Reino Unido
Você sabia?
indicator | value | unit |
---|---|---|
População | 62.2 | mil. |
Visitantes por ano | 29.8 | mil. |
Energia renovável | 3.33 | % |
Como vai a vida?
O Reino Unido tem um bom desempenho em muitas medidas de bem estar, comprovado pelo fato de estar classificada entre os principais países em muitos tópicos do Índice para uma Vida Melhor.
O dinheiro, embora não possa comprar felicidade, é um meio importante para alcançar padrões superiores de vida. No Reino Unido, a renda média doméstica disponível líquida ajustada per capita é de US$ 25.828 por ano, superior à média da OCDE, de US$ 23.938 por ano. Mas há uma diferença importante entre os mais ricos e os mais pobres –os 20% mais favorecidos da população ganham quase seis vezes mais do que os 20% menos favorecidos.
Com relação ao índice de emprego, mais que 71% das pessoas com idades entre 15 a 64 anos no Reino Unido têm emprego remunerado, acima da média de empregos da OCDE, de 65%. Aproximadamente 76% dos homens têm um emprego remunerado, comparado a 66% das mulheres. No Reino Unido, as pessoas trabalham 1.654 horas por ano, menos do que a média da OCDE, de 1.765 horas por ano. Todavia, outra medida importante, é quantas pessoas trabalham horas extras. Cerca de 12% dos empregados trabalham horas extras, acima da média da OCDE, de 9%, sendo que 18% dos homens trabalham horas extras, comparado a apenas 6% das mulheres.
Ter uma boa educação é um requisito importante para conseguir um emprego. No Reino Unido, 77% dos adultos com idades entre 25 e 64 anos obtiveram o equivalente a um diploma de ensino médio, acima da média da OCDE, de 75%. Isto se aplica mais aos homens do que às mulheres, pois 79% dos homens concluíram o ensino médio, comparado a 74% das mulheres. Esta diferença é superior à média da OCDE e sugere que a participação feminina na educação média poderia ser fortalecida. Em termos da qualidade de seu sistema educacional, o aluno médio obteve pontuação de 505 no domínio de leitura, matemática e ciências, no Programa Avaliação de Estudante Internacional (PISA- iniciais em inglês) da OCDE, acima da média da OCDE, de 497. Embora as meninas superem o desempenho dos meninos em muitos países da OCDE, no Reino Unido os meninos e meninas apresentaram desempenho equivalente.
Com relação à saúde, a expectativa de vida no nascimento, no Reino Unido, é de 81 anos, um ano a mais do que a média da OCDE, de 80 anos. A expectativa de vida das mulheres é de 83 anos, comparada a 79 anos para os homens. O nível de PM10 atmosféricas – minúsculas partículas de poluentes do ar pequenas o suficiente para entrar e causar danos aos pulmões – é de 12,8 microgramas por metro cúbico, consideravelmente abaixo da média da OCDE, de 20,1 microgramas por metro cúbico. O Reino Unido também apresenta bom desempenho em termos de qualidade da água, pois 92% das pessoas declaram estar satisfeitas com a qualidade de sua água, acima da média da OCDE, de 84%.
No que diz respeito à esfera pública, há um forte senso comunitário e moderado nível de participação cívica no Reino Unido, onde 94% das pessoas acreditam conhecer alguém com quem poderiam contar em um momento de necessidade, mais do que a média da OCDE, de 89%. A participação eleitoral, uma medida da confiança pública no governo e da participação dos cidadãos no processo político, foi de 66% durante as últimas eleições, este número é menor do que a média da OCDE, de 72%. O status social e econômico pode afetar os índices eleitorais; a participação eleitoral para os 20% mais favorecidos da população está estimada em 73% e para os 20% menos favorecidos da população está estimada em 50%, uma diferença maior do que a diferença média da OCDE, de 11 pontos percentuais, sugerindo que há espaço para maior inclusão social nas instituições democráticas do Reino Unido.
De maneira geral, os britânicos estão mais satisfeitos com suas vidas do que a média da OCDE, sendo que 74% das pessoas declaram ter mais experiências positivas em um dia normal (sentimentos de sossego, orgulho das realizações, proveito, etc.) do que negativas (dor, preocupação, tristeza, chateação, etc.). Este número está abaixo da média da OCDE, de 76%.
Para obter mais informações sobre as estimativas e anos de referência, consulte a seção de Perguntas Frequentes e a Base de Dados da BLI.
Quesitos
Reino Unido em detalhes
Moradia - Reino Unido mais
Principais Resultados
Viver em condições satisfatórias de moradia é um dos aspectos mais importantes para as pessoas. A moradia é essencial para suprir as necessidades básicas, tais como alojamento, mas não se trata apenas de 04 paredes e 01 teto. A moradia deve oferecer um local para dormir e descansar em que as pessoas se sintam seguras, tenham privacidade e espaço pessoal e possam criar sua família. Todos esses elementos ajudam a transformar a casa em lar. E, certamente, existe a questão se as pessoas reúnem meios de sustentar uma moradia adequada.
Os custos com moradia tomam conta de uma grande fatia do orçamento familiar e representam o maior e único gasto para muitos indivíduos e famílias à medida que se adicionam elementos, tais como aluguel, gás, energia elétrica, água, móveis ou consertos. As famílias britânicas gastam em média 24% da renda bruta ajustada disponível para manter a casa em que vivem, acima da média da OCDE de 21%.
Além dos custos domésticos, também é importante examinar as condições de moradia, tais como a média do número de cômodos compartilhados por pessoa, e se as famílias têm acesso às instalações básicas. No Reino Unido, 89% dos habitantes dizem que estão satisfeitos com sua atual situação de moradia, um pouco maior que a média da OCDE de 87%. Esse nível relativamente alto de satisfação subjetiva reflete o bom desempenho do país nos indicadores objetivos de moradia.
O número de cômodos de uma casa, dividido pelo número de pessoas que moram ali, indica se os residentes estão vivendo em condições de lotação. A superlotação em moradias pode ter impacto negativo sobre a saúde física e mental, o relacionamento interpessoal e o desenvolvimento das crianças. Além disso, viver assim é sempre um sinal de fornecimento inadequado de água e esgoto. No Reino Unido, as casas dispõem de 1,9 cômodos em média por pessoa, maior que a média da OCDE de 1,6 cômodos por pessoa. Em termos de instalações básicas, 99,7% dos britânicos vivem em moradias com acesso particular ao banheiro, maior que a média da OCDE de 97,9%.
Mais recursos
Indicadores
Renda - Reino Unido mais
Principais Resultados
Embora o dinheiro não compre a felicidade, é um meio importante de obter altos padrões de vida e maior bem-estar. A maior riqueza econômica também pode melhorar o acesso à moradia, saúde e educação de qualidade.
A renda líquida ajustada disponível por família é a quantidade de dinheiro obtido a cada ano após a dedução de impostos e realização de transferências. Representa o dinheiro disponível para a família a fim de ser gasto na aquisição de mercadorias ou serviços. No Reino Unido, a média da renda líquida ajustada disponível por família per capita é de US$ 25.828,00 por ano, maior que a média da OCDE de US$ 23.938,00.
A riqueza financeira por família é o valor total do patrimônio financeiro familiar. No Reino Unido, a média da riqueza financeira líquida por família per capita é estimada em US$ 60.065,00, maior que a média da OCDE de US$ 42.903,00. Embora mensurar teoricamente a riqueza familiar devesse incluir ativos não financeiros (por ex., terrenos e casas), esta informação está disponível no momento somente para poucos países da OCDE.
Apesar do crescimento geral dos padrões de vida dos países da OCDE ao longo dos últimos quinze anos, nem todas as pessoas se beneficiaram nesse sentido. No Reino Unido, a média da renda líquida ajustada disponível dos 20% da população de classe alta é estimada em US$ 53.785,00 por ano, enquanto os 20% da população de classe baixa vivem com uma estimativa de US$ 9.530,00 por ano.
Para obter mais informações a respeito de estimativas e anos de referência, consulte a seção FAQ e o banco de dados do Indicador Viver Melhor.
Mais recursos
Indicadores
Empregos - Reino Unido mais
Principais Resultados
Ter um emprego traz benefícios muito importantes, como: propiciar uma fonte de renda, melhorar a inclusão social, alcançar as aspirações próprias das pessoas, aumentar a autoestima e desenvolver habilidades e competências. No Reino Unido, mais de 71% da população com idade para trabalhar de 15 a 64 anos possui um emprego remunerado. Esse percentual é superior à média de emprego da OCDE de 65%. As taxas de emprego são geralmente mais altas para indivíduos com maior grau de escolaridade; no Reino Unido, uma estimativa de 83% de indivíduos com no mínimo ensino superior possuem emprego remunerado, ante uma estimativa de 55% de indivíduos sem o ensino médio. Essa diferença de 28 pontos percentuais está ligeiramente abaixo da média da OCDE de 33 pontos percentuais e sugere que o mercado de trabalho no Reino Unido é relativamente inclusivo.
As mulheres ainda estão menos propensas que os homens a participar do mercado de trabalho. No Reino Unido, 66% das mulheres possuem empregos. Esse percentual é superior à média da OCDE de 57%, porém inferior à taxa de emprego de homens de 76% no Reino Unido. Essa diferença de 10 pontos percentuais entre gêneros é ligeiramente inferior à média da OCDE de 16 pontos percentuais e sugere que a o Reino Unido poderia melhorar ainda mais as oportunidades de emprego para mulheres, mas tem tido êxito de forma geral ao tratar de restrições e barreiras que as mulheres enfrentam no acesso ao trabalho.
Os jovens no Reino Unido, com idades entre 15 e 24 anos, enfrentam dificuldades, entretanto, com uma taxa de desemprego de 21,0%, acima da média da OCDE de 16,3%.
Pessoas desempregadas são definidas como aquelas que não estão trabalhando no momento, porém estão dispostas a fazê-lo e buscam emprego ativamente. O desemprego de longo prazo pode surtir um grande efeito negativo sobre as sensações de bem-estar e valor próprio e acarretar a perda de habilidades, reduzindo ainda mais a empregabilidade. No Reino Unido, o percentual da força de trabalho desempregada há no mínimo um ano atualmente é de 2,7%, dentro da média da OCDE. Há pouca diferença na média entre homens e mulheres na área da OCDE no que diz respeito ao desemprego de longo prazo. No Reino Unido, entretanto, a diferença é relativamente alta com uma taxa de desemprego de 3,2% para homens e 2,2% para mulheres.
Os salários e outros benefícios monetários trabalhistas são um importante aspecto da qualidade do trabalho. No Reino Unido, as pessoas recebem US$ 40.649,00 por ano em média, ligeiramente abaixo da média da OCDE de US$ 41.010,00. Nem todos recebem esse valor, entretanto. Considerando que a camada superior de 20% da população recebe uma estimativa de US$ 51.888,00 por ano, a camada inferior de 20% vive com uma estimativa de US$ 22.080,00 por ano.
Outro fator essencial de qualidade de emprego é a estabilidade de emprego. Trabalhadores que enfrentam um elevado risco de perda do emprego são mais vulneráveis, principalmente em países com menores redes de segurança social. No Reino Unido, trabalhadores enfrentam uma probabilidade de 5,6% de perderem seus empregos, ligeiramente acima da média da OCDE de 5,3%.
Para obter mais informações a respeito de estimativas e anos de referência, consulte a seção FAQ e o banco de dados do Indicador Viver Melhor.
Políticas Melhores para Vidas Melhores
A Campanha de Estágio do Prefeito de Londres
Estágios de qualidade são ferramentas eficientes de políticas para fomentar a obtenção de habilidades e promover transições tranquilas da escola para o emprego formal, oferecendo vantagens a empregadores e desistentes da escola. Londres possui uma das mais elevadas taxas de desemprego do Reino Unido e, até recentemente, aproveitamento particularmente baixo de oportunidades de treinamento, como estágios. O governo adotou uma abordagem de habilidades mais baseada no mercado e o financiamento passou a apoiar o maior uso de estágios, que são vistos como direcionados ao empregador e uma abordagem que pode promover as habilidades das pessoas.
A Campanha de Estágio do Prefeito de Londres foi estabelecida para promover o uso de estágios em um contexto onde empregadores são vistos como os líderes do sistema de desenvolvimento de habilidades. Como resultado da campanha, o número de estagiários em Londres dobrou apenas em um ano: de 20.000 em 2009-10 para 40.000 em 2010-11. Tem havido preocupações nacionalmente de que poderiam ocorrer aumentos na quantidade de treinamentos em parte em detrimento da qualidade. Embora esse percentual seja um desafio contínuo, evidências sugerem que a qualidade de estágios tem sido mantida em Londres: as taxas de conclusão de estágio aumentaram de uma a cada três para duas a cada três, a taxa de crescimento mais rápida da Inglaterra.
Mais recursos
Indicadores
Comunidade - Reino Unido mais
Principais Descobertas
Os seres humanos são criaturas sociais. A frequência de nosso contato com outros e a qualidade de nossas relações pessoais são, portanto, determinantes essenciais de nosso bem estar. Ajudar aos outros podem também torná-lo mais feliz. As pessoas que atuam como voluntárias tendem a estar mais satisfeitas com suas vidas do que aquelas que não o fazem. O tempo dedicado ao voluntariado também contribui para estabelecer uma sociedade civil sadia. Em média, as pessoas Reino Unido passam 3 minutos por dia realizando atividades de voluntariado, abaixo da média da OCDE, de 4 minutos por dia. Cerca de 61% das pessoas relataram ter ajudado um desconhecido no último mês, mais do que a média da OCDE, de 49%.
Uma forte rede social, ou comunidade, pode trazer apoio emocional nos momentos bons e ruins e também acesso a oportunidades de emprego, serviço e outras oportunidades relevantes. No Reino Unido, 94% das pessoas acreditam conhecer alguém com quem poderiam contar em um momento de necessidade, pouco mais do que a média da OCDE, de 89%. Há uma diferença de 3 pontos percentuais entre homens e mulheres, pois 95% dos homens acreditam ter este tipo de amparo social, comparado com 92% das mulheres. Também há uma diferença na disponibilidade do amparo social, dependendo do nível educacional da população. No Reino Unido, 85% das pessoas que concluíram o ensino fundamental relataram ter alguém com quem contar em um momento de necessidade, comparado com 92% das pessoas que concluíram o ensino superior.
Uma rede social fraca pode gerar oportunidades econômicas limitadas, falta de contato com outros e, eventualmente, sentimentos de isolamento. As pessoas em isolamento social enfrentam dificuldades de integração na sociedade como um membro contribuinte e também para cumprimento suas metas pessoais.
Mais recursos
Indicadores
Escolaridade - Reino Unido mais
Principais Descobertas
Uma população bem instruída e com treinamento qualificado é essencial para o bem-estar socioeconômico de um país. A educação possui um papel extremamente importante em fornecer às pessoas o conhecimento, as habilidades e as competências necessárias para uma participação efetiva na sociedade e na economia. Ter uma boa educação aumenta consideravelmente a probabilidade de encontrar emprego e ter renda suficiente. Nos países da OCDE, 83% das pessoas com diploma universitário estão empregadas, comparado a 55% das pessoas que possuem apenas diploma de ensino médio. O ganho em anos de vida também aumenta a cada nível de educação obtido.
Com a redução do trabalho braçal ao longo das últimas décadas, os empregadores favorecem agora uma força de trabalho mais instruída. As taxas de conclusão do ensino médio fornecem uma boa indicação sobre o fato de o país estar preparando ou não seus alunos para que atendam as exigências mínimas do mercado de trabalho. No Reino Unido, 77% dos adultos entre 25 e 64 anos possuem o equivalente ao diploma de ensino médio, discretamente acima da média da OCDE de 75%. Essa taxa inclui mais homens do que mulheres, pois 79% dos homens concluíram o ensino médio comparado a 74% das mulheres. Essa diferença de cinco pontos percentuais é mais alta que a média da OCDE de um ponto percentual e sugere que a participação das mulheres na educação secundária pode ser melhorada. Entre os jovens - um melhor indicador do futuro do Reino Unido - 84% das pessoas com 25 a 34 anos possuem o equivalente a um diploma de ensino médio, discretamente maior que a média da OCDE de 82%.
Os britânicos podem esperar estudar por 16,6 anos entre os 5 e 39 anos de idade, menos que a média da OCDE de 17,7 anos. Este nível de expectativa de escolaridade pode influenciar o futuro desempenho do Reino Unido no que diz respeito ao grau de instrução de sua população de 25 a 34 anos de idade.
Entretanto, ao passo que sejam importantes, as taxas de conclusão dos estudos falam pouco sobre a qualidade da educação recebida. O Programa da OCDE de Avaliação Internacional do Aluno (PISA) revisa a extensão na qual os alunos adquiriram conhecimento e habilidades essenciais para a plena participação nas sociedades modernas. Em 2012, o PISA direcionou seu foco a avaliar alunos no que diz respeito às habilidades de leitura, matemática e nível em ciências, pois pesquisas demonstram que essas habilidades são prognosticadores mais confiáveis do bem-estar econômico e social do que a quantidade de anos passados na escola.
O aluno mediano no Reino Unido obteve pontuação de 505 em leitura, matemática e ciências, mais que a média da OCDE de 497. Os meninos e as meninas tiverem o mesmo desempenho.
Os melhores sistemas educacionais conseguem oferecer educação de alta qualidade a todos os alunos. No Reino Unido, a diferença média em resultados, entre os alunos das classes socioeconômicas mais altas e os alunos das classes socioeconômicas mais baixas é de 96,37 pontos, em linha com a média da OCDE.Isso sugere que o sistema educacional do Reino Unido fornece acesso relativamente igualitário à educação de alta qualidade.
Políticas Melhores para Vidas Melhores
Revertendo a Falta de Professores no Reino Unido
Quando a administração de Blair assumiu, ela enfrentou uma das piores faltas de professores na história. Cinco anos depois, havia oito candidatos para cada vaga aberta. Até certo ponto, isso se deu devido ao aumento considerável dos salários, além de mudanças importantes no ambiente de trabalho dos professores. Mas um programa de recrutamento sofisticado e poderoso teve um papel muito importante na mudança desse cenário.
A campanha de recrutamento foi lançada com grande suporte político e financeiro da Agência de Treinamento e Desenvolvimento (TDA) em 2000. Foram alocados 150 milhões de libras adicionais para contratar agências internacionais de propaganda e recrutamento para que realizassem uma extensa pesquisa de mercado sobre as motivações e os obstáculos de se tornar um professor, e para como desenvolver estratégias de mercado vencedoras. Adicionalmente, uma nova bolsa de estudos no valor de 6 mil libras foi oferecida a todos os trainees na forma de pagamento único, sem impostos para ajudá-los nos estudos. Um bônus de até 4 mil libras foi introduzido, com o valor total pago para matérias com menos professores, como matemática e física.
Ao focar na idade de lecionar “fazendo a diferença”, a nova campanha teve como objetivo melhorar o status da profissão de professor. A campanha também enfatizou a flexibilidade e a diversidade das habilidades que os professores adquirem, a variedade de caminhos na profissão e a possibilidade de lecionar ser a “primeira carreira” como base para diversas outras. A abordagem publicitária foi direta, incentivando as pessoas a ligarem para um número nacional de informações, o que também permitiu que a TDA coletasse dados sobre as pessoas que estavam considerando trabalhar como professor e focar naqueles com conhecimento sobre as matérias mais necessitadas, como matemática e física.
Após três meses do lançamento da campanha publicitária, o número de pessoas que ligavam para o número nacional de recrutamento de professores triplicou. Até 2003/2004, a taxa de vagas de emprego não ocupadas caiu pela metade para menos de 1% para todas as matérias, com os principais ganhos nas matérias mais necessitadas, como matemática, na qual o número de novos professores quase dobrou até 2005.
Mais recursos
Indicadores
Meio-ambiente - Reino Unido mais
Principais Resultados
A qualidade do ambiente local em que vivemos surte um impacto direto sobre nossa saúde. Ter acesso a áreas verdes, por exemplo, é essencial para a qualidade de vida. Um meio ambiente intocado é fonte de satisfação, melhora o bem-estar mental, permite que as pessoas se recuperem do estresse do dia a dia e façam atividade física. No Reino Unido, 9% das pessoas sentem que lhes falta acesso a áreas recreativas ou a espaços verdes, menos que a média de 12% dos países europeus da OCDE.
A poluição atmosférica em ambientes abertos é um problema ambiental importante que afeta diretamente a qualidade de vida das pessoas. A despeito das intervenções nacionais e internacionais e reduções de grandes emissões de poluentes, os impactos da poluição atmosférica urbana à saúde continuam a piorar, predispondo a poluição atmosférica a se tornar a principal causa ambiental de mortalidade prematura globalmente até 2050. A poluição atmosférica em centros urbanos, comumente causada pelo transporte e uso de queima de madeira ou carvão em pequena escala, está ligada a uma série de problemas de saúde, desde pequenas irritações nos olhos até sintomas do trato respiratório superior de curto prazo e doenças respiratórias crônicas como asma, doenças cardiovasculares e câncer de pulmão a longo prazo. Crianças e idosos podem ser mais vulneráveis.
PM10 – material particulado minúsculo pequeno o suficiente para ser inalado até a parte mais profunda do pulmão – é monitorado em países da OCDE porque pode prejudicar a saúde humana e reduzir a expectativa de vida. No Reino Unido, os níveis de PM10 são de 12,8 microgramas por metro cúbico, muito abaixo da média da OCDE de 20,1 microgramas por metro cúbico e do limite anual de diretriz de 20 microgramas por metro cúbico definido pela Organização Mundial de Saúde.
O acesso à água limpa é fundamental ao bem-estar humano. A despeito do avanço significativo de países da OCDE na redução da poluição da água, melhorias na qualidade da água doce nem sempre são fáceis de discernir. No Reino Unido, 92% de pessoas afirmam que estão satisfeitas com a qualidade da água, acima da média da OCDE de 84%.
Políticas Melhores para Vidas Melhores
Abastecimento de água acessível e eficiente para todos
Cerca de 5 milhões de residências na Inglaterra gastam mais de 3% de sua renda (após os custos de habitação) em contas de água e esgoto. Está previsto que o Reino Unido ficará mais seco nas próximas décadas e aumentos populacionais significam que a demanda da água continuará a acentuar, pressionando os recursos hídricos. O regulador de água, a Ofwat, estabeleceu incentivos para fornecedores de água do Reino Unido reduzirem o consumo em 5 litros por dia por propriedade. Os fornecedores de água estão mudando encargos baseados no valor proporcional da propriedade para encargos com base no consumo real de água, o que incentiva o uso mais eficiente da água. Atualmente um terço das residências possuem medidores e espera-se que essa proporção aumente para mais da metade até 2015. Os medidores também permitem tratar de questões de acessibilidade, especificamente através de sistemas de tarifas de blocos em que as tarifas de unidades aumentam com o consumo, o que permite que serviços básicos de água a preços relativamente baixos sejam subsidiados por consumidores de maiores volumes hídricos. Ainda assim, algumas residências de baixa renda que não conseguem reduzir seu uso de água continuarão a ter dificuldades para pagar suas contas.
A WaterSure fornece uma rede de segurança que limita as contas de água para algumas residências pobres e carentes que possuem medidores. Em junho de 2012, o Departamento de Assuntos Rurais, Alimentares e Ambientais forneceu uma orientação para fornecedores de águas implantarem tarifas sociais que iriam além da WaterSure. Planos para a melhoria da eficiência da água direcionada a residências de baixa renda que produzam dividendos ambientais e sociais em dobro também poderiam ser considerados.
Mais recursos
Indicadores
Engajamento Cívico - Reino Unido mais
Principais Descobertas
A confiança no governo é essencial para a coesão e bem-estar social. No Reino Unido, 38% dos cidadãos afirmam confiar em seu governo federal, próximo da média da OCDE, de 39%. A alta participação eleitoral é outra medida de confiança pública no governo e da participação dos cidadãos no processo político. Nas últimas eleições para as quais existem dados disponíveis, a participação eleitoral no Reino Unido foi de 66% dos eleitores cadastrados. Este número é inferior à média da OCDE, de 72%.
Embora o direito a voto seja universal em todos os países da OCDE, nem todos exercem esse direito. Não há grande diferença na taxa de votos entre homens e mulheres na maioria dos países da OCDE. No Reino Unido, todavia, a participação eleitoral de mulheres supera a de homens em estimados 7 pontos percentuais. A renda exerce forte influência sobre a participação eleitoral. No Reino Unido, a participação eleitoral para os 20% mais favorecidos da população é estimada em 73%, enquanto que a participação eleitoral para os 20% menos favorecidos é estimada em 50%. Esta diferença de 23 pontos percentuais é muito superior à diferença média da OCDE, de 11 pontos percentuais, e indica desvantagens na mobilização política dos menos favorecidos.
Para manter a confiança no governo, é essencial certificar-se de que a tomada de decisões governamentais não seja comprometida por conflitos de interesses. Dessa forma, a transparência é essencial para manter o governo responsabilizado, manter a confiança nas instituições públicas e para manter um ambiente justo para os negócios.
As Leis sobre Liberdade de Informação (FOI) concedem aos cidadãos a possibilidade de acessar informações não divulgadas. Para o sucesso dessas políticas, o público em geral deve ter compreensão clara sobre seus direitos estabelecidos em leis, deve estar apto a registrar solicitações com facilidade e ser protegido contra qualquer possível retaliação. No Reino Unido, as pessoas podem registrar solicitações de informações por escrito ou online, mas isso ainda não é possível por telefone ou pessoalmente. Ademais, não existem disposições sobre anonimato ou proteção contra retaliação.
Para obter mais informações a respeito de estimativas e anos de referência, consulte a seção FAQ e o banco de dados do Indicador Viver Melhor.
Mais recursos
Indicadores
Saúde - Reino Unido mais
Principais Descobertas
A maior parte dos países da OCDE observou ganhos significativos na expectativa de vida ao longo das últimas décadas devido a melhorias nas condições de vida, intervenções na saúde pública e progresso na assistência médica. A expectativa de vida no Reino Unido ao nascer é de 81 anos, um ano a mais que a média da OCDE de 80 anos. A expectativa de vida das mulheres é de 83 anos comparado a 79 dos homens, uma diferença discretamente menor que a diferença média da OCDE de seis anos entre os sexos, com expectativa de vida de 83 anos para mulheres e de 77 anos para homens.
Maior expectativa de vida está geralmente associada a maior gasto com assistência médica por pessoa, embora muitos outros fatores como padrão de vida, estilo de vida, educação e fatores ambientais tenham impacto na expectativa de vida. O gasto total com saúde representa9,4% do PIB do Reino Unido, em linha com a média de 9,4% da OCDE. O Reino Unido também está um pouco acima da média da OCDE em termos de gasto total com saúde por pessoa, com USD 3.405 em 2011 comparado a uma média da OCDE de USD 3.322. Entre 2000 e 2010, o gasto total com saúde no Reino Unido aumentou, em termos reais, 4,5% por ano em média, uma taxa de crescimento maior que a média da OCDE de 4,0%. Esta taxa de crescimento caiu 1,9% em 2010 com uma queda adicional de 0,4% em 2011.
Em toda a OCDE, o consumo de tabaco e o ganho excessivo de peso continuam a ser dois fatores de risco importantes para muitas doenças crônicas. O Reino Unido atingiu certo progresso em reduzir o consumo de tabaco, comtaxa atual de fumantes adultos diários de 19,6%,discretamente menor que a média de 20,9% da OCDE. Em muitos países da OCDE, grande parte da população está acima do peso ou é obesa. No Reino Unido, a taxa de obesidade entre os adultos é de 24,8%, muito mais alta que a média da OCDE de 17,2%. O aumento na prevalência da obesidade anuncia aumento na ocorrência de problemas de saúde, como diabetes, doenças cardiovasculares e asma, além de custos mais altos com assistência médica no futuro.
Após a pergunta “Como está a sua saúde no geral?”, 78% das pessoas no Reino Unido disseram que a saúde estava boa, mais alto que a média da OCDE de 69%. Apesar da natureza subjetiva da pergunta, considera-se que as respostas recebidas sejam bons prognosticadores do uso futuro de assistência médica por parte dos indivíduos. Sexo, idade e condição social podem afetar as respostas a esta pergunta. Em média, nos países da OCDE, os homens tendem a relatar boa saúde mais do que as mulheres, sendo que a média é de 72% para os homens contra 67% para as mulheres. No Reino Unido, a média é 79% para homens e 77% para mulheres.De forma não surpreendente, as pessoas mais velhas relatam menos saúde, assim como as desempregadas ou as que possuem menos grau de instrução ou renda. Cerca de 88% dos adultos com renda líquida nos 20% superiores no Reino Unido classificam sua saúde como “boa” ou “muito boa”, comparado a cerca de 69% dos adultos com renda líquida nos 20% inferiores.
Políticas Melhores para Vidas Melhores
Médicos para Médicos
Um serviço de saúde mental orientado ao trabalho e fundado pelo National Health Service (NHS) representa uma boa prática piloto extremamente interessante em Londres para profissionais da saúde, que são afetados por problemas de saúde mental mais que os demais, mas que falam menos sobre seus problemas devido ao conhecido “fenômeno super-homem”. O serviço é gratuito, confidencial (até mesmo o formato anônimo é preferido) e muito fácil de acessar, e oferece uma intervenção muito rápida (por exemplo, terapia em uma semana). Os fatores de sucesso incluem o envolvimento de uma equipe multidisciplinar, uma carga de casos muito baixa e foco no retorno gradual ao trabalho, nos casos em que for possível (com o envolvimento do empregador).
Mais recursos
Indicadores
Satisfação pessoal - Reino Unido mais
Principais Resultados
A felicidade ou bem-estar subjetivo pode ser medido em termos de satisfação com a vida, da presença de experiências e sentimentos positivos e da ausência de experiências e sentimentos negativos. Tais medidas, embora subjetivas, constituem um complemento útil a dados objetivos para comparar a qualidade de vida de países.
A satisfação com a vida mensura como as pessoas avaliam sua vida como um todo em vez de seus sentimentos momentâneos. Ela obtém uma avaliação reflexiva de quais condições e circunstâncias da vida são importantes para o bem-estar subjetivo. Quando solicitados a classificar sua satisfação geral com a vida em uma escala de 0 a 10, os britânicos lhe atribuíram uma nota 6,9, ligeiramente acima da média da OCDE de 6,6.
Há pouca diferença nos níveis de satisfação com a vida entre homens e mulheres nos países da OCDE. Essa afirmação vale para o Reino Unido, onde tanto homens quanto mulheres atribuíram a sua vida uma nota 6,9. Os níveis de escolaridade, entretanto, influenciam o bem-estar subjetivo. Enquanto britânicos que concluíram apenas o ensino fundamental possuem um nível de satisfação com a vida de 6,8, essa pontuação alcança 7,2 para britânicos com ensino superior.
A felicidade ou bem-estar subjetivo também é medido(a) pela presença de experiências e sentimentos positivos e/ou a ausência de experiências e sentimentos negativos. 74% das pessoas do Reino Unido informaram mais experiências positivas em um dia comum (sentimentos de descanso, orgulho em realizações, prazer etc.) que negativas (dor, preocupação, tristeza, tédio etc.). Esse percentual é ligeiramente inferior à média da OCDE de 76%.
Mais recursos
Indicadores
Segurança - Reino Unido mais
Principais Resultados
A segurança pessoal é um elemento central do bem-estar das pessoas e reflete em grande medida os riscos das pessoas serem agredidas fisicamente ou serem vítimas de outros tipos de crime. Na OCDE, as taxas de agressão decresceram de maneira geral nos últimos cinco anos. No Reino Unido, 1,9% das pessoas informaram ter sido vítimas de agressão nos últimos 12 meses, muito menos que a média da OCDE de 3,9% e uma das menores taxas da OCDE. Há uma diferença superior a 2 pontos percentuais entre homens e mulheres, com respectivamente 3,2% e 0,9%.
A taxa de homicídios (o número de assassinatos por 100.000 habitantes) representa uma medida mais confiável de nível de segurança de um país porque, ao contrário dos outros crimes, os assassinatos geralmente são sempre informados à polícia. Segundo os últimos dados da OCDE, a taxa de homicídios do Reino Unido é de 0,3, a menor taxa da OCDE, cuja média é de 4,1. No Reino Unido, a taxa de homicídios de homens é de 0,4 ante 0,2 para mulheres.
O medo do crime é outro importante indicador, posto que pode limitar comportamentos, restringir a liberdade e ameaçar a base das comunidades. A despeito de uma redução geral nas taxas de agressão nos últimos cinco anos, em muitos países da OCDE, a sensação de segurança decresceu. No Reino Unido, 73% das pessoas se sentem seguras andando sós à noite, ligeiramente acima da média da OCDE de 69%. Embora os homens tenham um risco maior de ser vítimas de agressões e crimes violentos, as mulheres informam menor sensação de segurança que os homens, o que pode ser explicado por um maior temor de ataques sexuais, a sensação de que também devem proteger seus filhos e sua preocupação de que podem ser vistas como parcialmente responsáveis.
Mais recursos
Indicadores
Equilíbrio vida-trabalho - Reino Unido mais
Principais Resultados
Encontrar o equilíbrio adequado entre o emprego e a vida cotidiana é um desafio para todos os trabalhadores, principalmente para os pais que possuem colocação no mercado. Alguns casais gostariam de ter (mais) filhos, mas não imaginam como arcariam a inatividade profissional. Outros casais estão felizes com o número de filhos na família e gostariam, no entanto, de trabalhar mais. Trata-se de um desafio para o governo, pois, se os pais não conseguem obter o equilíbrio vida/trabalho desejado, seu bem-estar e o desenvolvimento do país diminuem.
As pessoas passam de 10% a 20% do seu tempo em trabalhos não remunerados. A distribuição das tarefas na família ainda é influenciada pelos papéis dos sexos: os homens tendem mais a passar mais horas em trabalhos remunerados, ao passo que as mulheres passam muito mais horas em trabalhos domésticos não remunerados. Os britânicos passam 141 minutos por dia cozinhando, limpando ou cuidando dos filhos, de acordo com a média da OCDE, porém o tempo ainda é menor em relação às britânicas que passam 258 minutos por dia em média realizando trabalhos domésticos.
Outro aspecto importante do equilíbrio vida-trabalho é a quantidade de tempo que as pessoas passam no emprego. Os dados sugerem que as longas horas de trabalho podem prejudicar a saúde, pôr a segurança em risco e aumentar o estresse. No Reino Unido, as pessoas trabalham1.654 horas por ano, menor que a média da OCDE de 1.765 horas. Por outro lado, outra mensuração importante é saber quantas pessoas trabalham durante horas muito longas. A proporção de colaboradores que trabalham mais de 50 horas por semana não é muito grande nos países da OCDE. Quase 12% dos colaboradores britânicos trabalham durante horas muito longas, maior que a média da OCDE de 9%. Em geral, os homens passam mais horas em trabalhos remunerados: 18% trabalham durante horas muito longas, enquanto 6% das mulheres o fazem.
Quanto mais as pessoas trabalham, menos tempo têm para outras atividades, tais como lazer ou cuidados pessoais. A quantidade e a qualidade do tempo de lazer são importantes para o bem-estar geral das pessoas e podem trazer benefícios adicionais para a saúde física e mental. No Reino Unido, os colaboradores que atuam em tempo integral dedicam 62% do dia em média (ou 14.8 horas) aos cuidados pessoais (alimentação, sono, etc.) e lazer (vida social com amigos e família, hobbies, jogos, uso de computador e televisão, etc.) – em torno da média da OCDE de 15 horas. As poucas horas em trabalhos remunerados para as mulheres não resultam necessariamente em maior tempo de lazer. Os britânicos e as britânicas dedicam por volta de 15 horas por dia ao lazer e cuidados pessoais.
Melhores Políticas para Viver Melhor
Prévios investimentos são necessários para atender às metas de pobreza no Reino Unido
Entre 2003 e 2007, o Reino Unido fortaleceu sua posição como um dos maiores investidores em famílias da OCDE. O gasto com o período inicial da infância aumentou de forma expressiva, levado pelos novos auxílios monetários às crianças quando nascem, e também aumentou o investimento em creches. Em 2007, o país gastou mais em crianças do que a maioria dos países da OCDE, totalizando 138 mil libras esterlinas por cada uma, desde o nascimento até os 18 anos – em relação à média da OCDE de somente abaixo de 95 mil libras esterlinas. Antes da crise financeira e durante o período do aumento de investimentos (1995 a 2005), a pobreza infantil do Reino Unido caiu mais do que qualquer outro país da OCDE (em 2005, foi 10,5%, abaixo de 17,4% em 1995 em relação à média da OCDE de 12,7%); no mesmo período, o crescimento da renda média das famílias foi o terceiro maior da OCDE.
Hoje, o corte de gastos, tais como o corte de benefícios relativos à gravidez e ao nascimento de filhos, e o congelamento de benefícios monetários destinados à criança afetarão muitas famílias. O progresso da redução da pobreza infantil do país estagnou e prevê-se agora que aumente; a proteção social que é gasta nas famílias precisa, portanto, ser preservada. A prestação de serviços, tais como centros locais de creches de boa qualidade e acessíveis funcionando diariamente que apresentam horários de abertura flexíveis, é a chave para ajudar as famílias com filhos de baixa renda a trabalhar.
Para este fim, o plano delineado na Estratégia de Pobreza Infantil do Reino Unido para prorrogar as 15 horas de serviços gratuitos de educação primária para as crianças desfavorecidas de 2 anos é uma etapa positiva para o bem-estar dessas crianças e para as prospecções de trabalho dos seus pais. No entanto, os custos com creches podem permanecer como uma barreira para os pais trabalharem bem acima da escala de renda e há espaço na política britânica que complemente o cuidado com as crianças de forma eficaz para os pais que possuem colocação no mercado.