Empregos

Antecedentes

O trabalho possui benefícios econômicos óbvios, mas ter um emprego também ajuda os indivíduos a se conectar com a sociedade, aumentar a autoestima e desenvolver habilidades e competências. Sociedades com altos níveis de emprego são também mais ricas, mais politicamente estáveis e mais íntegras.

Taxa de emprego

Nos países da OCDE, aproximadamente 66% da população de 15 a 64 anos possuem um emprego remunerado. Os níveis de emprego são mais altos na Suíça, Islândia e Países Baixos (78%), e mais baixos na África do Sul (39%), Turquia (48%), Costa Rica (55%), Grécia e Chile (56%). As taxas de emprego são geralmente mais altas para indivíduos com maior grau de escolaridade. Dentre os países da OCDE, uma estimativa de 84% de indivíduos com ensino superior possuem emprego remunerado, ante uma estimativa de 44% de indivíduos sem o ensino médio.

Apesar do aumento estável nas taxas de emprego das mulheres ao longo dos últimos 15 anos, elas ainda estão menos propensas a ter um emprego que os homens. Em 2020, em média, dentre os países da OCDE, 59% das mulheres tinham emprego, ante 74% dos homens. A diferença de gênero é particularmente elevada na Turquia, no México, na Costa Rica e na Colômbia, e relativamente pequena no Canadá, na Islândia, na Letônia, na Lituânia e nos países nórdicos. A elevação das taxas de emprego referentes a mulheres pode ser explicada pelas alterações estruturais na economia e na sociedade, mas também por fatores políticos, como a disponibilidade de creches, que tornaram mais fácil o retorno ao trabalho das mães com crianças pequenas.

Taxa de desemprego de longo prazo

Pessoas desempregadas são definidas como aquelas que não estão trabalhando no momento, porém estão dispostas a fazê-lo e buscam emprego ativamente. O desemprego de longo prazo pode surtir um grande efeito negativo sobre as sensações de bem-estar e valor próprio e acarretar a perda de habilidades, reduzindo ainda mais a empregabilidade. Tais efeitos podem durar muito tempo, mesmo após o retorno ao trabalho. Nos países da OCDE, o percentual da força de trabalho desempregada há no mínimo um ano é de cerca de 1,3% atualmente.

Criar mais e melhores empregos é um grande desafio para os governos. Dentre os países da OCDE, não há nenhuma diferença na média entre homens e mulheres, no que diz respeito ao desemprego de longo prazo. Diante do envelhecimento de populações e elevação de dispêndios sociais, facilitar o emprego para aqueles que podem trabalhar se torna prioridade.

 

Rendimentos médios

Os salários e outros benefícios monetários trabalhistas são um importante aspecto da qualidade do trabalho. Os rendimentos representam a principal fonte de renda na maioria das residências. Analisar os ganhos também pode sugerir se a remuneração do trabalho é justa.

Na OCDE, em média, as pessoas recebem US$ 49.165,00 por ano, mas os ganhos médios divergem expressivamente dentre os países da OCDE. Nos Estados Unidos, Luxemburgo e Suíça, os ganhos são mais do que o dobro do que os países do Leste Europeu, Chile,, Grécia, Hungria, México e Portugal.

Estabilidade de emprego

Outro fator essencial de qualidade de emprego é a estabilidade de emprego, em termos da perda de rendimentos esperados quando alguém fica desempregado. Esse fator inclui a duração do período de desemprego e o apoio financeiro do governo que pode ser esperado. Os trabalhadores enfrentam uma perda esperada de 5% dos ganhos, em média, nos países da OCDE, ao perderem seu emprego. Trabalhadores que enfrentam um elevado risco de perder o emprego são mais vulneráveis, sobretudo em países com menores redes de seguridade social. Na Grécia, a queda nos ganhos é cerca de 22%, seguida da Espanha, com cerca de 16%, comparados a menos de 2% na Alemanha e na Islândia.

Para mais informações sobre estimativas e anos de referência, consulte a Seção de Perguntas Frequentes e o Banco de dados BLI.

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