obtiveram o equivalente a um diploma de ensino médio, muito abaixo da média da OCDE, de 75% e um dos menores índices entre os países da OCDE. Isto se aplica mais às mulheres do que aos homens, pois 32% dos homens concluíram o ensino médio, comparado a 38% das mulheres. Em termos da qualidade de seu sistema educacional, o aluno médio obteve pontuação de 488 no domínio de leitura, matemática e ciências, no Programa Avaliação de Estudante Internacional (PISA- iniciais em inglês) da OCDE. Esta pontuação está um pouco abaixo da média da OCDE, de 497. Em média, em Portugal, as meninas superaram o desempenho dos meninos em 10 pontos, em linha com a diferença média da OCDE.
Com relação à saúde, a expectativa de vida no nascimento, em Portugal, é de quase 81 anos, um ano a mais do que a média da OCDE, de 80 anos. A expectativa de vida das mulheres é de 84 anos, comparada a 78 anos para os homens. O nível de PM10 atmosféricas – minúsculas partículas de poluentes do ar pequenas o suficiente para entrar e causar danos aos pulmões – é de 18,1 microgramas por metro cúbico, abaixo da média da OCDE, de 20,1 microgramas por metro cúbico. Portugal apresenta bom desempenho em termos de qualidade da água, pois 87% das pessoas declaram estar satisfeitas com a qualidade de sua água, um pouco acima da média da OCDE, de 84%.
No que diz respeito à esfera pública, há um moderado senso comunitário e nível de participação cívica em Portugal, onde 85% das pessoas acreditam conhecer alguém com quem poderiam contar em um momento de necessidade, menos do que a média da OCDE, de 89%. A participação eleitoral, uma medida da confiança pública no governo e da participação dos cidadãos no processo político, foi de 58% durante as últimas eleições, este número é um dos menores da OCDE, cuja participação média é de 72%. O status social e econômico pode afetar os índices de votação; a participação eleitoral para os 20% mais favorecidos da população está estimada em 63% e para os 20% menos favorecidos da população está estimada em 56%. Esta diferença de 7 pontos percentuais é inferior à diferença média da OCDE, de 11 pontos percentuais, sugerindo que há ampla inclusão social nas instituições democráticas de Portugal.
De maneira geral, 67% das pessoas em Portugal declaram ter mais experiências positivas em um dia normal (sentimentos de sossego, orgulho das realizações, proveito, etc.) do que negativas (dor, preocupação, tristeza, chateação, etc.), abaixo da média da OCDE, de 76%.
Para obter mais informações sobre as estimativas e anos de referência, consulte a seção de Perguntas Frequentes e a Base de Dados da BLI.