Vida/Trabalho
Antecedentes
Encontrar o equilíbrio adequado entre o emprego e a vida cotidiana é um desafio que todos os trabalhadores enfrentam. As famílias são especialmente afetadas. Alguns casais gostariam de ter (mais) filhos, mas não imaginam como arcariam a inatividade profissional. Outros casais estão felizes com o número de filhos na família e gostariam, no entanto, de trabalhar mais. Trata-se de um desafio para o governo, pois, se os pais não conseguem obter o equilíbrio vida/trabalho desejado, seu bem-estar e o desenvolvimento do país diminuem.
As pessoas passam de 10% a 20% do seu tempo em trabalhos não remunerados. A distribuição das tarefas na família ainda é influenciada pelos papéis dos sexos: os homens tendem mais a passar mais horas em trabalhos remunerados, ao passo que as mulheres passam muito mais horas em trabalhos domésticos não remunerados. Enquanto os homens dos países da OCDE passam em média 141 minutos por dia exercendo trabalho não remunerado, as mulheres passam 273 minutos por dia cozinhando, limpando ou cuidando dos filhos. Essa diferença em média de aproximadamente 2.3 horas por dia oculta muitas discrepâncias entre os países. Por exemplo, as turcas e as mexicanas passam em torno de 4.3 horas a mais que os homens nos afazeres domésticos, embora a diferença seja de apenas um pouco mais de 01 hora nos países nórdicos.
Colaboradores que Trabalham Muitas Horas
Um aspecto importante do equilíbrio vida-trabalho é a quantidade de tempo que as pessoas passam no emprego. Os dados sugerem que as longas horas de trabalho podem prejudicar a saúde, pôr a segurança em risco e aumentar o estresse. A proporção de colaboradores que trabalham mais de 50 horas por semana não é muito grande nos países da OCDE. A Turquia é o país, disparado, com a maior proporção de pessoas que trabalham durante horas muito longas (mais de 43%), seguido pelo México (por volta de 29%) e Israel (por volta de 20% dos colaboradores). Em geral, os homens passam mais horas em trabalhos remunerados e a porcentagem de colaboradores que desempenham sua função profissional durante horas muito longas nos países da OCDE é de 12% e a porcentagem de colaboradoras, menos de 5%.
Tempo Dedicado ao Lazer e Cuidados Pessoais
Além disso, quanto mais as pessoas trabalham, menos tempo têm para outras atividades, tais como lazer ou cuidados pessoais. A quantidade e a qualidade do tempo de lazer são importantes para o bem-estar geral das pessoas e podem trazer benefícios adicionais para a saúde física e mental. Um colaborador que atua em tempo integral na OCDE trabalha 1.765 horas por ano e dedica 62% do dia em média (ou em torno de 15 horas) aos cuidados pessoais (alimentação, sono, etc.) e lazer (vida social com amigos e família, hobbies, jogos, uso de computador e televisão, etc.). As poucas horas em trabalhos remunerados para as mulheres não resultam necessariamente em maior tempo de lazer, pois o tempo dedicado ao lazer é quase o mesmo para os homens e mulheres nos 20 países da OCDE estudados.
Vida/Trabalho em mais detalhes por país
deu Equilíbrio vida-trabalho - Alemanha mais
Principais Resultados
Encontrar o equilíbrio adequado entre o emprego e a vida cotidiana é um desafio para todos os trabalhadores, principalmente para os pais que possuem colocação no mercado. Alguns casais gostariam de ter (mais) filhos, mas não imaginam como arcariam a inatividade profissional. Outros casais estão felizes com o número de filhos na família e gostariam, no entanto, de trabalhar mais. Trata-se de um desafio para o governo, pois, se os pais não conseguem obter o equilíbrio vida/trabalho desejado, seu bem-estar e o desenvolvimento do país diminuem.
As pessoas passam de 10% a 20% do seu tempo em trabalhos não remunerados. A distribuição das tarefas na família ainda é influenciada pelos papéis dos sexos: os homens tendem mais a passar mais horas em trabalhos remunerados, ao passo que as mulheres passam muito mais horas em trabalhos domésticos não remunerados. Os alemães passam 164 minutos por dia cozinhando, limpando ou cuidando dos filhos, maior que a média da OCDE de 141 minutos, porém o tempo ainda é menor em relação às alemãs que passam 269 minutos por dia em média realizando trabalhos domésticos.
Outro aspecto importante do equilíbrio vida-trabalho é a quantidade de tempo que as pessoas passam no emprego. Os dados sugerem que as longas horas de trabalho podem prejudicar a saúde, pôr a segurança em risco e aumentar o estresse. Na Alemanha, as pessoas trabalham 1.397 horas por ano, uma das menores faixas da OCDE e muito menor que a média de 1.765 horas. A proporção de colaboradores que trabalham mais de 50 horas por semana não é muito grande nos países da OCDE. Quase 6% dos colaboradores alemães trabalham durante horas muito longas, menor que a média da OCDE de 9%. Em geral, os homens passam mais horas em trabalhos remunerados: 8% trabalham durante horas muito longas, enquanto 2% das mulheres o fazem.
Quanto mais as pessoas trabalham, menos tempo têm para outras atividades, tais como lazer ou cuidados pessoais. A quantidade e a qualidade do tempo de lazer são importantes para o bem-estar geral das pessoas e podem trazer benefícios adicionais para a saúde física e mental. Na Alemanha, os colaboradores que atuam em tempo integral dedicam 64% do dia em média (ou 15.3 horas) aos cuidados pessoais (alimentação, sono, etc.) e lazer (vida social com amigos e família, hobbies, jogos, uso de computador e televisão, etc.) – um pouco maior que a média da OCDE de 15 horas. As poucas horas em trabalhos remunerados para as mulheres não resultam necessariamente em maior tempo de lazer. Os alemães e as alemãs dedicam em torno de 15 horas por dia ao lazer e cuidados pessoais.
Melhores Políticas para Viver Melhor
Lidando com as desigualdades entre os sexos podem ajudar as famílias a crescerem
Em 2011, apenas cinco países da OCDE tiveram poucos bebês por mulher do que a Alemanha. Com a taxa de fertilidade de 1,36, em relação à média da OCDE de 1,7, a taxa de fertilidade do país vem ficando abaixo de 1,5 filhos por mulher desde 1983.
As alemãs sempre adiam a gravidez e tem 30 anos em média quando dão à luz seu primeiro filho (um recorde que compartilham as britânicas). Adiar a gravidez aumenta a probabilidade de não ter filhos e a falta de crianças na Alemanha é alta: mais de 40% das alemãs de 25 a 49 anos vivem sem filhos (em relação à média da OCDE de 34%). Por outro lado, as famílias são pequenas: por volta da metade (52%) de todas as famílias alemãs têm filho único em relação à média da OCDE de 44%.
As mulheres que possuem altos níveis de rendimento escolar na Alemanha tendem mais a adiar a gravidez. Os custos com a carreira das alemãs que têm filhos podem ser significativos: as mães com filhos adultos ganham, em média, menos que a metade dos rendimentos totais de trabalho das colaboradoras em situação semelhante.
Com a média de ganhos em 17%, as diferenças salariais entre os sexos estão acima da média da OCDE (15%). As mães gastam mais do dobro do tempo para cuidar dos filhos do que os homens (mais de 20% x menos de 10%). Para a política alemã de conciliação do trabalho e vida familiar de ambos os pais, várias barreiras sérias à participação do mercado de trabalho das mulheres precisam ser identificadas. A Alemanha é o único país da OCDE onde o sistema tributário/de benefícios não favorece o segundo assalariado das famílias com filhos.
A Alemanha adotou medidas para aumentar a participação dos pais no crescimento dos filhos que ajudará mais mulheres a entrarem no mercado de trabalho. A OCDE recomenda a Alemanha para a recente reforma da licença parental que está entre os sistemas mais generosos da OCDE cujos direitos às licenças são de uso exclusivo dos pais.
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aus Equilíbrio vida-trabalho - Austrália mais
Principais Resultados
Encontrar o equilíbrio adequado entre o emprego e a vida cotidiana é um desafio para todos os trabalhadores, principalmente para os pais que possuem colocação no mercado. Alguns casais gostariam de ter (mais) filhos, mas não imaginam como arcariam a inatividade profissional. Outros casais estão felizes com o número de filhos na família e gostariam, no entanto, de trabalhar mais. Trata-se de um desafio para o governo, pois, se os pais não conseguem obter o equilíbrio vida/trabalho desejado, seu bem-estar e o desenvolvimento do país diminuem.
As pessoas passam de 10% a 20% do seu tempo em trabalhos não remunerados. A distribuição das tarefas na família ainda é influenciada pelos papéis dos sexos: os homens tendem mais a assumir longas horas de trabalhos remunerados, ao passo que as mulheres passam mais tempo em trabalhos domésticos não remunerados. Os australianos passam 172 minutos por dia cozinhando, limpando ou cuidando dos filhos, um dos dados mais expressivos dos países da OCDE, porém o tempo é menor em relação às australianas que passam 311 minutos por dia em média realizando trabalhos domésticos.
Um aspecto importante do equilíbrio vida-trabalho é a quantidade de tempo que as pessoas passam no emprego. Os dados sugerem que as longas horas de trabalho podem prejudicar a saúde, pôr a segurança em risco e aumentar o estresse. Na Austrália, as pessoas trabalham em média 1.728 horas por ano, menor que a média da OCDE de 1.765 horas. Por outro lado, outra mensuração importante é saber quantas pessoas trabalham durante horas muito longas. A proporção de colaboradores que trabalham mais de 50 horas por semana não é muito grande nos países da OCDE. Mais de 14% dos colaboradores australianos trabalham durante horas muito longas, maior que a média da OCDE de 9%. Em geral, os homens passam mais horas em trabalhos remunerados: 21% desempenham sua função profissional durante horas muito longas, enquanto 6% das mulheres o fazem.
Quanto mais as pessoas trabalham, menos tempo têm para outras atividades, tais como lazer ou cuidados pessoais. A quantidade e a qualidade do tempo de lazer são importantes para o bem-estar geral das pessoas e podem trazer benefícios adicionais para a saúde física e mental. Na Austrália, os colaboradores que atuam em tempo integral dedicam 60% do dia em média (ou 14.4 horas) aos cuidados pessoais (alimentação, sono, etc.) e lazer (vida social com amigos e família, hobbies, jogos, uso de computador e televisão, etc.) – menor que a média da OCDE de 15 horas. As poucas horas em trabalhos remunerados para as mulheres não resultam necessariamente em maior tempo de lazer. Os australianos e as australianas dedicam em torno de 14 horas por dia ao lazer e cuidados pessoais.
Melhores Políticas para Viver Melhor
Ajudando as famílias monoparentais a encontrar trabalho remunerado
A Austrália apresenta bom desempenho em vários resultados importantes do equilíbrio vida-trabalho: a fertilidade (1,9 filhos por mulher) está acima da média da OECD (1,7); a taxa de empregabilidade das mulheres (66,6%) vem crescendo de forma estável desde os anos 60 e agora está bem acima da média da OECD (57%); e, a diferença salarial entre os sexos (16%) está perto da média da OECD (15%). Ao contrário de muitos países da OECD, as mães sempre retornam ao trabalho em tempo integral quando seus filhos atingem a idade escolar.
O desemprego entre as famílias monoparentaisé, no entanto, um problema significativo. Em mais de 50% em 2009, a taxa de emprego das famílias monoparentaisé uma das menores da OECD, o que contribui para a taxa de pobreza, acima da média, das famílias monoparentais. Esta questão é bastante preocupante, pois em torno de 01 em 05 crianças vive com as famílias monoparentais, e as projeções mostram que o número tende a crescer em 20% ao longo dos próximos 25 anos. A política australiana deve, portanto, continuar dando suporte aos requisitos de trabalho, qualificação ou procura de emprego para aqueles que recebem os benefícios das famílias monoparentais.
A Austrália se sai bem em relação à maioria das suas crianças, de acordo com os resultados mensurados nas três principais dimensões do bem-estar material, educação e saúde. A taxa de pobreza infantil caiu durante os últimos 10 anos e agora está perto da média da OECD, as pontuações de leitura do estudo PISA estão acima da média da OECD, as crianças mais velhas tendem a estar menos ausentes da educação ou emprego e a incidência de falecimento de bebês também obteve um grande declínio.
Apesar dos gastos públicos acima da média no tocante às famílias, a Austrália gasta menos em creches do que a maioria dos países da OECD: 0,6% do PIB em comparação com a média da OECD de 0,7%. Isto colaborou para as baixas taxas de matrículas das crianças pequenas em creches, estando somente 33% das crianças de menos de 3 anos em creches formais. A Austrália deve considerar a ampliação de seus programas de suporte a creches a fim de ajudar mais os pais que possuem colocação no mercado.
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bra Equilíbrio vida-trabalho - Brasil mais
Principais Resultados
Encontrar o equilíbrio adequado entre o emprego e a vida cotidiana é um desafio para todos os trabalhadores, principalmente para os pais que possuem colocação no mercado. Alguns casais gostariam de ter (mais) filhos, mas não imaginam como arcariam a inatividade profissional. Outros casais estão felizes com o número de filhos na família e gostariam, no entanto, de trabalhar mais. Trata-se de um desafio para o governo, pois, se os pais não conseguem obter o equilíbrio vida/trabalho desejado, seu bem-estar e o desenvolvimento do país diminuem.
Um aspecto importante do equilíbrio vida-trabalho é a quantidade de tempo que as pessoas passam no emprego. A proporção de colaboradores que trabalham mais de 50 horas por semana não é muito grande nos países da OCDE. No Brasil, quase 11% dos colaboradores trabalham durante horas muito longas, maior que a média da OCDE de 9%. Em geral, os homens passam mais horas em trabalhos remunerados: 13% trabalham durante horas muito longas, enquanto 8% das mulheres o fazem.
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bel Equilíbrio vida-trabalho - Bélgica mais
Principais Resultados
Encontrar o equilíbrio adequado entre o emprego e a vida cotidiana é um desafio para todos os trabalhadores, principalmente para os pais que possuem colocação no mercado. Alguns casais gostariam de ter (mais) filhos, mas não imaginam como arcariam a inatividade profissional. Outros casais estão felizes com o número de filhos na família e gostariam, no entanto, de trabalhar mais. Trata-se de um desafio para o governo, pois, se os pais não conseguem obter o equilíbrio vida/trabalho desejado, seu bem-estar e o desenvolvimento do país diminuem.
As pessoas passam de 10% a 20% do seu tempo em trabalhos não remunerados. A distribuição das tarefas na família ainda é influenciada pelos papéis dos sexos: os belgas passam 151 minutos por dia cozinhando, limpando ou cuidando dos filhos, maior que a média da OCDE de 141 minutos, porém o tempo é bem menor em relação às belgas que passam 245 minutos por dia em média realizando trabalhos domésticos.
Outro aspecto importante do equilíbrio vida-trabalho é a quantidade de tempo que as pessoas passam no emprego. Os dados sugerem que as longas horas de trabalho podem prejudicar a saúde, pôr a segurança em risco e aumentar o estresse. Na Bélgica, as pessoas trabalham 1.574 horas por ano, menor que a média da OCDE de 1.765 horas. A proporção de colaboradores que trabalham mais de 50 horas por semana não é muito grande nos países da OCDE. 4% dos colaboradores belgas trabalham durante horas muito longas,menor que a média da OCDE de 9%. Em geral, os homens passam mais horas em trabalhos remunerados: 6% trabalham durante horas muito longas, enquanto 2% das mulheres o fazem.
Quanto mais as pessoas trabalham, menos tempo têm para outras atividades, tais como lazer ou cuidados pessoais. A quantidade e a qualidade do tempo de lazer são importantes para o bem-estar geral das pessoas e podem trazer benefícios adicionais para a saúde física e mental. Na Bélgica, os colaboradores que atuam em tempo integral dedicam 65% do dia em média (ou 15.7 horas) aos cuidados pessoais (alimentação, sono, etc.) e lazer (vida social com amigos e família, hobbies, jogos, uso de computador e televisão, etc.), maior que a média da OCDE de 15 horas. As poucas horas em trabalhos remunerados para as mulheres não resultam necessariamente em maior tempo de lazer. Os belgas e as belgas dedicam em torno de 16 horas por dia ao lazer e cuidados pessoais.
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can Equilíbrio vida-trabalho - Canadá mais
Principais Resultados
Encontrar o equilíbrio adequado entre o emprego e a vida cotidiana é um desafio para todos os trabalhadores, principalmente para os pais que possuem colocação no mercado. Alguns casais gostariam de ter (mais) filhos, mas não imaginam como arcariam a inatividade profissional. Outros casais estão felizes com o número de filhos na família e gostariam, no entanto, de trabalhar mais. Trata-se de um desafio para o governo, pois, se os pais não conseguem obter o equilíbrio vida/trabalho desejado, seu bem-estar e o desenvolvimento do país diminuem.
As pessoas passam de 10% a 20% do seu tempo em trabalhos não remunerados. A distribuição das tarefas na família ainda é influenciada pelos papéis dos sexos: os homens tendem mais a passar mais horas em trabalhos remunerados, ao passo que as mulheres passam muito mais horas em trabalhos domésticos não remunerados. Os canadenses passam 160 minutos por dia cozinhando, limpando ou cuidando dos filhos, maior que a média da OCDE de 141 minutos, porém o tempo é bem menor em relação às canadenses que passam 254 minutos por dia em média realizando trabalhos domésticos.
Outro aspecto importante do equilíbrio vida-trabalho é a quantidade de tempo que as pessoas passam no emprego. Os dados sugerem que as longas horas de trabalho podem prejudicar a saúde, pôr a segurança em risco e aumentar o estresse. No Canadá, as pessoas trabalham 1.710 horas por ano, menor que a média da OCDE de 1.765 horas. A proporção de colaboradores que trabalham mais de 50 horas por semana não é muito grande nos países da OCDE. Quase 4% dos colaboradores canadenses trabalham durante horas muito longas, menor que a média da OCDE de 9%. Em geral, os homens passam mais horas em trabalhos remunerados: 6% trabalham durante horas muito longas, enquanto 2% das mulheres o fazem.
Quanto mais as pessoas trabalham, menos tempo têm para outras atividades, tais como lazer ou cuidados pessoais. A quantidade e a qualidade do tempo de lazer são importantes para o bem-estar geral das pessoas e podem trazer benefícios adicionais para a saúde física e mental. No Canadá, os colaboradores que atuam em tempo integral dedicam 59% do dia em média (ou 14.3 horas) aos cuidados pessoais (alimentação, sono, etc.) e lazer (vida social com amigos e família, hobbies, jogos, uso de computador e televisão, etc.) – menor que a média da OCDE de 15 horas. As poucas horas em trabalhos remunerados para as mulheres não resultam necessariamente em maior tempo de lazer. Os canadenses e as canadenses dedicam em torno de 14 horas por dia ao lazer e cuidados pessoais.
Melhores Políticas para Viver Melhor
O suporte a creches poderia ajudar famílias vulneráveis
O Canadá apresenta bom desempenho em vários indicadores principais de família: as taxas de fertilidade (1,6 filhos por mulher), as diferenças salariais entre os sexos (19% em ganhos médios) e a pobreza infantil (14%) estão perto da média da OECD. A empregabilidade das mulheres é maior do que a maioria dos países da OECD e o rendimento educacional das crianças, de acordo com as mensurações dos valores da capacidade de leitura do estudo PISA, está entre os maiores na OECD. Entretanto, a matrícula de crianças de menos de 6 anos (40%) em creches fica atrás dos padrões da OECD.
O Canadá é um país federal e cada província dispõe de politicas diferentes nessa área. Dentre as províncias, Québec tem inegavelmente a combinação mais abrangente de políticas voltadas à família, incluindo o suporte a creches em geral e creches extraescolares, benefícios associados ao trabalho para os pais e licença paternidade. As condições financeiras e a qualidade das creches permanecem, no entanto, sendo um problema no país.
As famílias monoparentais, cujas despesas com creches estão entre as maiores na OECD, são as mais vulneráveis. Oferecer maiores investimentos em creches reduziria os custos dos pais e aumentaria a qualidade do serviço, exercendo efeitos positivos sobre o desenvolvimento das crianças.
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chl Equilíbrio vida-trabalho - Chile mais
Principais Resultados
Encontrar o equilíbrio adequado entre o emprego e a vida cotidiana é um desafio para todos os trabalhadores, principalmente para os pais que possuem colocação no mercado. Alguns casais gostariam de ter (mais) filhos, mas não imaginam como arcariam a inatividade profissional. Outros casais estão felizes com o número de filhos na família e gostariam, no entanto, de trabalhar mais. Trata-se de um desafio para o governo, pois, se os pais não conseguem obter o equilíbrio vida/trabalho desejado, seu bem-estar e o desenvolvimento do país diminuem.
Um aspecto importante do equilíbrio vida-trabalho é a quantidade de tempo que as pessoas passam no emprego. Os dados sugerem que as longas horas de trabalho podem prejudicar a saúde, pôr a segurança em risco e aumentar o estresse. No Chile, as pessoas trabalham 2.029 horas por ano, um dos níveis mais altos da OCDE em que a média é de 1.765 horas. A proporção de colaboradores que trabalham mais de 50 horas por semana não é muito grande nos países da OCDE. Mais de 15% dos colaboradores chilenos trabalham durante horas muito longas, maior que a média da OCDE de 9%. Em geral, os homens passam mais horas em trabalhos remunerados: 19% trabalham durante horas muito longas, enquanto 9% das mulheres o fazem.
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kor Equilíbrio vida-trabalho - Coreia do Sul mais
Principais Resultados
Encontrar o equilíbrio adequado entre o emprego e a vida cotidiana é um desafio para todos os trabalhadores, principalmente para os pais que possuem colocação no mercado. Alguns casais gostariam de ter (mais) filhos, mas não imaginam como arcariam a inatividade profissional. Outros casais estão felizes com o número de filhos na família e gostariam, no entanto, de trabalhar mais. Trata-se de um desafio para o governo, pois, se os pais não conseguem obter o equilíbrio vida/trabalho desejado, seu bem-estar e o desenvolvimento do país diminuem.
As pessoas passam de 10% a 20% do seu tempo em trabalhos não remunerados. A distribuição das tarefas na família ainda é influenciada pelos papéis dos sexos: os homens tendem mais a passar mais horas em trabalhos remunerados, ao passo que as mulheres passam muito mais horas em trabalhos domésticos não remunerados. Os coreanos passam 45 minutos por dia cozinhando, limpando ou cuidando dos filhos, uma das menores faixas da OCDE em que a média é de 141 minutos. O tempo é cinco vezes menor em relação às coreanas que passam 227 minutos por dia em média realizando trabalhos domésticos.
Outro aspecto importante do equilíbrio vida-trabalho é a quantidade de tempo que as pessoas passam no emprego. Os dados sugerem que as longas horas de trabalho podem prejudicar a saúde, pôr a segurança em risco e aumentar o estresse. Na Coreia, as pessoas trabalham 2.090 horas por ano, uma das faixas mais expressivas da OCDE em que a média é de 1.765 horas.
Quanto mais as pessoas trabalham, menos tempo têm para outras atividades, tais como lazer ou cuidados pessoais. A quantidade e a qualidade do tempo de lazer são importantes para o bem-estar geral das pessoas e podem trazer benefícios adicionais para a saúde física e mental. Na Coreia, os colaboradores que atuam em tempo integral dedicam 61% do dia em média (ou 14.6 horas) aos cuidados pessoais (alimentação, sono, etc.) e lazer (vida social com amigos e família, hobbies, jogos, uso de computador e televisão, etc.) – em torno da média da OCDE de 15 horas. Os coreanos dedicam quase15 horas por dia ao lazer e cuidados pessoais e, as coreanas, 14 horaspor dia.
Melhores Políticas para Viver Melhor
Poucos bebês e pouca quantidade de empregos para as mulheres
Com 1,24 filhos por mulher, a taxa de fertilidade total da Coreia em 2011 foi a segunda menor da OCDE. A queda da taxa de fertilidade é principalmente explicada pelo fato de que as mulheres casadas têm menos filhos – as famílias com três ou mais filhos se tornaram raras na Coreia – e o aumento do número de mulheres solteiras. Assim, as coreanas que são mais instruídas, estão empregadas e vivem nas cidades tendem a adiar o casamento.
Além da baixa taxa de fertilidade, a taxa de empregabilidade das mulheres também foi menor em 2012 (53,5%), abaixo da média da OCDE de 57,2%. A Coreia tem o desafio duplo de promover a participação das mulheres no mercado de trabalho e aumentar as taxas de fertilidade. As práticas no local de trabalho (longas horas de trabalho, vida social depois do trabalho, poucas licenças) dificultam a conciliação do trabalho e família por parte dos pais. Após os altos investimentos privados na educação, muitos jovens coreanos querem primeiro se estabelecer profissionalmente antes de ter filhos. Entretanto, uma vez que as coreanas que deixam de trabalhar para cuidar dos filhos queiram voltar a trabalhar, elas sempre acabam assumindo empregos não regulares, que sempre são de meio período, temporários e mal remunerados. Portanto, se tiverem condições financeiras, as mães ficarão em casa em vez de voltar para um emprego de má-qualidade. O resultado se traduz em muitos poucos bebês e baixíssimos níveis de empregabilidade das mulheres, no momento quando a Coreia precisa de mais trabalhadoras à medida que a população economicamente ativa envelhece.
Como os níveis de rendimento escolar das mulheres agora ultrapassam os dos homens e com a projeção de queda da mão de obra, a economia do país precisa fazer um uso mais eficiente de seu investimento em capital humano para manter a continuidade de sua força motriz. No entanto, com menos de 1% do PIB alocado para os benefícios destinados à família, a Coreia é o país da OCDE com o menor gasto público no tocante aos benefícios destinados à família. A Coreia deve ainda desenvolver seu sistema pago de creches para ajudar os pais que possuem colocação no mercado a arcar com os custos relativos às crianças novas. Além disso, os pais devem trabalhar mais em casa para facilitar a entrada de mais mulheres no mercado de trabalho. Em resumo, deve-se haver um maior papel para providenciar horários de trabalho flexíveis, oportunidades de trabalhos de meio período e remunerações atreladas ao desempenho no intuito de ajudar os coreanos a conciliar melhor o trabalho e a família.
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dnk Equilíbrio vida-trabalho - Dinamarca mais
Principais Resultados
Encontrar o equilíbrio adequado entre o emprego e a vida cotidiana é um desafio para todos os trabalhadores, principalmente para os pais que possuem colocação no mercado. Alguns casais gostariam de ter (mais) filhos, mas não imaginam como arcariam a inatividade profissional. Outros casais estão felizes com o número de filhos na família e gostariam, no entanto, de trabalhar mais. Trata-se de um desafio para o governo, pois, se os pais não conseguem obter o equilíbrio vida/trabalho desejado, seu bem-estar e o desenvolvimento do país diminuem.
As pessoas passam de 10% a 20% do seu tempo em trabalhos não remunerados. A distribuição das tarefas na família ainda é influenciada pelos papéis dos sexos: os homens tendem mais a passar mais horas em trabalhos remunerados, ao passo que as mulheres passam muito mais horas em trabalhos domésticos não remunerados. Os dinamarqueses passam 186 minutos por dia cozinhando, limpando ou cuidando dos filhos, maior que a média da OCDE de 141 minutos, porém o tempo ainda é menor em relação às dinamarquesas que passam 243 minutos por dia em média realizando trabalhos domésticos.
Outro aspecto importante do equilíbrio vida-trabalho é a quantidade de tempo que as pessoas passam no emprego. Os dados sugerem que as longas horas de trabalho podem prejudicar a saúde, pôr a segurança em risco e aumentar o estresse. Na Dinamarca, as pessoas trabalham 1.546 horas por ano, menor que a média da OCDE de 1.765 horas. A proporção de colaboradores que trabalham mais de 50 horas por semana não é muito grande nos países da OCDE. Quase 2% dos colaboradores dinamarqueses trabalham durante horas muito longas, muito menor que a média da OCDE de 9%. Em geral, os homens passam mais horas em trabalhos remunerados: 3% trabalham durante horas muito longas, enquanto 1% das mulheres o fazem.
Quanto mais as pessoas trabalham, menos tempo têm para outras atividades, tais como lazer ou cuidados pessoais. A quantidade e a qualidade do tempo de lazer são importantes para o bem-estar geral das pessoas e podem trazer benefícios adicionais para a saúde física e mental. Na Dinamarca, os colaboradores que atuam em tempo integral dedicam 67% do dia em média (ou 16.1 horas) aos cuidados pessoais (alimentação, sono, etc.) e lazer (vida social com amigos e família, hobbies, jogos, uso de computador e televisão, etc.)– maior que a média da OCDE de 15 horas. As poucas horas em trabalhos remunerados para as mulheres não resultam necessariamente em maior tempo de lazer. Os dinamarqueses e as dinamarquesas dedicam em torno de 16 horas por dia ao lazer e cuidados pessoais.
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svk Equilíbrio vida-trabalho - Eslováquia mais
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Encontrar o equilíbrio adequado entre o emprego e a vida cotidiana é um desafio para todos os trabalhadores, principalmente para os pais que possuem colocação no mercado. Alguns casais gostariam de ter (mais) filhos, mas não imaginam como arcariam a inatividade profissional. Outros casais estão felizes com o número de filhos na família e gostariam, no entanto, de trabalhar mais. Trata-se de um desafio para o governo, pois, se os pais não conseguem obter o equilíbrio vida/trabalho desejado, seu bem-estar e o desenvolvimento do país diminuem.
Um aspecto importante do equilíbrio vida-trabalho é a quantidade de tempo que as pessoas passam no emprego. Os dados sugerem que as longas horas de trabalho podem prejudicar a saúde, pôr a segurança em risco e aumentar o estresse. NaEslováquia, as pessoas trabalham 1.785 horas por ano, um pouco maior que a média da OCDE de 1.765 horas. Por outro lado, outra mensuração importante é saber quantas pessoas trabalham durante horas muito longas. A proporção de colaboradores que trabalham mais de 50 horas por semana não é muito grande nos países da OCDE. Quase 6% dos colaboradores eslovacos trabalham durante horas muito longas, menor que a média da OCDE de 9%. Em geral, os homens passam mais horas em trabalhos remunerados: 9% trabalham durante horas muito longas, enquanto 3% das mulheres o fazem.
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svn Equilíbrio vida-trabalho - Eslovênia mais
Principais Resultados
Encontrar o equilíbrio adequado entre o emprego e a vida cotidiana é um desafio para todos os trabalhadores, principalmente para os pais que possuem colocação no mercado. Alguns casais gostariam de ter (mais) filhos, mas não imaginam como arcariam a inatividade profissional. Outros casais estão felizes com o número de filhos na família e gostariam, no entanto, de trabalhar mais. Trata-se de um desafio para o governo, pois, se os pais não conseguem obter o equilíbrio vida/trabalho desejado, seu bem-estar e o desenvolvimento do país diminuem.
As pessoas passam de 10% a 20% do seu tempo em trabalhos não remunerados. A distribuição das tarefas na família ainda é influenciada pelos papéis dos sexos: os homens tendem mais a passar mais horas em trabalhos remunerados, ao passo que as mulheres passam muito mais horas em trabalhos domésticos não remunerados. Os eslovenos passam 166 minutos por dia cozinhando, limpando ou cuidando dos filhos, maior que a média da OCDE de 141 minutos, porém o tempo ainda é menor em relação às eslovenas que passam 286 minutos por dia em média realizando trabalhos domésticos.
Outro aspecto importante do equilíbrio vida-trabalho é a quantidade de tempo que as pessoas passam no emprego. Os dados sugerem que as longas horas de trabalho podem prejudicar a saúde, pôr a segurança em risco e aumentar o estresse. Na Eslovênia, as pessoas trabalham 1.640 horas por ano, menor que a média da OCDE de 1.765 horas. A proporção de colaboradores que trabalham mais de 50 horas por semana não é muito grande nos países da OCDE. Quase 6% dos colaboradores eslovenos trabalham durante horas muito longas, menor que a média da OCDE de 9%. Em geral, os homens passam mais horas em trabalhos remunerados: 8% trabalham durante horas muito longas, enquanto 4% das mulheres o fazem.
Quanto mais as pessoas trabalham, menos tempo têm para outras atividades, tais como lazer ou cuidados pessoais. A quantidade e a qualidade do tempo de lazer são importantes para o bem-estar geral das pessoas e podem trazer benefícios adicionais para a saúde física e mental. Na Eslovênia, os colaboradores que atuam em tempo integral dedicam 61% do dia em média (ou 14.6 horas) aos cuidados pessoais (alimentação, sono, etc.) e lazer (vida social com amigos e família, hobbies, jogos, uso de computador e televisão, etc.) – um pouco menor que a média da OCDE de 15 horas. As poucas horas em trabalhos remunerados para as mulheres não resultam necessariamente em maior tempo de lazer. Os eslovenos dedicam quase15 horas por dia ao lazer e cuidados pessoais e, as eslovenas, 14 horaspor dia.
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esp Equilíbrio vida-trabalho - Espanha mais
Principais Resultados
Encontrar o equilíbrio adequado entre o emprego e a vida cotidiana é um desafio para todos os trabalhadores, principalmente para os pais que possuem colocação no mercado. Alguns casais gostariam de ter (mais) filhos, mas não imaginam como arcariam a inatividade profissional. Outros casais estão felizes com o número de filhos na família e gostariam, no entanto, de trabalhar mais. Trata-se de um desafio para o governo, pois, se os pais não conseguem obter o equilíbrio vida/trabalho desejado, seu bem-estar e o desenvolvimento do país diminuem.
As pessoas passam de 10% a 20% do seu tempo em trabalhos não remunerados. A distribuição das tarefas na família ainda é influenciada pelos papéis dos sexos: os homens tendem mais a passar mais horas em trabalhos remunerados, ao passo que as mulheres passam muito mais horas em trabalhos domésticos não remunerados. Os espanhóis passam 154 minutos por dia cozinhando, limpando ou cuidando dos filhos, maior que a média da OCDE de 141 minutos, porém o tempo é menor em relação às espanholas que passam 258 minutos por dia em média realizando trabalhos domésticos.
Outro aspecto importante do equilíbrio vida-trabalho é a quantidade de tempo que as pessoas passam no emprego. Os dados sugerem que as longas horas de trabalho podem prejudicar a saúde, pôr a segurança em risco e aumentar o estresse. Na Espanha, as pessoas trabalham 1.686 horas por ano, menor que a média da OCDE de 1.765 horas. A proporção de colaboradores que trabalham mais de 50 horas por semana não é muito grande nos países da OCDE. Quase 6% dos colaboradores espanhóis trabalham durante horas muito longas, menor que a média da OCDE de 9%. Em geral, os homens passam mais horas em trabalhos remunerados: 8% trabalham durante horas muito longas, enquanto 3% das mulheres o fazem.
Quanto mais as pessoas trabalham, menos tempo têm para outras atividades, tais como lazer ou cuidados pessoais. A quantidade e a qualidade do tempo de lazer são importantes para o bem-estar geral das pessoas e podem trazer benefícios adicionais para a saúde física e mental. Na Espanha, os colaboradores que atuam em tempo integral dedicam 67% do dia em média (ou 16.1 horas) aos cuidados pessoais (alimentação, sono, etc.) e lazer (vida social com amigos e família, hobbies, jogos, uso de computador e televisão, etc.) – maior que a média da OCDE de 15 horas. As poucas horas em trabalhos remunerados para as mulheres não resultam necessariamente em maior tempo de lazer. Os espanhóis e as espanholas dedicam em torno de 16 horas por dia ao lazer e cuidados pessoais.
Melhores Políticas para Viver Melhor
A Espanha deve fortalecer suas políticas para unir trabalho e família
As famílias espanholas acham difícil unir trabalho e família. As taxas de empregabilidade das mulheres e as taxas de fertilidade estão baixas em termos de comparação internacional. Com apenas 1,36 filhos por mulher, as taxas de fertilidade do país estavam entre as menores da OCDE durante as duas últimas décadas. Cada vez mais, os homens e mulheres querem primeiramente se estabelecer no mercado de trabalho antes de terem filhos. Isso levou ao adiamento do nascimento de filhos e a idade média do nascimento do primeiro filho agora está em torno de 30 anos para as mães. As baixas taxas de fertilidade também estão relacionadas à queda do número de famílias grandes e à proporção significativa de mulheres que permanecem sem filhos.
A empregabilidade das mulheres na Espanha cresceu de forma acentuada ao longo dos anos de hoje – de 32,5% em 1995 para 51% atualmente. Apesar deste importante aumento, a empregabilidade das mulheres na Espanha ainda está abaixo da média da OCDE (57%); 75% das mães voltam a trabalhar apenas depois de 8 anos do nascimento do filhos. Os esforços governamentais em expandir a abrangência e dar suporte às famílias para reduzir os custos em cuidar dos filhos provocaram o aumento significativo da participação de creches. Em 2010, 39,3% das crianças abaixo de 6 anos foram matriculadas em creches (a média da OCDE é de 32,6%). Entretanto, as horas extraescolares relativas às creches são limitadas e muitos pais que possuem colocação no mercado confiam nos cuidadores informais: por volta de ¼ dos avós tomam conta dos netos todos os dias.
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usa Equilíbrio vida-trabalho - Estados Unidos mais
Principais Resultados
Encontrar o equilíbrio adequado entre o emprego e a vida cotidiana é um desafio para todos os trabalhadores, principalmente para os pais que possuem colocação no mercado. Alguns casais gostariam de ter (mais) filhos, mas não imaginam como arcariam a inatividade profissional. Outros casais estão felizes com o número de filhos na família e gostariam, no entanto, de trabalhar mais. Trata-se de um desafio para o governo, pois, se os pais não conseguem obter o equilíbrio vida/trabalho desejado, seu bem-estar e o desenvolvimento do país diminuem.
As pessoas passam de 10% a 20% do seu tempo em trabalhos não remunerados. A distribuição das tarefas na família ainda é influenciada pelos papéis dos sexos: os homens tendem mais a passar mais horas em trabalhos remunerados, ao passo que as mulheres passam muito mais horas em trabalhos domésticos não remunerados. Os americanos passam 161 minutos por dia cozinhando, limpando ou cuidando dos filhos, maior que a média da OCDE de 141 minutos, porém o tempo ainda é menor em relação às americanas que passam 248 minutos por dia em média realizando trabalhos domésticos.
Outro aspecto importante do equilíbrio vida-trabalho é a quantidade de tempo que as pessoas passam no emprego. Os dados sugerem que as longas horas de trabalho podem prejudicar a saúde, pôr a segurança em risco e aumentar o estresse. Nos Estados Unidos, as pessoas trabalham 1.790 horas por ano, um pouco mais que a média da OCDE de 1.765 horas. A proporção de colaboradores que trabalham mais de 50 horas por semana não é muito grande nos países da OCDE. Quase 11% dos colaboradores americanos trabalham durante horas muito longas, maior que a média da OCDE de 9%. Em geral, os homens passam mais horas em trabalhos remunerados: 16% trabalham durante horas muito longas, enquanto 7% das mulheres o fazem.
Quanto mais as pessoas trabalham, menos tempo têm para outras atividades, tais como lazer ou cuidados pessoais. A quantidade e a qualidade do tempo de lazer são importantes para o bem-estar geral das pessoas e podem trazer benefícios adicionais para a saúde física e mental. Nos Estados Unidos, os colaboradores que atuam em tempo integral dedicam 60% do dia em média (ou 14.3 horas) aos cuidados pessoais (alimentação, sono, etc.) e lazer (vida social com amigos e família, hobbies, jogos, uso de computador e televisão, etc.) – menor que a média da OCDE de 15 horas. As poucas horas em trabalhos remunerados para as mulheres não resultam necessariamente em maior tempo de lazer. Os americanos e as americanas dedicam por volta de 14 horas por dia ao lazer e cuidados pessoais.
Melhores Políticas para Viver Melhor
Reduzindo a pobreza entre as famílias que possuem colocação no mercado
A análise da OCDE sugere que os EUA ajudem as famílias empregadas a reduzir as taxas de pobreza ao fortalecer os serviços e benefícios para as crianças em seus primeiros anos de vida, incluindo a legislação que governa a licença parental remunerada, e ao construir os passos de sucesso da educação infantil e cuidados com a criança, tais como o programa Headstart.
As famílias americanas compreendem o valor de um bom início de curso inicial pré-escolar. No país, o gasto público total em educação e bem-estar infantil é de US$ 160.000,00 até os 18 anos, acima da média da OCDE de US$ 149.000,00. Contudo, os EUA o deixaram para mais tarde e gastaram a maior parte do dinheiro em educação pública obrigatória. Isso significa que o prévio investimento – incluindo os cuidados com a criança e o apoio às famílias no período de nascimento – poderia ser fortalecido.
Os EUA, por exemplo, é o único país da OCDE sem uma política nacional de licença parental remunerada, embora alguns estados efetuem os pagamentos de licenças. A licença parental disponível é de curta duração (12 semanas) e somente abrange alguns colaboradores (pertencentes a quadro de empresas com mais de 50 funcionários). Enquanto a realização de mudanças envolverem custos para os colaboradores, haverá benefícios para o bem-estar da criança e para o mercado de trabalho, pois os dados sugerem que, quando os colaboradores americanos gozarem do direito de tirar a licença total, eles tendem mais a voltar a trabalhar do que as mães que não o fazem.
A licença é de curta duração pela seguinte razão: o bem-estar da família americana é fortemente atrelado à empregabilidade porque a proporção significativa do suporte público à família é fornecida por meio de incentivos e créditos tributários (45% do total em comparação à média da OCDE de 10%). No entanto, a empregabilidade das mulheres nos EUA vem caindo durante a última década apesar dos altos níveis. Esta queda está acontecendo embora as americanas tenham melhores perspectivas de carreira em relação à maioria dos países da OCDE (35% das posições de gestão são ocupadas pelas mulheres) e menores custos com a carreira profissional no tocante à educação infantil (em que as mães obtêm mais de 80% dos ganhos oriundos de seu trabalho).
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est Equilíbrio vida-trabalho - Estônia mais
Principais Resultados
Encontrar o equilíbrio adequado entre o emprego e a vida cotidiana é um desafio para todos os trabalhadores, principalmente para os pais que possuem colocação no mercado. Alguns casais gostariam de ter (mais) filhos, mas não imaginam como arcariam a inatividade profissional. Outros casais estão felizes com o número de filhos na família e gostariam, no entanto, de trabalhar mais. Trata-se de um desafio para o governo, pois, se os pais não conseguem obter o equilíbrio vida/trabalho desejado, seu bem-estar e o desenvolvimento do país diminuem.
As pessoas passam de 10% a 20% do seu tempo em trabalhos não remunerados. A distribuição das tarefas na família ainda é influenciada pelos papéis dos sexos: os homens tendem mais a passar mais horas em trabalhos remunerados, ao passo que as mulheres passam muito mais horas em trabalhos domésticos não remunerados. Os estonianos passam 169 minutos por dia cozinhando, limpando ou cuidando dos filhos, maior que a média da OCDE de 141 minutos, porém o tempo ainda é menor em relação às estonianas que passam 288 minutos por dia em média realizando trabalhos domésticos.
Outro aspecto importante do equilíbrio vida-trabalho é a quantidade de tempo que as pessoas passam no emprego. Os dados sugerem que as longas horas de trabalho podem prejudicar a saúde, pôr a segurança em risco e aumentar o estresse. Na Estônia, as pessoas trabalham 1.889 horas por ano, muito maior que a média da OCDE de 1.765 horas. Por outro lado, outra mensuração importante é saber quantas pessoas trabalham durante horas muito longas. A proporção de colaboradores que trabalham mais de 50 horas por semana não é muito grande nos países da OCDE. Quase 4% dos colaboradores estonianos trabalhamdurante horas muito longas, menor que a média da OCDE de 9%. Em geral, os homens passam mais horas em trabalhos remunerados: 5% trabalham durante horas muito longas, enquanto 2% das mulheres o fazem.
Quanto mais as pessoas trabalham, menos tempo têm para outras atividades, tais como lazer ou cuidados pessoais. A quantidade e a qualidade do tempo de lazer são importantes para o bem-estar geral das pessoas e podem trazer benefícios adicionais para a saúde física e mental. Na Estônia, os colaboradores que atuam em tempo integral dedicam 62% do dia em média (ou 14.9 horas) aos cuidados pessoais (alimentação, sono, etc.) e lazer (vida social com amigos e família, hobbies, jogos, uso de computador e televisão, etc.), um pouco menor que a média da OCDE de 15 horas. As poucas horas em trabalhos remunerados para as mulheres não resultam necessariamente em maior tempo de lazer. Os estonianos dedicam quase 15 horas por dia ao lazer e cuidados pessoais e, as estonianas, em torno de 14 horas.
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fin Equilíbrio vida-trabalho - Finlândia mais
Principais Resultados
Encontrar o equilíbrio adequado entre o emprego e a vida cotidiana é um desafio para todos os trabalhadores, principalmente para os pais que possuem colocação no mercado. Alguns casais gostariam de ter (mais) filhos, mas não imaginam como arcariam a inatividade profissional. Outros casais estão felizes com o número de filhos na família e gostariam, no entanto, de trabalhar mais. Trata-se de um desafio para o governo, pois, se os pais não conseguem obter o equilíbrio vida/trabalho desejado, seu bem-estar e o desenvolvimento do país diminuem.
As pessoas passam de 10% a 20% do seu tempo em trabalhos não remunerados. A distribuição das tarefas na família ainda é influenciada pelos papéis dos sexos: os homens tendem mais a passar mais horas em trabalhos remunerados, ao passo que as mulheres passam muito mais horas em trabalhos domésticos não remunerados. Os finlandeses passam 159 minutos por dia cozinhando, limpando ou cuidando dos filhos, maior que a média da OCDE de 141 minutos, porém o tempo ainda é menor em relação às finlandesas que passam 232 minutos por dia em média realizando trabalhos domésticos.
Outro aspecto importante do equilíbrio vida-trabalho é a quantidade de tempo que as pessoas passam no emprego. Os dados sugerem que as longas horas de trabalho podem prejudicar a saúde, pôr a segurança em risco e aumentar o estresse. Na Finlândia, as pessoas trabalham 1.672 horas por ano, menor que a média da OCDE de 1.765 horas. A proporção de colaboradores que trabalham mais de 50 horas por semana não é muito grande nos países da OCDE. Quase 4% dos colaboradores finlandeses trabalham durante horas muito longas, menor que a média da OCDE de 9%. Em geral, os homens passam mais horas em trabalhos remunerados: 6% trabalham durante horas muito longas, enquanto 2% das mulheres o fazem.
Quanto mais as pessoas trabalham, menos tempo têm para outras atividades, tais como lazer ou cuidados pessoais. A quantidade e a qualidade do tempo de lazer são importantes para o bem-estar geral das pessoas e podem trazer benefícios adicionais para a saúde física e mental. Na Finlândia, os colaboradores que atuam em tempo integral dedicam 62% do dia em média (ou 14.9 horas) aos cuidados pessoais (alimentação, sono, etc.) e lazer (vida social com amigos e família, hobbies, jogos, uso de computador e televisão, etc.) – um pouco menor que a média da OCDE de 15 horas.
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fra Equilíbrio vida-trabalho - França mais
Principais Resultados
Encontrar o equilíbrio adequado entre o emprego e a vida cotidiana é um desafio para todos os trabalhadores, principalmente para os pais que possuem colocação no mercado. Alguns casais gostariam de ter (mais) filhos, mas não imaginam como arcariam a inatividade profissional. Outros casais estão felizes com o número de filhos na família e gostariam, no entanto, de trabalhar mais. Trata-se de um desafio para o governo, pois, se os pais não conseguem obter o equilíbrio vida/trabalho desejado, seu bem-estar e o desenvolvimento do país diminuem.
As pessoas passam de 10% a 20% do seu tempo em trabalhos não remunerados. A distribuição das tarefas na família ainda é influenciada pelos papéis dos sexos: os homens tendem mais a passar mais horas em trabalhos remunerados, ao passo que as mulheres passam muito mais horas em trabalhos domésticos não remunerados. Os franceses passam 143 minutos por dia cozinhando, limpando ou cuidando dos filhos, maior que a média da OCDE de 141 minutos, porém o tempo ainda é menor em relação às francesas que passam 233 minutos por dia em média realizando trabalhos domésticos.
Outro aspecto importante do equilíbrio vida-trabalho é a quantidade de tempo que as pessoas passam no emprego. Os dados sugerem que as longas horas de trabalho podem prejudicar a saúde, pôr a segurança em risco e aumentar o estresse. Na França, as pessoas trabalham 1.479 horas por ano, muito menor que a média da OCDE de 1.765 horas. Por outro lado, outra mensuração importante é saber quantas pessoas trabalham durante horas muito longas. A proporção de colaboradores que trabalham mais de 50 horas por semana não é muito grande nos países da OCDE. Quase 9% doscolaboradores franceses trabalham durante horas muito longas, de acordo com a média da OCDE. Em geral, os homens passam mais horas em trabalhos remunerados: 12% trabalham durante horas muito longas, enquanto 5% das mulheres o fazem.
Quanto mais as pessoas trabalham, menos tempo têm para outras atividades, tais como lazer ou cuidados pessoais. A quantidade e a qualidade do tempo de lazer são importantes para o bem-estar geral das pessoas e podem trazer benefícios adicionais para a saúde física e mental. Na França, os colaboradores que atuam em tempo integral dedicam 64% do dia em média (ou 15.3 horas) aos cuidados pessoais (alimentação, sono, etc.) e lazer (vida social com amigos e família, hobbies, jogos, uso de computador e televisão, etc.) – um pouco maior que a média da OCDE de 15 horas. As poucas horas em trabalhos remunerados para as mulheres não resultam necessariamente em maior tempo de lazer. Os franceses dedicam quase 16 horas por dia ao lazer e cuidados pessoais e, as francesas, em torno de 15 horas por dia.
Melhores Políticas para Viver Melhor
Pode-se atingir maior igualdade entre os sexos na França
A França apresenta bom desempenho em várias dimensões importantes do equilíbrio vida-trabalho: a fertilidade está acima da média da OCDE; a taxa de empregabilidade das mulheres de 25 a 54 anos está acima da média da OCDE e 80% trabalham em tempo integral; e, apesar do recente aumento discreto, a pobreza infantil abrange 11% das crianças de 0 a 17 anos e está abaixo da média da OCDE (13,3%). Esses resultados positivos andam lado a lado com o alto investimento em politicas voltadas à família nos diferentes estágios da infância.
Não obstante os resultados, o acesso ao mercado de trabalho das mães de famílias jovens ou grandes poderia ser melhorado, mas talvez exigiria uma proporção mais equilibrada entre os pais das atividades de prestação de cuidados aos filhos. O grande envolvimento dos pais nessas atividades depois do nascimento do filho tende a facilitar o retorno das mães ao trabalho. Porém, os pais agora não estão estimulados a tirar a licença parental além dos 10 dias da licença paternidade remunerada. Os benefícios e deduções fiscais ajudam os lares a arcar com os custos de famílias grandes, que ainda podem estar perto ou abaixo do limite de pobreza quando um dos pais não trabalha ou está de licença parental. Na França, os pais com dois ou mais filhos podem deixar o emprego ou diminuir o tempo de trabalho depois do nascimento do filho e receber um benefício fixo de assistência à criança por até três anos. As mulheres que obtêm poucos ganhos e cujas horas de trabalho tornam difícil cuidar dos filhos tendem a parar de trabalhar completamente durante três anos e receber o benefício integral.
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grc Equilíbrio vida-trabalho - Grécia mais
Principais Resultados
Encontrar o equilíbrio adequado entre o emprego e a vida cotidiana é um desafio para todos os trabalhadores, principalmente para os pais que possuem colocação no mercado. Alguns casais gostariam de ter (mais) filhos, mas não imaginam como arcariam a inatividade profissional. Outros casais estão felizes com o número de filhos na família e gostariam, no entanto, de trabalhar mais. Trata-se de um desafio para o governo, pois, se os pais não conseguem obter o equilíbrio vida/trabalho desejado, seu bem-estar e o desenvolvimento do país diminuem.
Outro aspecto importante do equilíbrio vida-trabalho é a quantidade de tempo que as pessoas passam no emprego. Os dados sugerem que as longas horas de trabalho podem prejudicar a saúde, pôr a segurança em risco e aumentar o estresse. Na Grécia, as pessoas trabalham 2.034 horas por ano, uma das maiores faixas da OCDE e muito maior que a média da OCDE de 1.765 horas. Por outro lado, outra mensuração importante é saber quantas pessoas trabalham durante horas muito longas. A proporção de colaboradores que trabalham mais de 50 horas por semana não é muito grande nos países da OCDE. Quase 6% dos colaboradores gregos trabalham durante horas muito longas, menor que a média da OCDE de 9%. Em geral, os homens passam mais horas em trabalhos remunerados: 7% trabalham durante horas muito longas, enquanto 4% das mulheres o fazem.
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hun Equilíbrio vida-trabalho - Hungria mais
Principais Resultados
Encontrar o equilíbrio adequado entre o emprego e a vida cotidiana é um desafio para todos os trabalhadores, principalmente para os pais que possuem colocação no mercado. Alguns casais gostariam de ter (mais) filhos, mas não imaginam como arcariam a inatividade profissional. Outros casais estão felizes com o número de filhos na família e gostariam, no entanto, de trabalhar mais. Trata-se de um desafio para o governo, pois, se os pais não conseguem obter o equilíbrio vida/trabalho desejado, seu bem-estar e o desenvolvimento do país diminuem.
As pessoas passam de 10% a 20% do seu tempo em trabalhos não remunerados. A distribuição das tarefas na família ainda é influenciada pelos papéis dos sexos: os homens tendem mais a passar mais horas em trabalhos remunerados, ao passo que as mulheres passam muito mais horas em trabalhos domésticos não remunerados. Os húngaros passam 127 minutos por dia cozinhando, limpando ou cuidando dos filhos, menor que a média da OCDE de 141 minutos e menos da metade do tempo das húngaras, que passam 268 minutos por dia em média realizando trabalhos domésticos.
Outro aspecto importante do equilíbrio vida-trabalho é a quantidade de tempo que as pessoas passam no emprego. Os dados sugerem que as longas horas de trabalho podem prejudicar a saúde, pôr a segurança em risco e aumentar o estresse. Na Hungria, as pessoas trabalham 1.888 horas por ano, maior que a média da OCDE de 1.765 horas. Por outro lado, outra mensuração importante é saber quantas pessoas trabalham durante horas muito longas. A proporção de colaboradores que trabalham mais de 50 horas por semana não é muito grande nos países da OCDE. Quase 3% dos colaboradores húngaros trabalham durante horas muito longas, menor que a média da OCDE de 9%. Em geral, os homens passam mais horas em trabalhos remunerados: 4% trabalham durante horas muito longas, enquanto 1% das mulheres o fazem.
Melhores Políticas para Viver Melhor
Mais apoio às famílias pode estimular a fertilidade na Hungria
Com 1,24 filhos por mulher, a taxa de fertilidade total da Hungria é a menor na OCDE (a média é de 1,7). A queda da fertilidade começou nos anos 80 e se acelerou no começo dos anos 90. Desde 2000, as taxas de fertilidade se estabilizaram no país, enquanto em torno da metade dos outros países da OCDE teve um aumento nesse sentido. A baixa fertilidade anda lado a lado com a baixa empregabilidade entre as mulheres. Em 2010, a taxa de empregabilidade das mulheres estava abaixo de 50% (10 pontos percentuais abaixo da média da OCDE) e, em 2007, a taxa de empregabilidade das mães foi a menor dos países europeus da OCDE (46%).
A baixa fertilidade e as taxas de empregabilidade das mulheres são amplamente explicadas pelo apoio insuficiente dado para os pais conciliarem trabalho e cuidado com os filhos. A Hungria está entre os principais gastadores da OCDE no tocante às famílias, com 3,6% do PIB alocado para os benefícios destinados às famílias em 2009. No entanto, apenas 1/3 desses recursos são usados para ajudar nos custos com creches, ao passo que essa proporção está abaixo de 43% nos países que apresentam taxas de fertilidade elevadas.
A duração prolongada da licença parental e o fornecimento limitado de suporte às creches estabelecem barreiras à empregabilidade de muitas mães. A licença parental pode durar até 3 anos (em relação à média da OCDE de 1,5 anos) e ser integrada ao pagamento monetário da prestação de cuidados aos filhos; os pais com três ou mais filhos podem até ficar em casa e receber esse benefício até o mais novo fazer oito anos. Além disso, 11% das crianças abaixo de 3 anos são matriculadas em creches formais.
A Hungria introduziu recentemente a dedução fiscal para as famílias com grande número de filhos, o que pode vir a exercer influência positiva sobre as taxas de natalidade. A evidência de outros países é, entretanto, de que a oferta mais ampla de creches formais se trata de uma ferramenta mais efetiva para ajudar os pais a trabalharem e cuidarem da família e aumentar as taxas de natalidade.
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irl Equilíbrio vida-trabalho - Irlanda mais
Principais Resultados
Encontrar o equilíbrio adequado entre o emprego e a vida cotidiana é um desafio para todos os trabalhadores, principalmente para os pais que possuem colocação no mercado. Alguns casais gostariam de ter (mais) filhos, mas não imaginam como arcariam a inatividade profissional. Outros casais estão felizes com o número de filhos na família e gostariam, no entanto, de trabalhar mais. Trata-se de um desafio para o governo, pois, se os pais não conseguem obter o equilíbrio vida/trabalho desejado, seu bem-estar e o desenvolvimento do país diminuem.
As pessoas passam de 10% a 20% do seu tempo em trabalhos não remunerados. A distribuição das tarefas na família ainda é influenciada pelos papéis dos sexos: os homens tendem mais a passar mais horas em trabalhos remunerados, ao passo que as mulheres passam muito mais horas em trabalhos domésticos não remunerados. Os irlandeses passam 129 minutos por dia cozinhando, limpando ou cuidando dos filhos, menor que a média da OCDE de 141 minutos e menos da metade do tempo das irlandesas, que passam 296 minutos por dia em média realizando trabalhos domésticos.
Outro aspecto importante do equilíbrio vida-trabalho é a quantidade de tempo que as pessoas passam no emprego. Os dados sugerem que as longas horas de trabalho podem prejudicar a saúde, pôr a segurança em risco e aumentar o estresse. Na Irlanda, as pessoas trabalham 1.529 horas por ano, menor que a média da OCDE de 1.765 horas. A proporção de colaboradores que trabalham mais de 50 horas por semana não é muito grande nos países da OCDE. Quase 4% dos colaboradores irlandeses trabalham durante horas muito longas, menor que a média da OCDE de 9%. Em geral, os homens passam mais horas em trabalhos remunerados: 7% trabalham durante horas muito longas, enquanto 2% das mulheres o fazem.
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isl Equilíbrio vida-trabalho - Islândia mais
Principais Resultados
Encontrar o equilíbrio adequado entre o emprego e a vida cotidiana é um desafio para todos os trabalhadores, principalmente para os pais que possuem colocação no mercado. Alguns casais gostariam de ter (mais) filhos, mas não imaginam como arcariam a inatividade profissional. Outros casais estão felizes com o número de filhos na família e gostariam, no entanto, de trabalhar mais. Trata-se de um desafio para o governo, pois, se os pais não conseguem obter o equilíbrio vida/trabalho desejado, seu bem-estar e o desenvolvimento do país diminuem.
Um aspecto importante do equilíbrio vida-trabalho é a quantidade de tempo que as pessoas passam no emprego. Os dados sugerem que as longas horas de trabalho podem prejudicar a saúde, pôr a segurança em risco e aumentar o estresse. NaIslândia, as pessoas trabalham 1.706 horas por ano, menor que a média da OCDE de 1.765 horas.
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isr Equilíbrio vida-trabalho - Israel mais
Principais Resultados
Encontrar o equilíbrio adequado entre o emprego e a vida cotidiana é um desafio para todos os trabalhadores, principalmente para os pais que possuem colocação no mercado. Alguns casais gostariam de ter (mais) filhos, mas não imaginam como arcariam a inatividade profissional. Outros casais estão felizes com o número de filhos na família e gostariam, no entanto, de trabalhar mais. Trata-se de um desafio para o governo, pois, se os pais não conseguem obter o equilíbrio vida/trabalho desejado, seu bem-estar e o desenvolvimento do país diminuem.
Um aspecto importante do equilíbrio vida-trabalho é a quantidade de tempo que as pessoas passam no emprego. Os dados sugerem que as longas horas de trabalho podem prejudicar a saúde, pôr a segurança em risco e aumentar o estresse. Em Israel, as pessoas trabalham 1.910 horas por ano, maior que a média da OCDE de 1.765 horas. A proporção de colaboradores que trabalham mais de 50 horas por semana não é muito grande nos países da OCDE. Quase 19% dos colaboradores israelenses trabalham durante horas muito longas, um dos dados mais expressivos da OCDE em que a média é de 9%. Em geral, os homens passam mais horas em trabalhos remunerados: 28% trabalham durante horas muito longas, enquanto 9% das mulheres o fazem.
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ita Equilíbrio vida-trabalho - Itália mais
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Encontrar o equilíbrio adequado entre o emprego e a vida cotidiana é um desafio para todos os trabalhadores, principalmente para os pais que possuem colocação no mercado. Alguns casais gostariam de ter (mais) filhos, mas não imaginam como arcariam a inatividade profissional. Outros casais estão felizes com o número de filhos na família e gostariam, no entanto, de trabalhar mais. Trata-se de um desafio para o governo, pois, se os pais não conseguem obter o equilíbrio vida/trabalho desejado, seu bem-estar e o desenvolvimento do país diminuem.
As pessoas passam de 10% a 20% do seu tempo em trabalhos não remunerados. A distribuição das tarefas na família ainda é influenciada pelos papéis dos sexos: os homens tendem mais a passar mais horas em trabalhos remunerados, ao passo que as mulheres passam muito mais horas em trabalhos domésticos não remunerados. Os italianos passam 110 minutos por dia cozinhando, limpando ou cuidando dos filhos, menor que a média da OCDE de 141 minutos e menos de 1/3 da metade do tempo usado pelas italianas, que passam 290 minutos por dia em média realizando trabalhos domésticos, uma das diferenças mais expressivas da OCDE.
Outro aspecto importante do equilíbrio vida-trabalho é a quantidade de tempo que as pessoas passam no emprego. Os dados sugerem que as longas horas de trabalho podem prejudicar a saúde, pôr a segurança em risco e aumentar o estresse. Na Itália, as pessoas trabalham 1.752 horas por ano, em torno da média da OCDE de 1.765 horas. Por outro lado, outra mensuração importante é saber quantas pessoas trabalham durante horas muito longas. A proporção de colaboradores que trabalham mais de 50 horas por semana não é muito grande nos países da OCDE. Quase 4% dos colaboradores italianos trabalham durante horas muito longas, menor que a média da OCDE de 9%. Em geral, os homens passam mais horas em trabalhos remunerados: 5% trabalham durante horas muito longas, enquanto 2% das mulheres o fazem.
Quanto mais as pessoas trabalham, menos tempo têm para outras atividades, tais como lazer ou cuidados pessoais. A quantidade e a qualidade do tempo de lazer são importantes para o bem-estar geral das pessoas e podem trazer benefícios adicionais para a saúde física e mental. Na Itália, os colaboradores que atuam em tempo integral dedicam 62% do dia em média (ou 15 horas) aos cuidados pessoais (alimentação, sono, etc.) e lazer (vida social com amigos e família, hobbies, jogos, uso de computador e televisão, etc.) – de acordo com a média da OCDE. As poucas horas em trabalhos remunerados para as mulheres não resultam necessariamente em maior tempo de lazer. Os italianos dedicam quase 15 horas por dia ao lazer e cuidados pessoais e, as italianas, por volta de 14 horas por dia.
Melhores Políticas para Viver Melhor
Apoio para combinar trabalho e educação infantil na Itália
A Itália fica atrás das médias da OCDE em três indicadores principais de família: taxas de empregabilidade das mulheres, taxas de fertilidade e pobreza infantil. Em comparação a muitos outros países da OCDE, as italianas acham difícil conciliar maternidade e emprego remunerado. Na verdade, elas sempre têm de escolher entre trabalhar e ter filhos; o resultado se traduz em poucas crianças e baixas taxas de empregabilidade das mulheres: 48% em relação à média da OCDE de 57%.
As taxas de fertilidade caíram drasticamente ao longo dos anos 70 e se estabilizaram em torno de 1,4 filhos por mulher a partir dos meados dos anos 80. Buscando seguir a carreira profissional em primeiro lugar, as gerações mais jovens sempre adiam a gravidez e, assim, aumentam a probabilidade de não ter filhos. Quase 24% das italianas nascidas em 1965 permaneceram sem filhos, em relação a apenas 10% das francesas de mesma idade. O país gasta por volta de 1,6% do PIB no tocante às famílias que têm filhos, o que está abaixo dos 2,6% investido em média nas famílias pertencentes à OCDE. Os pais que possuem colocação no mercado podem tirar até 11 meses de licença parental, incluindo 5 meses de licença maternidade sempre quitada de forma integral, mas as taxas de pagamento para o restante do período da licença parental são baixas. Embora 98% das crianças de 3 a 5 anos frequentem a escola (Scuola dell’Infanza), somente em torno de 24% de todas as crianças abaixo de 3 anos participam de creches formais.
A flexibilidade do horário de trabalho desempenha um papel limitado em ajudar os pais a conciliar o trabalho e o cuidado com os filhos. Entretanto, menos de 50% das empresas com 10 ou mais funcionários oferecem opções flexíveis de horário de trabalho e 60% dos funcionários não controlam os horários de trabalho. Quando os pais enfrentam o fato de haver acesso limitado às creches extraescolares, é difícil para eles trabalharem em tempo integral. As políticas de cuidados com as crianças e as práticas no local de trabalho que reduzem as barreiras à empregabilidade das mães podem ser, portanto, fortalecidas para atingir melhores resultados em termos de trabalho e família.
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jpn Equilíbrio vida-trabalho - Japão mais
Principais Resultados
Encontrar o equilíbrio adequado entre o emprego e a vida cotidiana é um desafio para todos os trabalhadores, principalmente para os pais que possuem colocação no mercado. Alguns casais gostariam de ter (mais) filhos, mas não imaginam como arcariam a inatividade profissional. Outros casais estão felizes com o número de filhos na família e gostariam, no entanto, de trabalhar mais. Trata-se de um desafio para o governo, pois, se os pais não conseguem obter o equilíbrio vida/trabalho desejado, seu bem-estar e o desenvolvimento do país diminuem.
As pessoas passam de 10% a 20% do seu tempo em trabalhos não remunerados. A distribuição das tarefas na família ainda é influenciada pelos papéis dos sexos: os homens tendem mais a passar mais horas em trabalhos remunerados, ao passo que as mulheres passam muito mais horas em trabalhos domésticos não remunerados. Os japoneses passam 62 minutos por dia cozinhando, limpando ou cuidando dos filhos, uma das menores faixas da OCDE em que a média é de 141 minutos. As japonesas passam muito mais tempo – 299 minutos por dia em média (quatro vezes mais) – realizando trabalhos domésticos, em relação aos japoneses.
Outro aspecto importante do equilíbrio vida-trabalho é a quantidade de tempo que as pessoas passam no emprego. Os dados sugerem que as longas horas de trabalho podem prejudicar a saúde, pôr a segurança em risco e aumentar o estresse. No Japão, as pessoas trabalham 1.745 horas por ano, em torno da média da OCDE de 1.765 horas.
Quanto mais as pessoas trabalham, menos tempo têm para outras atividades, tais como lazer ou cuidados pessoais. A quantidade e a qualidade do tempo de lazer são importantes para o bem-estar geral das pessoas e podem trazer benefícios adicionais para a saúde física e mental. No Japão, os colaboradores que atuam em tempo integral dedicam 62% do dia em média (ou quase 14.9 horas) aos cuidados pessoais (alimentação, sono, etc.) e lazer (vida social com amigos e família, hobbies, jogos, uso de computador e televisão, etc.) – um pouco menor que a média da OCDE de 15 horas. As poucas horas em trabalhos remunerados para as mulheres não resultam necessariamente em maior tempo de lazer. Os japoneses e as japonesas dedicam em torno de 15 horas por dia ao lazer e cuidados pessoais.
Melhores Políticas para Viver Melhor
O Japão tem poucos bebês e menos empregos para as mulheres
Os pais acham difícil conciliar trabalho e família. As práticas no local de trabalho, os custos privados (moradia e juku) e as normas sociais pressionam os jovens, que, portanto, adiam o casamento e a maternidade/paternidade e sempre têm menos filhos do que se pretende.
Em 2011, apenas 6 países da OCDE tiveram poucos bebês por mulher do que o Japão. Com a taxa de fertilidade de 1,39, em relação à média da OCDE de 1,7, o Japão esteve entre os países de “pouquíssima” fertilidade. Houve uma pequena recuperação desde 2005, mas a população começou a diminuir.
A política social japonesa introduziu várias medidas para reduzir as barreiras à empregabilidade e parentalidade. Apesar destes esforços, as políticas, tais como o cuidado com os filhos, podem ser mais desenvolvidas. É preponderante aumentar a oferta de creches e diminuir os custos privados dos serviços extraescolares para promover a empregabilidade dos pais. O gasto público do país em creches e pré-escolas é o quarto menor entre os países da OCDE. As restrições às creches persistem e as taxas de matrícula das crianças abaixo de 3 anos (26%), embora crescentes, ainda estão abaixo da média da OCDE (33%)
As práticas no local de trabalho dificultam a conciliação do trabalho e família por parte dos pais. Depois do alto custo da educação, muitas japonesas instruídas querem primeiro se estabelecer profissionalmente antes de ter filhos. Além do mais, uma vez que deixem de trabalhar para cuidar dos filhos, elas sempre acabam assumindo empregos não regulares, que sempre são de meio período, temporários e mal remunerados. Os pais que desejam voltar a trabalhar precisam de melhores oportunidades para entrar de novo no mercado de trabalho; senão, aqueles que têm condições financeiras de ficar em casa entram de novo no mercado em vez de voltar para um emprego de má-qualidade. O resultado se traduz em poucos bebês e baixos níveis de empregabilidade das mulheres, no momento quando o Japão precisa de mais trabalhadoras a fim de substituir a população economicamente ativa de idosos.
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lux Equilíbrio vida-trabalho - Luxemburgo mais
Principais Resultados
Encontrar o equilíbrio adequado entre o emprego e a vida cotidiana é um desafio para todos os trabalhadores, principalmente para os pais que possuem colocação no mercado. Alguns casais gostariam de ter (mais) filhos, mas não imaginam como arcariam a inatividade profissional. Outros casais estão felizes com o número de filhos na família e gostariam, no entanto, de trabalhar mais. Trata-se de um desafio para o governo, pois, se os pais não conseguem obter o equilíbrio vida/trabalho desejado, seu bem-estar e o desenvolvimento do país diminuem.
Um aspecto importante do equilíbrio vida-trabalho é a quantidade de tempo que as pessoas passam no emprego. Os dados sugerem que as longas horas de trabalho podem prejudicar a saúde, pôr a segurança em risco e aumentar o estresse. Em Luxemburgo, as pessoas trabalham 1.609 horas por ano, menor que a média da OCDE de 1.765 horas. A proporção de colaboradores que trabalham mais de 50 horas por semana não é muito grande nos países da OCDE. Quase 3%dos colaboradores luxemburgueses trabalham durante horas muito longas, menor que a média da OCDE de 9%. Em geral, os homens passam mais horas em trabalhos remunerados: 4% trabalham durante horas muito longas, enquanto 2% das mulheres o fazem.
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mex Equilíbrio vida-trabalho - México mais
Principais Resultados
Encontrar o equilíbrio adequado entre o emprego e a vida cotidiana é um desafio para todos os trabalhadores, principalmente para os pais que possuem colocação no mercado. Alguns casais gostariam de ter (mais) filhos, mas não imaginam como arcariam a inatividade profissional. Outros casais estão felizes com o número de filhos na família e gostariam, no entanto, de trabalhar mais. Trata-se de um desafio para o governo, pois, se os pais não conseguem obter o equilíbrio vida/trabalho desejado, seu bem-estar e o desenvolvimento do país diminuem.
As pessoas passam de 10% a 20% do seu tempo em trabalhos não remunerados. A distribuição das tarefas na família ainda é influenciada pelos papéis dos sexos: os homens tendem mais a passar mais horas em trabalhos remunerados, ao passo que as mulheres passam muito mais horas em trabalhos domésticos não remunerados. Os mexicanos passam 113 minutos por dia cozinhando, limpando ou cuidando dos filhos, menor que a média da OCDE de 141 minutos e menos de 1/3 do tempo usado pelas mexicanas nos trabalhos domésticos –373 minutos por dia em média.
Outro aspecto importante do equilíbrio vida-trabalho é a quantidade de tempo que as pessoas passam no emprego. Os dados sugerem que as longas horas de trabalho podem prejudicar a saúde, pôr a segurança em risco e aumentar o estresse. No México, as pessoas trabalham 2.226 horas por ano, a faixa mais expressiva da OCDE em que a média é de 1.765 horas. A proporção de colaboradores que trabalham mais de 50 horas por semana não é muito grande nos países da OCDE. Quase 29% dos colaboradores mexicanos trabalham durante horas muito longas, um dos níveis mais elevados da OCDE em que a média é de 9%. Em geral, os homens passam mais horas em trabalhos remunerados: 35% trabalham durante horas muito longas, enquanto 18% das mulheres o fazem.
Melhores Políticas para Viver Melhor
É necessário mais apoio público às famílias com filhos
O México poderia fortalecer suas políticas para aprimorar o bem-estar das famílias e das crianças. O apoio público em relação aos benefícios e serviços destinados à família é a chave para a mobilização da empregabilidade das mulheres, diminuindo os riscos de pobreza, promovendo o desenvolvimento das crianças e melhorando a igualdade entre os sexos.
Exceto Israel e Turquia, o México tem a taxa de pobreza infantil mais alta da OCDE. Quase 1 em 4 crianças mexicanas viveram em condições familiares precárias em 2010 (24,5%), bem acima da média da OCDE de 1 em 8 crianças (13,3%). No início dos anos 2000, as taxas de pobreza infantil caíram drasticamente no México, em parte devido à expansão dos programas sociais, como o Oportunidades.
Os direitos de licença relativa à criança são limitados. A licença maternidade, embora paga em 100% a partir dos últimos ganhos, dura apenas 12 meses e somente abrange as mulheres que exercem empregos formais. Nenhuma outra forma de licença parental, que incluem os pais, está disponível. Os esforços para aumentar a oferta de creches (Programa de Estancias Infantiles para Madres Trabajadoras) e as taxas de matrícula na pré-escola (ao implementar a educação pré-escolar obrigatória) se traduziram em maiores taxas de participação. Porém, mais pode ser feito: as taxas de matrícula em creches entre as crianças abaixo de 3 anos continuam muito baixas (8,3% em relação à média da OCDE de 32,6%) e o acesso à prestação de cuidados de alta qualidade e acessíveis é vital para facilitar a empregabilidade dos pais.
As diferenças entre os sexos em termos de trabalhos remunerados e não remunerados no México estão entre as maiores da área da OCDE. As taxas de empregabilidade das mulheres, embora moderadamente crescentes, são as menores da OCDE depois da Turquia e Grécia (45% das mexicanas estão em trabalho remunerado em relação à média da OCDE de 57%). Em casa, as mexicanas passam 4 horas por dia a mais em trabalhos não remunerados do que os homens. Os papéis dos sexos constituem uma barreira às mulheres e às oportunidades econômicas do país.
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nor Equilíbrio vida-trabalho - Noruega mais
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Encontrar o equilíbrio adequado entre o emprego e a vida cotidiana é um desafio para todos os trabalhadores, principalmente para os pais que possuem colocação no mercado. Alguns casais gostariam de ter (mais) filhos, mas não imaginam como arcariam a inatividade profissional. Outros casais estão felizes com o número de filhos na família e gostariam, no entanto, de trabalhar mais. Trata-se de um desafio para o governo, pois, se os pais não conseguem obter o equilíbrio vida/trabalho desejado, seu bem-estar e o desenvolvimento do país diminuem.
As pessoas passam de 10% a 20% do seu tempo em trabalhos não remunerados. A distribuição das tarefas na família ainda é influenciada pelos papéis dos sexos: os homens tendem mais a passar mais horas em trabalhos remunerados, ao passo que as mulheres passam muito mais horas em trabalhos domésticos não remunerados. Os noruegueses passam 184 minutos por dia cozinhando, limpando ou cuidando dos filhos, maior que a média da OCDE de 141 minutos, porém o tempo ainda é menor em relação às norueguesas que passam 215 minutos por dia em média realizando trabalhos domésticos.
Outro aspecto importante do equilíbrio vida-trabalho é a quantidade de tempo que as pessoas passam no emprego. Os dados sugerem que as longas horas de trabalho podem prejudicar a saúde, pôr a segurança em risco e aumentar o estresse. Na Noruega, as pessoas trabalham 1.420 horas por ano, uma das menores faixas da OCDE e muito menor que a média da OCDE de 1.765 horas. A proporção de colaboradores que trabalham mais de 50 horas por semana não é muito grande nos países da OCDE. Quase 3% dos colaboradores noruegueses trabalham durante horas muito longas, menor que a média da OCDE de 9%. Em geral, os homens passam mais horas em trabalhos remunerados: 5% trabalham durante horas muito longas, enquanto 2% das mulheres o fazem.
Quanto mais as pessoas trabalham, menos tempo têm para outras atividades, tais como lazer ou cuidados pessoais. A quantidade e a qualidade do tempo de lazer são importantes para o bem-estar geral das pessoas e podem trazer benefícios adicionais para a saúde física e mental. Na Noruega, os colaboradores que atuam em tempo integral dedicam 65% do dia em média (ou 15.6 horas) aos cuidados pessoais (alimentação, sono, etc.) e lazer (vida social com amigos e família, hobbies, jogos, uso de computador e televisão, etc.) – maior que a média da OCDE de 15 horas. Os noruegueses dedicam quase15 horas por dia ao lazer e cuidados pessoais e, as norueguesas, 16 horaspor dia.
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nzl Equilíbrio vida-trabalho - Nova Zelândia mais
Principais Resultados
Encontrar o equilíbrio adequado entre o emprego e a vida cotidiana é um desafio para todos os trabalhadores, principalmente para os pais que possuem colocação no mercado. Alguns casais gostariam de ter (mais) filhos, mas não imaginam como arcariam a inatividade profissional. Outros casais estão felizes com o número de filhos na família e gostariam, no entanto, de trabalhar mais. Trata-se de um desafio para o governo, pois, se os pais não conseguem obter o equilíbrio vida/trabalho desejado, seu bem-estar e o desenvolvimento do país diminuem.
As pessoas passam de 10% a 20% do seu tempo em trabalhos não remunerados. A distribuição das tarefas na família ainda é influenciada pelos papéis dos sexos: os homens tendem mais a passar mais horas em trabalhos remunerados, ao passo que as mulheres passam muito mais horas em trabalhos domésticos não remunerados. Os neozelandeses passam 141 minutos por dia cozinhando, limpando ou cuidando dos filhos, de acordo com a média da OCDE, porém o tempo ainda é bem menor em relação às neozelandesas que passam 264 minutos por dia em média realizando trabalhos domésticos.
Outro aspecto importante do equilíbrio vida-trabalho é a quantidade de tempo que as pessoas passam no emprego. Os dados sugerem que as longas horas de trabalho podem prejudicar a saúde, pôr a segurança em risco e aumentar o estresse. Na Nova Zelândia, as pessoas trabalham 1.739 horas por ano, menor que a média da OCDE de 1.765 horas. Por outro lado, outra mensuração importante é saber quantas pessoas trabalham durante horas muito longas. A proporção de colaboradores que trabalham mais de 50 horas por semana não é muito grande nos países da OCDE. Quase 13% dos colaboradores neozelandeses trabalham durante horas muito longas, maior que a média da OCDE de 9%. Em geral, os homens passam mais horas em trabalhos remunerados: 19% trabalham durante horas muito longas, enquanto 7% das mulheres o fazem.
Quanto mais as pessoas trabalham, menos tempo têm para outras atividades, tais como lazer ou cuidados pessoais. A quantidade e a qualidade do tempo de lazer são importantes para o bem-estar geral das pessoas e podem trazer benefícios adicionais para a saúde física e mental. Na Nova Zelândia, os colaboradores que atuam em tempo integral dedicam 62% do dia em média (ou 14.9 horas) aos cuidados pessoais (alimentação, sono, etc.) e lazer (vida social com amigos e família, hobbies, jogos, uso de computador e televisão, etc.) – um pouco menor que a média da OCDE de 15 horas. As poucas horas em trabalhos remunerados para as mulheres não resultam necessariamente em maior tempo de lazer. Os neozelandeses e as neozelandesas dedicam em torno de 15 horas por dia ao lazer e cuidados pessoais.
Melhores Políticas para Viver Melhor
Altas taxas de fertilidade e de empregabilidade das mulheres, porém proporcionam desafios para os pais sem filhos
A Nova Zelândia teve um crescimento estável da taxa de empregabilidade das mulheres, que está atualmente em 67%, bem acima da média da OCDE de 57%. O crescimento da empregabilidade das mulheres foi atrelado ao aumento do salário das mulheres também; a diferença salarial entre os sexos (4%) agora é a segunda menor da OCDE e três vezes menor que a média da OCDE. A taxa de fertilidade total também aumentou ao longo da última década e agora está bem acima da média da OCDE de 1,7 filhos por mulher. As altas taxas de fertilidade e de empregabilidade das mulheres na Nova Zelândia sugerem compatibilidade geral entre o trabalho e a família. Entretanto, os grupos étnicos do Maori e do Pacífico aliam altas taxas de fertilidade às taxas muito baixas de empregabilidade das mulheres.
Embora o gasto geral por criança tenha caído entre 2003 e 2007, houve um aumento bem vindo da oferta de creche e custos com a primeira infância. O aumento do gasto com crianças de 0-5 anos como proporção de despesas de todas as crianças foi um dos maiores da OCDE.
Em geral, os resultados em relação às crianças da Nova Zelândia são misturados: a taxa de pobreza infantil (13,3%) é a mesma da média da OCDE e os falecimentos de bebês e a proporção de nascimento de bebês com baixo peso diminuíram. As pontuações de leitura do estudo PISA estão acima da média da OCDE. Contudo, a proporção de crianças mais velhas que não estudam ou trabalham (9,3%) é maior que a média da OCDE de 8,0%.
Um bom pacote de políticas, incluindo práticas flexíveis no local de trabalho e serviços acessíveis de educação e creche voltados para a primeira infância, ajuda as famílias neozelandesas a conciliar trabalho, família e vida conjugal. O emprego de meio período é uma prática comum usada pelas mães neozelandesas que reduzem os horários de trabalho quando os filhos são pequenos, mas voltam a atuar em tempo integral quando os filhos começam a ir à escola.
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nld Equilíbrio vida-trabalho - Países Baixos mais
Principais Resultados
Encontrar o equilíbrio adequado entre o emprego e a vida cotidiana é um desafio para todos os trabalhadores, principalmente para os pais que possuem colocação no mercado. Alguns casais gostariam de ter (mais) filhos, mas não imaginam como arcariam a inatividade profissional. Outros casais estão felizes com o número de filhos na família e gostariam, no entanto, de trabalhar mais. Trata-se de um desafio para o governo, pois, se os pais não conseguem obter o equilíbrio vida/trabalho desejado, seu bem-estar e o desenvolvimento do país diminuem.
As pessoas passam de 10% a 20% do seu tempo em trabalhos não remunerados. A distribuição das tarefas na família ainda é influenciada pelos papéis dos sexos: os homens tendem mais a passar mais horas em trabalhos remunerados, ao passo que as mulheres passam muito mais horas em trabalhos domésticos não remunerados. Os holandeses passam 163 minutos por dia cozinhando, limpando ou cuidando dos filhos, maior que a média da OCDE de 141 minutos, porém o tempo ainda é menor em relação às holandesas que passam 273 minutos por dia em média realizando trabalhos domésticos.
Outro aspecto importante do equilíbrio vida-trabalho é a quantidade de tempo que as pessoas passam no emprego. Os dados sugerem que as longas horas de trabalho podem prejudicar a saúde, pôr a segurança em risco e aumentar o estresse. Nos Países Baixos, as pessoas trabalham 1.381 horas por ano, a menor faixa da OCDE em que a média é de 1.765 horas. A proporção de colaboradores que trabalham mais de 50 horas por semana não é muito grande nos países da OCDE. Menos de 1% dos colaboradores holandeses trabalham durante horas muito longas, a menor faixa da OCDE em que a média é de 9%. Em geral, os homens passam mais horas em trabalhos remunerados: 1% trabalha durante horas muito longas, enquanto quase nenhuma mulher o faz.
Melhores Políticas para Viver Melhor
As famílias norueguesas estão tendo bom desempenho, assim como as mães que assumem papéis duplos
Nos Países Baixos, os resultados da política destinada à família e criança são geralmente fortes. As taxas de empregabilidade, as taxas de educação parental e as taxas de fertilidade são maiores que as médias da OCDE. Em termos de crianças e jovens, os noruegueses têm taxas muito baixas de desemprego entre os jovens, altos níveis de alfabetização, níveis abaixo da média da pobreza infantil quanto à renda e altos níveis de satisfação com a vida na infância (mais de 93% das crianças de 11-15 anos expressam sua satisfação, acima da média, com a vida).
Muitas famílias norueguesas dividem responsabilidades de trabalho [a taxa de empregabilidade das mulheres está bem acima da média da OCDE (70% em relação à média da OCDE de 57%), bem como a taxa de empregabilidade das mães o é], porém de forma mais frequente do que as mulheres que não trabalham meio período. Entretanto, as norueguesas passam quase 2 horas por dia a mais trabalhando do que os homens.
Nas duas últimas décadas, o aumento da empregabilidade das mulheres nos Países Baixos foi rápido: no início dos anos 80, a taxa estava entre a menor da OCDE em torno de 35%; em 2009, dobrou para mais de 70%. Todavia, muito do crescimento da empregabilidade das mulheres foi em caráter de meio período: mais de 55% das mulheres empregadas trabalham nesse molde. O trabalho de meio período é, sobretudo, comum entre as mães empregadas. Isso pode ser acrescentado à satisfação dessas trabalhadoras com o trabalho e disponibilizar tempo para cuidar dos filhos, mas sempre tem consequências negativas sobre a evolução da carreira e menospreza as habilidades e a instrução das mulheres: as jovens norueguesas são mais instruídas que a média da OCDE e que os noruegueses. Nos Países Baixos, a mãe trabalhadora com duas crianças crescidas ganha, em média, menos que a metade dos rendimentos totais de trabalho das colaboradoras em situação semelhante.
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pol Equilíbrio vida-trabalho - Polônia mais
Principais Resultados
Encontrar o equilíbrio adequado entre o emprego e a vida cotidiana é um desafio para todos os trabalhadores, principalmente para os pais que possuem colocação no mercado. Alguns casais gostariam de ter (mais) filhos, mas não imaginam como arcariam a inatividade profissional. Outros casais estão felizes com o número de filhos na família e gostariam, no entanto, de trabalhar mais. Trata-se de um desafio para o governo, pois, se os pais não conseguem obter o equilíbrio vida/trabalho desejado, seu bem-estar e o desenvolvimento do país diminuem.
As pessoas passam de 10% a 20% do seu tempo em trabalhos não remunerados. A distribuição das tarefas na família ainda é influenciada pelos papéis dos sexos: os homens tendem mais a passar mais horas em trabalhos remunerados, ao passo que as mulheres passam muito mais horas em trabalhos domésticos não remunerados. Os poloneses passam 157 minutos por dia cozinhando, limpando ou cuidando dos filhos, maior que a média da OCDE de 141 minutos, porém o tempo ainda é bem menor em relação às polonesas que passam 296 minutos por dia em média realizando trabalhos domésticos.
Outro aspecto importante do equilíbrio vida-trabalho é a quantidade de tempo que as pessoas passam no emprego. Os dados sugerem que as longas horas de trabalho podem prejudicar a saúde, pôr a segurança em risco e aumentar o estresse. Na Polônia, as pessoas trabalham 1.929 horas por ano, maior que a média da OCDE de 1.765 horas. Por outro lado, outra mensuração importante é saber quantas pessoas trabalham durante horas muito longas. A proporção de colaboradores que trabalham mais de 50 horas por semana não é muito grande nos países da OCDE. Quase 8% dos colaboradores poloneses trabalham durante horas muito longas, menor que a média da OCDE de 9%. Em geral, os homens passam mais horas em trabalhos remunerados: 12% trabalham durante horas muito longas, enquanto 3% das mulheres o fazem.
Quanto mais as pessoas trabalham, menos tempo têm para outras atividades, tais como lazer ou cuidados pessoais. A quantidade e a qualidade do tempo de lazer são importantes para o bem-estar geral das pessoas e podem trazer benefícios adicionais para a saúde física e mental. Na Polônia, os colaboradores que atuam em tempo integral dedicam 59% do dia em média (ou 14.2 horas) aos cuidados pessoais (alimentação, sono, etc.) e lazer (vida social com amigos e família, hobbies, jogos, uso de computador e televisão, etc.) – menor que a média da OCDE de 15 horas. As poucas horas em trabalhos remunerados para as mulheres não resultam necessariamente em maior tempo de lazer. Os poloneses e as polonesas dedicam em torno de 14 horas por dia ao lazer e cuidados pessoais.
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prt Equilíbrio vida-trabalho - Portugal mais
Principais Resultados
Encontrar o equilíbrio adequado entre o emprego e a vida cotidiana é um desafio para todos os trabalhadores, principalmente para os pais que possuem colocação no mercado. Alguns casais gostariam de ter (mais) filhos, mas não imaginam como arcariam a inatividade profissional. Outros casais estão felizes com o número de filhos na família e gostariam, no entanto, de trabalhar mais. Trata-se de um desafio para o governo, pois, se os pais não conseguem obter o equilíbrio vida/trabalho desejado, seu bem-estar e o desenvolvimento do país diminuem.
As pessoas passam de 10% a 20% do seu tempo em trabalhos não remunerados. A distribuição das tarefas na família ainda é influenciada pelos papéis dos sexos: os homens tendem mais a passar mais horas em trabalhos remunerados, ao passo que as mulheres passam muito mais horas em trabalhos domésticos não remunerados. Os portugueses passam 96 minutos por dia cozinhando, limpando ou cuidando dos filhos, menor que a média da OCDE de 141 minutos e menos de 1/3 do tempo usado pelas portuguesas, que passam 328 minutos por dia em média realizando trabalhos domésticos, uma das diferenças mais expressivas da OCDE.
Outro aspecto importante do equilíbrio vida-trabalho é a quantidade de tempo que as pessoas passam no emprego. Os dados sugerem que as longas horas de trabalho podem prejudicar a saúde, pôr a segurança em risco e aumentar o estresse. Em Portugal, as pessoas trabalham 1.691 horas por ano, menor que a média da OCDE de 1.765 horas. Por outro lado, outra mensuração importante é saber quantas pessoas trabalham durante horas muito longas. A proporção de colaboradores que trabalham mais de 50 horas por semana não é muito grande nos países da OCDE. Quase 9% dos colaboradores portugueses trabalham durante longas muito longas, de acordo com a média da OCDE. Em geral, os homens passam mais horas em trabalhos remunerados: 13% trabalham durante longas muito longas, enquanto 6% das mulheres o fazem.
Melhores Políticas para Viver Melhor
As famílias portuguesas precisam mais de suporte a creches
Para mais de uma geração de famílias, as taxas de fertilidade em Portugal estão caindo. Hoje, somente quatro países da OCDE apresentam taxa de fertilidade muito baixa. A fertilidade sustentável é importante para assegurar que a população de idosos não ameace os sistemas previdenciários e a futura produtividade do país.
Na realidade, o problema de Portugal não se trata do fato de que as famílias não têm filhos; pelo contrário, elas não têm mais de 01 filho. A ausência de filhos é baixa, menos que 01 em 10 mulheres de mais de 49 anos sem filhos, mas em torno da metade de todas as famílias portuguesas têm 01 filho. Para melhorar as taxas de fertilidade, as famílias portuguesas precisam de mais suporte quando cuidam de crianças pequenas.
A recente reforma da licença parental ajudou pais e mães a passar mais tempo com os recém-nascidos e a promover a igualdade entre os sexos por meio de incentivos financeiros para dividir a licença parental. A matrícula pré-escolar em creches triplicou na última década e agora está em torno de 84% (a média da OCDE é de 77%).
Portugal deve tentar investir mais de seu orçamento público voltado à família para dar suporte antecipado às crianças, mesmo nas vezes quando as pressões por verba estão em seu ápice. O investimento em serviços destinados à criança é essencial a fim de possibilitar que as famílias se desenvolvam para fins de futura sustentabilidade estadual previdenciária e de crescimento econômico. O país já está gastando menos que a média da OCDE em cada etapa da infância. O gasto informado com crianças nos primeiros anos de vida é menor que a metade da média da OCDE (11.500,00 € por filho em relação a 24.900,00 € por filho da OCDE) e o gasto com crianças no período intermediário e final da infância fica atrás dos níveis da OCDE em torno de 1/3 e 1/4, respectivamente.
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gbr Equilíbrio vida-trabalho - Reino Unido mais
Principais Resultados
Encontrar o equilíbrio adequado entre o emprego e a vida cotidiana é um desafio para todos os trabalhadores, principalmente para os pais que possuem colocação no mercado. Alguns casais gostariam de ter (mais) filhos, mas não imaginam como arcariam a inatividade profissional. Outros casais estão felizes com o número de filhos na família e gostariam, no entanto, de trabalhar mais. Trata-se de um desafio para o governo, pois, se os pais não conseguem obter o equilíbrio vida/trabalho desejado, seu bem-estar e o desenvolvimento do país diminuem.
As pessoas passam de 10% a 20% do seu tempo em trabalhos não remunerados. A distribuição das tarefas na família ainda é influenciada pelos papéis dos sexos: os homens tendem mais a passar mais horas em trabalhos remunerados, ao passo que as mulheres passam muito mais horas em trabalhos domésticos não remunerados. Os britânicos passam 141 minutos por dia cozinhando, limpando ou cuidando dos filhos, de acordo com a média da OCDE, porém o tempo ainda é menor em relação às britânicas que passam 258 minutos por dia em média realizando trabalhos domésticos.
Outro aspecto importante do equilíbrio vida-trabalho é a quantidade de tempo que as pessoas passam no emprego. Os dados sugerem que as longas horas de trabalho podem prejudicar a saúde, pôr a segurança em risco e aumentar o estresse. No Reino Unido, as pessoas trabalham1.654 horas por ano, menor que a média da OCDE de 1.765 horas. Por outro lado, outra mensuração importante é saber quantas pessoas trabalham durante horas muito longas. A proporção de colaboradores que trabalham mais de 50 horas por semana não é muito grande nos países da OCDE. Quase 12% dos colaboradores britânicos trabalham durante horas muito longas, maior que a média da OCDE de 9%. Em geral, os homens passam mais horas em trabalhos remunerados: 18% trabalham durante horas muito longas, enquanto 6% das mulheres o fazem.
Quanto mais as pessoas trabalham, menos tempo têm para outras atividades, tais como lazer ou cuidados pessoais. A quantidade e a qualidade do tempo de lazer são importantes para o bem-estar geral das pessoas e podem trazer benefícios adicionais para a saúde física e mental. No Reino Unido, os colaboradores que atuam em tempo integral dedicam 62% do dia em média (ou 14.8 horas) aos cuidados pessoais (alimentação, sono, etc.) e lazer (vida social com amigos e família, hobbies, jogos, uso de computador e televisão, etc.) – em torno da média da OCDE de 15 horas. As poucas horas em trabalhos remunerados para as mulheres não resultam necessariamente em maior tempo de lazer. Os britânicos e as britânicas dedicam por volta de 15 horas por dia ao lazer e cuidados pessoais.
Melhores Políticas para Viver Melhor
Prévios investimentos são necessários para atender às metas de pobreza no Reino Unido
Entre 2003 e 2007, o Reino Unido fortaleceu sua posição como um dos maiores investidores em famílias da OCDE. O gasto com o período inicial da infância aumentou de forma expressiva, levado pelos novos auxílios monetários às crianças quando nascem, e também aumentou o investimento em creches. Em 2007, o país gastou mais em crianças do que a maioria dos países da OCDE, totalizando 138 mil libras esterlinas por cada uma, desde o nascimento até os 18 anos – em relação à média da OCDE de somente abaixo de 95 mil libras esterlinas. Antes da crise financeira e durante o período do aumento de investimentos (1995 a 2005), a pobreza infantil do Reino Unido caiu mais do que qualquer outro país da OCDE (em 2005, foi 10,5%, abaixo de 17,4% em 1995 em relação à média da OCDE de 12,7%); no mesmo período, o crescimento da renda média das famílias foi o terceiro maior da OCDE.
Hoje, o corte de gastos, tais como o corte de benefícios relativos à gravidez e ao nascimento de filhos, e o congelamento de benefícios monetários destinados à criança afetarão muitas famílias. O progresso da redução da pobreza infantil do país estagnou e prevê-se agora que aumente; a proteção social que é gasta nas famílias precisa, portanto, ser preservada. A prestação de serviços, tais como centros locais de creches de boa qualidade e acessíveis funcionando diariamente que apresentam horários de abertura flexíveis, é a chave para ajudar as famílias com filhos de baixa renda a trabalhar.
Para este fim, o plano delineado na Estratégia de Pobreza Infantil do Reino Unido para prorrogar as 15 horas de serviços gratuitos de educação primária para as crianças desfavorecidas de 2 anos é uma etapa positiva para o bem-estar dessas crianças e para as prospecções de trabalho dos seus pais. No entanto, os custos com creches podem permanecer como uma barreira para os pais trabalharem bem acima da escala de renda e há espaço na política britânica que complemente o cuidado com as crianças de forma eficaz para os pais que possuem colocação no mercado.
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cze Equilíbrio vida-trabalho - República Tcheca mais
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Encontrar o equilíbrio adequado entre o emprego e a vida cotidiana é um desafio para todos os trabalhadores, principalmente para os pais que possuem colocação no mercado. Alguns casais gostariam de ter (mais) filhos, mas não imaginam como arcariam a inatividade profissional. Outros casais estão felizes com o número de filhos na família e gostariam, no entanto, de trabalhar mais. Trata-se de um desafio para o governo, pois, se os pais não conseguem obter o equilíbrio vida/trabalho desejado, seu bem-estar e o desenvolvimento do país diminuem.
Um aspecto importante do equilíbrio vida-trabalho é a quantidade de tempo que as pessoas passam no emprego. Os dados sugerem que as longas horas de trabalho podem prejudicar a saúde, pôr a segurança em risco e aumentar o estresse. Na República Tcheca, as pessoas trabalham 1.800 horas por ano, em torno da média da OCDE de 1.765 horas. Por outro lado, outra mensuração importante é saber quantas pessoas trabalham durante horas muito longas. A proporção de colaboradores que trabalham mais de 50 horas por semana não é muito grande nos países da OCDE. Quase 7% dos colaboradores tchecos trabalham durante horas muito longas, um pouco menor que a média da OCDE de 9%. Em geral, os homens passam mais horas em trabalhos remunerados: 11% trabalham durante horas muito longas, enquanto 3% das mulheres o fazem.
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rus Equilíbrio vida-trabalho - Rússia mais
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Encontrar o equilíbrio adequado entre o emprego e a vida cotidiana é um desafio para todos os trabalhadores, principalmente para os pais que possuem colocação no mercado. Alguns casais gostariam de ter (mais) filhos, mas não imaginam como arcariam a inatividade profissional. Outros casais estão felizes com o número de filhos na família e gostariam, no entanto, de trabalhar mais. Trata-se de um desafio para o governo, pois, se os pais não conseguem obter o equilíbrio vida/trabalho desejado, seu bem-estar e o desenvolvimento do país diminuem.
Um aspecto importante do equilíbrio vida-trabalho é a quantidade de tempo que as pessoas passam no emprego. Os dados sugerem que as longas horas de trabalho podem prejudicar a saúde, pôr a segurança em risco e aumentar o estresse. Na Rússia, as pessoas trabalham 1.982 horas por ano, maior que a média da OCDE de 1.765 hours. Por outro lado, outra mensuração importante é saber quantas pessoas trabalham durante horas muito longas. A proporção de colaboradores que trabalham mais de 50 horas por semana não é muito grande nos países da OCDE. Apenas em torno de 0,2% dos colaboradores russos trabalham durante horas muito longas, muito menor que a média da OCDE de 9%. Em geral, os homens passam mais horas em trabalhos remunerados na OCDE, porém há dificilmente alguma diferença na Rússia.
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swe Equilíbrio vida-trabalho - Suécia mais
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Encontrar o equilíbrio adequado entre o emprego e a vida cotidiana é um desafio para todos os trabalhadores, principalmente para os pais que possuem colocação no mercado. Alguns casais gostariam de ter (mais) filhos, mas não imaginam como arcariam a inatividade profissional. Outros casais estão felizes com o número de filhos na família e gostariam, no entanto, de trabalhar mais. Trata-se de um desafio para o governo, pois, se os pais não conseguem obter o equilíbrio vida/trabalho desejado, seu bem-estar e o desenvolvimento do país diminuem.
As pessoas passam de 10% a 20% do seu tempo em trabalhos não remunerados. A distribuição das tarefas na família ainda é influenciada pelos papéis dos sexos: os homens tendem mais a passar mais horas em trabalhos remunerados, ao passo que as mulheres passam muito mais horas em trabalhos domésticos não remunerados. Os suecos passam 154 minutos por dia cozinhando, limpando ou cuidando dos filhos, maior que a média da OCDE de 141 minutos, porém o tempo ainda é menor em relação às suecas que passam 207 minutos por dia em média realizando trabalhos domésticos.
Outro aspecto importante do equilíbrio vida-trabalho é a quantidade de tempo que as pessoas passam no emprego. Os dados sugerem que as longas horas de trabalho podem prejudicar a saúde, pôr a segurança em risco e aumentar o estresse. Na Suécia, as pessoas trabalham 1.621 horas por ano, menor que a média da OCDE de 1.765 horas. A proporção de colaboradores que trabalham mais de 50 horas por semana não é muito grande nos países da OCDE. Quase 1% dos colaboradores suecos trabalham durante horas muito longas, muito menor que a média da OCDE de 9%. Em geral, os homens passam mais horas em trabalhos remunerados: 2% trabalham durante horas muito longas, enquanto 1% das mulheres o fazem.
Quanto mais as pessoas trabalham, menos tempo têm para outras atividades, tais como lazer ou cuidados pessoais. A quantidade e a qualidade do tempo de lazer são importantes para o bem-estar geral das pessoas e podem trazer benefícios adicionais para a saúde física e mental. Na Suécia, os colaboradores que atuam em tempo integral dedicam 63% do dia em média (ou 15.1 horas) aos cuidados pessoais (alimentação, sono, etc.) e lazer (vida social com amigos e família, hobbies, jogos, uso de computador e televisão, etc.) – um pouco maior que a média da OCDE de 15 horas. As poucas horas em trabalhos remunerados para as mulheres não resultam necessariamente em maior tempo de lazer. Os suecos e as suecas dedicam em torno de 15 horas por dia ao lazer e cuidados pessoais.
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che Equilíbrio vida-trabalho - Suíça mais
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Encontrar o equilíbrio adequado entre o emprego e a vida cotidiana é um desafio para todos os trabalhadores, principalmente para os pais que possuem colocação no mercado. Alguns casais gostariam de ter (mais) filhos, mas não imaginam como arcariam a inatividade profissional. Outros casais estão felizes com o número de filhos na família e gostariam, no entanto, de trabalhar mais. Trata-se de um desafio para o governo, pois, se os pais não conseguem obter o equilíbrio vida/trabalho desejado, seu bem-estar e o desenvolvimento do país diminuem.
Outro aspecto importante do equilíbrio vida-trabalho é a quantidade de tempo que as pessoas passam no emprego. Os dados sugerem que as longas horas de trabalho podem prejudicar a saúde, pôr a segurança em risco e aumentar o estresse. Na Suíça, as pessoas trabalham 1.636 horas por ano, menor que a média da OCDE de 1.765 horas. A proporção de colaboradores que trabalham mais de 50 horas por semana não é muito grande nos países da OCDE.
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tur Equilíbrio vida-trabalho - Turquia mais
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Encontrar o equilíbrio adequado entre o emprego e a vida cotidiana é um desafio para todos os trabalhadores, principalmente para os pais que possuem colocação no mercado. Alguns casais gostariam de ter (mais) filhos, mas não imaginam como arcariam a inatividade profissional. Outros casais estão felizes com o número de filhos na família e gostariam, no entanto, de trabalhar mais. Trata-se de um desafio para o governo, pois, se os pais não conseguem obter o equilíbrio vida/trabalho desejado, seu bem-estar e o desenvolvimento do país diminuem.
As pessoas passam de 10% a 20% do seu tempo em trabalhos não remunerados. A distribuição das tarefas na família ainda é influenciada pelos papéis dos sexos: os homens tendem mais a passar mais horas em trabalhos remunerados, ao passo que as mulheres passam muito mais horas em trabalhos domésticos não remunerados. Os turcos passam 116 minutos por dia cozinhando, limpando ou cuidando dos filhos, menor que a média da OCDE de 141 minutos e menos de 1/3 do tempo usado pelas turcas, que passam 377 minutos por dia em média realizando trabalhos domésticos. É uma das diferenças mais expressivas da OCDE.
Outro aspecto importante do equilíbrio vida-trabalho é a quantidade de tempo que as pessoas passam no emprego. Os dados sugerem que as longas horas de trabalho podem prejudicar a saúde, pôr a segurança em risco e aumentar o estresse. Na Turquia, as pessoas trabalham 1.855 horas por ano, maior que a média da OCDE de 1.765 horas. A proporção de colaboradores que trabalham mais de 50 horas por semana não é muito grande nos países da OCDE. 43%dos colaboradores turcos trabalham durante horas muito longas, a faixa mais expressiva da OCDE em que a média é de 9%. Em geral, os homens passam mais horas em trabalhos remunerados: 47% trabalham durante horas muito longas, enquanto 33% das mulheres o fazem.
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aut Equilíbrio vida-trabalho - Áustria mais
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Encontrar o equilíbrio adequado entre o emprego e a vida cotidiana é um desafio para todos os trabalhadores, principalmente para os pais que possuem colocação no mercado. Alguns casais gostariam de ter (mais) filhos, mas não imaginam como arcariam a inatividade profissional. Outros casais estão felizes com o número de filhos na família e gostariam, no entanto, de trabalhar mais. Trata-se de um desafio para o governo, pois, se os pais não conseguem obter o equilíbrio vida/trabalho desejado, seu bem-estar e o desenvolvimento do país diminuem.
As pessoas passam de 10% a 20% do seu tempo em trabalhos não remunerados. A distribuição das tarefas na família ainda é influenciada pelos papéis dos sexos: os homens tendem mais a assumir longas horas de trabalhos remunerados, ao passo que as mulheres passam mais tempo em trabalhos domésticos não remunerados. Os austríacos passam 135 minutos por dia cozinhando, limpando ou cuidando dos filhos, um pouco maior que a média da OCDE de 141 minutos, porém o tempo é menor em relação às austríacas que passam 269 minutos por dia em média realizando trabalhos domésticos.
Outro aspecto importante do equilíbrio vida-trabalho é a quantidade de tempo que as pessoas passam no emprego. Os dados sugerem que as longas horas de trabalho podem prejudicar a saúde, pôr a segurança em risco e aumentar o estresse. Na Áustria, as pessoas trabalham 1.699 horas por ano, menor que a média da OCDE de 1.765 horas. Por outro lado, outra mensuração importante é saber quantas pessoas trabalham durante horas muito longas. A proporção de colaboradores que trabalham mais de 50 horas por semana não é muito grande nos países da OCDE. Por volta de 9% dos colaboradores austríacos trabalham durante horas muito longas, de acordo com a média da OCDE. Em geral, os homens passam mais horas em trabalhos remunerados: 13% trabalham durante horas muito longas, enquanto 4% das mulheres o fazem.
Quanto mais as pessoas trabalham, menos tempo têm para outras atividades, tais como lazer ou cuidados pessoais. A quantidade e a qualidade do tempo de lazer são importantes para o bem-estar geral das pessoas e podem trazer benefícios adicionais para a saúde física e mental. Na Áustria, os colaboradores que atuam em tempo integral dedicam 60% do dia em média (ou 14.5 horas) aos cuidados pessoais (alimentação, sono, etc.) e lazer (vida social com amigos e família, hobbies, jogos, uso de computador e televisão, etc.) – menor que a média da OCDE de 15 horas. As poucas horas em trabalhos remunerados para as mulheres não resultam necessariamente em maior tempo de lazer. Os austríacos dedicam quase 15 horas por dia ao lazer e cuidados pessoais e, as austríacas, em torno de 14 horas por dia.